O testemunho de tenacidade do sacerdote vem impactando seus paroquianos e as redes sociais
A paróquia confirmou em 11 de agosto que o sacerdote tinha testado positivo e já estava “em tratamento médico sob os cuidados da Igreja”.
No dia seguinte, com a ajuda do oxigênio, ele começou as transmissões via redes sociais para não deixar seus fiéis desassistidos na preparação para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, celebrada no dia 15. De fato, nessa data mariana tão especial, o pe. Miguel celebrou a Missa de Consagração ao Imaculado Coração de Maria, com a participação dos fiéis via Facebook.
O sacerdote declara que “não ia ficar de braços cruzados” durante a pandemia.
E não tem ficado, já que vem mantendo contato com os paroquianos mediante a internet e inspirando cada vez mais pessoas com as celebrações eucarísticas que transmite ao vivo, apesar do esforço e do notável cansaço.
Muitos fiéis, mesmo agradecendo pelo testemunho, têm pedido, porém, que o padre guarde repouso. Ele responde que está tomando os cuidados, mas que celebrar a Missa e transmiti-la às pessoas o faz feliz. O sacerdote de 66 anos, dos quais 38 como padre, acrescenta que tem certeza de que a sua entrega tem um propósito sobrenatural, assim como as orações que recebe dos fiéis e de outros religiosos. Ele também faz questão de se unir à comunidade para rezar com ela o Santo Rosário.
“Confio profundamente no poder da oração e acredito que, graças a isto, posso continuar de pé ao enfrentar a covid-19. É a carícia de Deus no meu coração e a Sua doçura por meio de tantos irmãos orando por mim”.
Vários paroquianos compartilharam testemunhos nas redes sociais, como Ángeles del Carmen Pérez Álvarez:
“Obrigada, Deus de misericórdia, porque permitistes que o padre Miguel, apesar de enfermo, tenha continuado pastoreando as suas ovelhas através das redes sociais. Abençoai-o, Pai Santo, dando-lhe a cura se for da vossa vontade. Amém”.
Em uma Missa recente, o pe. Miguel declarou que, embora lhe custe muito dormir, encontrou a sua missão: orar pelos enfermos e pelos moribundos hospitalizados por causa do coronavírus para que Deus os proteja, como o tem protegido até agora.
Fonte: Aleteia
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