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Nas palavras do Papa
Francisco após o Angelus, o agradecimento pelo cessar-fogo na zona de confim
entre Ucrânia e Rússia teatro desde 2014 de um longo conflito: que se alcance
um efetivo processo de desarmamento e de remoção das minas
Vatican News
Armas em silêncio a partir da meia-noite do dia 27 de julho.
Esta é a notícia que alegrou o Papa e o levou a usar palavras após o Angelus
este domingo ((26/07) pela estabilidade de Donbass, na Ucrânia, onde mais de
13.000 pessoas morreram desde o início, há seis anos, das hostilidades entre
Kiev e as milícias das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Luhansk que
apoiam a independência de Donbass.
Há dois dias, o Grupo de contato Trilateral de Minsk, do qual
participaram representantes da Ucrânia, Rússia e da Organização para Cooperação
e Segurança na Europa (OSCE), anunciou o fim da ação militar.
“Soube que um novo cessar-fogo relativo à área de Donbass foi recentemente
decidido em Minsk pelos membros do Grupo de contato trilateral”, disse
Francisco.
Ao tempo em que agradeço por este sinal de boa vontade que visa
trazer a tão desejada paz de volta àquela região atormentada, rezo para que o
que foi acordado seja finalmente colocado em prática, inclusive através de um
processo eficaz de desarmamento e de remoção das minas.
“Somente assim - concluiu o Papa - será possível reconstruir a
confiança e lançar as bases para uma reconciliação tão necessária e tão esperada
pelo povo.”
Ao anunciar o acordo num relatório, a presidência ucraniana
havia agradecido a seus parceiros internacionais, em particular a França e a
Alemanha. O cessar-fogo deve preparar o caminho para uma nova reunião de
negociação para uma solução definitiva da crise.
Fonte: Vatican News
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