28
DE JUNHO DE 2020
DOMINGO
DA 13ª SEMANA DO
TEMPO
COMUM - Santos Pedro e Paulo, Apóstolos
Cor Verde
1ª. Leitura –
At 12, 1-11
Leitura dos Atos dos Apóstolos 12,1-11
Naqueles dias, 1o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para
torturá-los. 2Mandou matar à espada Tiago, irmão de
João.
3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos. Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. 5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. 6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão. 7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: "Levanta-te depressa!" As correntes caíram-lhe das mãos. 8O anjo continuou: "Coloca o cinto e calça tuas sandálias!" Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: "Põe tua capa e vem comigo!" 9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão. 10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. 11Então Pedro caiu em si e disse: "Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!" Palavra do Senhor.
3E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos. Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha a intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa. 5Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele. 6Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão. 7Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: "Levanta-te depressa!" As correntes caíram-lhe das mãos. 8O anjo continuou: "Coloca o cinto e calça tuas sandálias!" Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: "Põe tua capa e vem comigo!" 9Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão. 10Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou. 11Então Pedro caiu em si e disse: "Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!" Palavra do Senhor.
Reflexão - “quando a Igreja reza continuamente”
Pedro, que era um homem fraco e cheio de defeitos,
mas impulsivo e metido a corajoso, estava agora preso em prisão reforçada e se
submetia às ordens de Herodes. No entanto,
“O portão abriu-se sozinho”, porque “a Igreja rezava continuamente a
Deus por ele”. À ordem do Anjo, abriram-se as portas, desamarraram-se as
correntes fazendo com que ele passasse diante das guardas, livremente. Quando a
Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece e o Seu plano tem continuidade.
Deus tinha um propósito para Pedro a quem Jesus entregara as chaves do reino do
céu na terra. Ele tinha uma missão definida! Assim também acontece conosco.
Somos libertados para realizar a obra que Deus nos entregou. O Senhor não nos
liberta somente para que estejamos livres, soltos, folgados, mas para que
cumpramos bem a nossa missão. Por isso o anjo recomendou a Pedro: “coloca o
cinto e calça tuas sandálias; “põe tua capa e vem comigo”. Colocar o cinto, calçar as sandálias e pôr
a capa significa estar pronto e preparado para enfrentar desafios e
dificuldades, com o apoio, da Palavra, da Oração, da Eucaristia, da devoção à
Maria. Pedro percebeu o poder de Deus, caiu em si, e continuou
firme e confiante a sua caminhada. O Senhor também deseja nos libertar das prisões nas quais estamos
encarcerados (as). Essas prisões são os estados em que vivemos: amedrontados
(as) no pecado, depressivos (as), obcecados (as) pelos valores do mundo. Tudo o
que nos prende e nos sufoca, não nos deixando tempo nem condições de amar e
servir a Deus, se constitui para nós uma prisão. O trabalho muitas vezes nos
aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a liberdade; e assim
também muitas situações da nossa vida.
Por isso, o Senhor manda os seus anjos para abrir o portão que nos
impede de ter comunhão com Ele. São eles, as pessoas que intercedem por nós e,
às vezes, nem sabemos quem sejam. Por isso, há necessidade de que, mesmo sem
que as pessoas nos peçam, nós façamos orações pelos pecadores, porque assim o
mundo todo será beneficiado. – O que
significaria para você, o cinto, a calça e a sandália? – O que você precisa
fazer para atender a voz do Anjo? - Você
já entendeu qual a libertação que Deus quer faz em si? – Você ainda se sente
preso (a) ao pecado? – Você tem o costume de orar pelos pecadores? Você acha que é necessário rezar pelo Papa
e pela Igreja?
Salmo 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)
R.De todos os
temores me livrou o Senhor Deus.
2Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, * seu louvor
estará sempre em minha boca. 3Minha alma se gloria no Senhor;* que ouçam os
humildes e se alegrem! R.
4Comigo engrandecei ao Senhor Deus, * exaltemos todos
juntos o seu nome! 5Todas as vezes que o busquei, ele me
ouviu, * e de todos os temores me livrou. R.
6Contemplai a sua face e alegrai-vos, * e vosso rosto
não se cubra de vergonha! 7Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, * e o
Senhor o libertou de toda angústia. R.
8O anjo do Senhor vem acampar * ao redor dos que o
temem, e os salva. 9Provai e vede quão suave é o Senhor! *
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
Reflexão - A certeza de que o Senhor nos
livra de todos os temores é a nossa motivação para enfrentarmos as
dificuldades. Por isso podemos rezar o salmo 33: “o anjo do Senhor vem
acampar ao redor dos que o temem”. É feliz o homem que tem o
senhor por seu refúgio porque irá sentir a suavidade do Seu amor e não temerá
mal nenhum.
2ª. Leitura –
II Tm 4,6-8.17-18
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a
Timóteo 4,6-8.17-18
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em
sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a
fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da
justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa. 17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele
fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por
todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o
seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém. Palavra do Senhor.
Reflexão – “A nossa recompensa virá do alto.”
Paulo
e Pedro, as duas colunas da Igreja tiveram chamados distintos, porém, há algo
em comum entre eles: ambos viveram a conversão antes de assumirem cada um o seu
papel na Igreja de Jesus Cristo. Paulo era um homem forte, decidido e firme,
porém, cheio de si. No entanto, mesmo assim, ele foi, como Pedro, escolhido por Deus para servir ao Evangelho.
São Paulo não conviveu com Jesus Cristo, contudo foi com o próprio Jesus que
ele apreendeu toda a mensagem evangélica. Nesta carta a Timóteo, o próprio
Paulo faz um relato da missão que ele viveu como coluna da Igreja. Com a
consciência tranquila pelo dever cumprido ele espera do alto a recompensa pela
sua luta. Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade, ele proclama que tudo o
que lhe aconteceu foi porque o Senhor esteve sempre ao seu lado. Assim também
podemos pensar nós todos que vivemos e lutamos pelo Evangelho. A nossa
recompensa virá do alto e não será aqui na terra que teremos a recompensa pelo
nosso trabalho. A certeza do bom combate nos deixará serenos (as) quanto a
nossa vida futura. Um dia, com a graça de Deus, todos nós poderemos também
anunciar: “combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”! O
Senhor também está do nosso lado e nos liberta de todo o mal. É Ele quem nos
ajuda no cumprimento da nossa missão de homens e mulheres a serviço do reino de
Deus aqui na terra. – Você tem certeza
da vitória final? – Você espera receber a coroa de Deus? – Por que você pode
afirmar isto? – Quem lhe garante isso?
Evangelho
– Mt 16, 13-19
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus 16,13-19
Naquele tempo: 13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali
perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do
Homem?" 14Eles responderam: "Alguns dizem que
é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos
profetas". 15Então Jesus lhes perguntou: "E vós,
quem dizeis que eu sou?" 16Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho
do Deus vivo" . 17Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz
es tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". Palavra da Salvação.
19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". Palavra da Salvação.
Reflexão - “as chaves do reino dos céus”
Com o propósito de fazê-los participantes do mistério da Salvação, Jesus
quis dar ciência aos Seus discípulos de quem era Ele, enquanto caminhava com
eles na Sua missão evangelizadora. Por isso, os motivava a que refletissem a
Seu respeito, e lhes inquiria: “E vós
quem dizeis que eu sou?” Ele os provocava a fim de que eles próprios se
situassem e tivessem conhecimento espiritual da Sua verdadeira identidade.
Todos nós precisamos ter convicção da nossa missão aqui na terra, portanto, é
também muito importante ter conhecimento acerca de nós mesmos, e de quem somos
para aqueles (as) com quem nos relacionamos e interagimos. Cada um de nós tem
uma incumbência muito especial aos olhos de Deus. Somos instrumentos Seus na
concretização do Plano de Salvação. E, por isso, a nossa maneira de ser e de
agir, as nossas aptidões naturais vão dando o matiz para que as pessoas nos
ajudem a descobrir a nossa vocação. Cada um de nós é uma missão e, quanto mais
temos consciência de quem somos aos olhos do nosso próximo, mais facilmente
poderemos descobrir o nosso carisma e, consequentemente, a missão que nos foi
destinada por Deus. No entanto, para
que possamos entender a nossa identidade e das pessoas que nos cercam
precisamos entrar em comunhão com o Espírito Santo, que nos convence da verdade
e ilumina a nossa inteligência. Inspirado pelo Espírito Santo Simão foi aquele
que apontou a verdadeira identidade de Jesus. Por isso, o próprio Jesus o
congratulou! Ele soube escutar a
revelação do Pai e proclamar que “Jesus é
o Messias, o Filho do Deus vivo”. E foi aí,
então, que Jesus o conscientizou da sua missão aqui na terra, dando-lhe poder e
autoridade para ser o chefe da Sua Igreja. “Tu
és Pedro”, disse Jesus, mostrando que o seu nome identificava a sua missão
de pedestal da Igreja nascente. Quando entregou a Pedro as chaves
do reino dos céus, Jesus mostrou que o reino dos céus começa aqui na terra, na
Igreja que Ele fundou e que tem autoridade para ligar ou desligar. Somos
felizes na medida em que, como Pedro, também reconhecemos que “Jesus é o Cristo o Filho do Deus vivo”, por
isso está no meio de nós. -
-Você também diante de Deus tem um nome que
designa uma missão muito especial. O
que pode significar? Pergunte ao Espírito Santo!
- Você sabia que tudo o que
você fizer na terra, terá também repercussão no céu?
- Dê a você mesmo (a) um
nome que designe uma virtude, uma qualidade, ou uma maneira de ser.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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