Por Abel Camasca
Josemaria Escrivá e Álvaro del
Portillo rezando / Buscar Deus no trabalho e na vida cotidiana
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jun. 20 / 06:00
am (ACI).- São Josemaria Escrivá aprendeu de seus
pais a devoção ao Anjo da Guarda, que o ajudava tanto, que um dia começou a
chamá-lo de “Relojoeirinho”, por alguns problemas que teve com seu relógio.
São Josemaria, já como sacerdote,
contou que um dia seu relógio de bolso parou e, como estava passando por uma
situação econômica muito difícil, falou com o Senhor. “Sugeri-lhe que o meu
Anjo da Guarda, a quem deu mais talento que a todos os relojoeiros, consertasse
o meu relógio”.
“Pareceu não me ouvir, porque voltei
a mexer e a tocar e retocar no relógio avariado, em vão. Então […], ajoelhei-me
e comecei um Pai Nosso e uma Ave Maria, que acho que não cheguei a terminar,
porque peguei novamente no relógio, toquei nos ponteiros… e começou a andar!
Dei graças ao meu bom Pai”, destacou o Santo.
Assim também com o despertador
descomposto. Era tanta sua confiança em seu Anjo da Guarda que recorria a ele
para que o despertasse na hora prevista pela manhã e seu companheiro celestial
nunca falhou. Por esta razão, chamava-o com carinho de “Relojoeirinho”.
São Josemaria Escrivá sempre ensinou
aos seus filhos que a relação e devoção aos santos Anjos da Guarda estava na
entranha de seu trabalho e que era uma manifestação concreta da missão
sobrenatural da Obra de Deus.
Cabe ressaltar que foi justamente em 2
de outubro de 1928, Festa dos Anjos da Guarda, que São Josemaria Escrivá viu o
que Deus queria dele e fundou o Opus Dei.
Em uma ocasião, o Beato Álvaro del
Portillo relatou que, quando o Santo saudava o Senhor no Sacrário, sempre
agradecia aos anjos ali presentes.
“Quando vou a um dos nossos oratórios
em que há um tabernáculo, digo a Jesus que o amo e invoco a Trindade. Depois
agradeço aos Anjos que guardam o Sacrário e adoram Cristo na Eucaristia”, costumava repetir São Josemaria
Escrivá.
Fonte:
ACI Digital
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