As Pastorais Ambientais do Brasil estão organizando uma série de reflexões, com o objetivo de partir para a ação e definir o cuidado com a Casa Comum. Por isso, elaboraram uma série de rodas de conversa no mês de junho com convidados que refletirão sobre educação ambiental, mudanças climáticas, sustentabilidade e fontes de energia alternativas, serviços ambientais, urbanos e solidários, agroecologia urbana e rural.
O bispo de Campos, no Rio de Janeiro, e referencial da Pastoral da Saúde, dom Roberto Ferrería Paz, comenta que a iniciativa é uma contribuição do regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange o Estado do Rio de Janeiro, em comunhão com a Comissão Episcopal Pastoral Especial para Ecologia Integral e Mineração da CNBB.
De acordo com ele, a proposta é juntamente com os convidados refletir sobre os serviços urbanos, ou seja, a Pastoral Ambiental no meio urbano. “O sudeste é um marco de megacidades, então como fazer a Pastoral Ambiental lá? Que respostas devemos dar com relação ao impacto das mudanças climáticas? E claro, ter presente a Laudato Si’, a querida Amazônia, os sonhos da querida Amazônia”, salienta o bispo.
Ainda segundo dom Ferrería, o foco é fazer com que não haja a desconstrução da legislação ambiental. “O Brasil sempre foi liderança na proteção do meio ambiente, não queremos voltar atrás porque o meio-ambiente para nós é Casa Comum, é vida. Queremos proteger, superar o coronavírus onde está a raiz que é uma falta de relacionamento, de comunhão com a criação, um desrespeito à Casa Comum, por isso vamos refletir, debater, interagir nesses dias”, completou o bispo.
A abertura acontecerá no dia 30 de maio, às 18h, com dom Roberto Ferrería. Já as lives, com as rodas de conversas, acontecerão de 03 a 27 de junho em horários alternados. O encerramento será no dia 28 de junho, com a celebração eucarística presidida por dom Roberto. As inscrições são válidas para todos os dias e podem ser feitas (aqui)!.
“Vamos ouvir todos, nossos irmãos bispos, o povo de Deus para este momento que é de mutirão, de agregar, de pensar juntos. Hoje a Arca de Noé é a própria terra, nós queremos sobreviver juntos e por isso faço o convite a todos!”, exorta dom Roberto.
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