O Papa Francisco acolheu, nesta quarta-feira, 6 de maio, o pedido de renúncia apresentado por dom Antônio Wagner da Silva ao governo pastoral da diocese de Guarapuava (PR). No mesmo ato, o Santo Padre nomeou como bispo titular da mesma diocese dom Amilton Manoel da Silva, atualmente bispo auxiliar na arquidiocese de Curitiba (PR). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou agradecimento a dom Antônio Wagner da Silva. Confira abaixo as biografias e o agradecimento.
Novo bispo da diocese de Guarapuava (PR)
Dom Amilton Manoel da Silva, CP, nasceu em 2 de março de 1963, em Osvaldo Cruz (SP). Estudou Filosofia na Universidade Federal do Paraná em Curitiba (1992-1995) e Teologia no Instituto de Teologia de São Paulo-ITESP (1997-2000). Emitiu a profissão religiosa em janeiro de 1997 como membro da congregação da Paixão de Jesus Cristo (Passionistas) e recebeu a ordenação sacerdotal em 17 de dezembro de 2000.
Dentro de sua congregação, desempenhou inúmeros cargos, como: vigário paroquial, pároco, mestre de noviços, Superior Provincial e membro da secretaria de formação do Conselho Geral. Também foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e pregador de exercícios espirituais.
Foi nomeado bispo titular da diocese de Tusuro (Tunísia) e bispo auxiliar da arquidiocese de Curitiba (PR), pelo Papa Francisco, no dia 7 de junho de 2017, sagrado no dia 19 de agosto de 2017, por dom Antônio José Peruzzo e apresentado como Bispo Auxiliar, no dia 08 de setembro de 2017. Na arquidiocese de Curitiba, foi referencial para as comissões de Liturgia, Comunicação, Missão, Juventude e CRB.
No Regional Sul 2 (CNBB), é secretário dos bispos, desde 2017 e referencial para o Setor Juvenil. Desde 2019, é membro da comissão Pastoral Juvenil da CNBB e, em julho deste mesmo ano, o Papa Francisco o nomeou membro da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Seu lema episcopal, extraído de Gl 6,14, é: Christi in Cruce Gloriari, (Gloriar-se na Cruz de Cristo).
Novo bispo emérito
Com a decisão do Papa, dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, torna-se agora bispo emérito. O procedimento está previsto no Código de Direito Canônico, que define que “ao bispo diocesano que tiver completado 75 anos de idade é solicitado apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, que, ponderando todas as circunstâncias, tomará providências”. Com a aceitação da renúncia pelo Papa, o bispo emérito fica, então, desobrigado das funções concernentes ao governo de sua diocese, mas permanece no exercício de seu ministério durante toda a vida.
Dom Antônio completou 75 anos no dia 25 de março de 2019. Ele nasceu em Luz (MG), em 1944. É o quarto bispo da diocese de Guarapuava (PR). Sua ordenação presbiteral foi em 11 de dezembro de 1971. Foi nomeado, pelo então papa João Paulo II, bispo-coadjutor de Guarapuava no dia 29 de março de 2000. Sua ordenação e posse se deram em 18 de junho do mesmo ano. Em 2 de julho de 2003, assumiu como bispo diocesano na mesma diocese. Adotou como lema episcopal: “Sint Unum”, (Que todos sejam um).
A diocese de Guarapuava foi criada aos 16 de dezembro de 1965 pela bula “Christi Vices”, do Papa Paulo VI, desmembrada das dioceses de Ponta Grossa, Campo Mourão e Toledo. Foi instalada em 26 de junho de 1966.
Agradecimento da CNBB a dom Antônio Wagner da Silva
Brasília-DF, 6 de maio de 2020
Estimado irmão, Antônio Wagner da Silva, saúde e paz!
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta agradecimento a Deus por sua trajetória episcopal, especialmente aos 20 anos dedicados à atuação pastoral, num primeiro momento como bispo-coadjutor de dom Giovani Zerbini e depois como pastor na diocese de Guarapuava (PR), terras das Araucárias.
No mistério da revelação de Deus em sua vida, o Pai confirmou a sua vocação à vida religiosa e ao ministério ordenado quando, ainda muito cedo, no terceiro ano primário, manifestou a convicção de se tornar padre.
São inúmeros os testemunhos e unânimes em afirmar que o senhor, como Pastor, sempre deu prova de ser um sacerdote autêntico, um verdadeiro operário a serviço de Deus e das pessoas, sem distinção de quem quer que fosse ou da situação em que se encontrava. É notável também sua consagração como um religioso à serviço da autêntica comunicação na Igreja e na sociedade.
Somos gratos ao recordar também seu incansável trabalho de acompanhamento pastoral e motivação às cerca de 1.053 Comunidades Eclesiais Missionárias, distribuídas nos decanatos da diocese (Centro, Pinhão, Laranjeiras e Pitanga).
Desejamos que este tempo de emeritude seja um momento de renascimento diante da Igreja à qual continua sendo convidado a sempre servir com sua experiência e sabedoria.
Certos da Ressurreição de Jesus Cristo, que celebramos neste tempo litúrgico, enviamos ao senhor nosso afetuoso abraço e rogamos à Nossa Senhora de Belém, padroeira de Guarapuava, que lhe cubra de bênçãos e proteção.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
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