sábado, 7 de março de 2020

A FESTA DOS 16 ANOS DE VIDA SACERDOTAL DO PADRE SANTINO







Com a Igreja Matriz (Menino Deus) com suas dependências completamente tomadas por fiéis católicos, grande parte por pessoas engajadas em pastorais, a Paróquia São João Eudes celebrou ontem, dia 6 de março, os  16 anos de  ordenação sacerdotal do pároco, padre Santino Sacramento Vitola.

Colombiano, nascido numa família católica, foi ordenado sacerdote em   Bogotá, em 6 de março de 2004. Vindo do Santuário Nossa Senhora Aparecida, na Bahia, dirigido pelos padres eudistas, assumiu   a paróquia em 30 de maio de 2019 .
E, nestes quase 10 meses  à frente da Paróquia, de acordo com o comentarista, “com a proteção do  Cristo Bom Pastor, conduz seu rebanho  no empenho de exercer santamente todas as funções sacerdotais  no Santo Sacrifício  do Altar, no ofício divino,  na administração dos Sacramentos e da Palavra de Deus”, e na condução dos destinos das 5 Capelas.





Na celebração eucarística, padre Santino Sacramento contou com a colaboração dos padres Johnja López, superior local dos padres eudistas; Juan Carlos Giraldo; Mauro Sérgio Martins, dos Arautos do Evangelho e monsenhor Idelfonso Rodrigues; dos seminaristas Marcelo, Diomar, Danilo e João Carlos e dos coroinhas da Paróquia.



Na homilia, o padre Santino agradeceu nominalmente aos padres a sua presença e disse que “para mim é uma alegria muito grande estar hoje aqui como pastor desta comunidade celebrando junto com meus irmãos sacerdotes junto com os seminaristas, ministros e os servidores desta Paróquia, onde o Senhor quis colocar-me para servir”.


Ressaltou o dia 6 de março de 2004, em Bogotá, “não posso me esquecer daquele momento. Não tenho como esquecer tanto amor, tanta bondade, tanta misericórdia”. E acrescentou que hoje, nesta celebração de ação de graças a primeira palavra que surge em minha mente e que sai das profundezas do meu coração é muito obrigado Senhor! Muito obrigado por esse presente maravilhoso. Obrigado por este Ministério Sagrado e Puro.

O padre Santino aproveitou o momento para dizer que tem sido feliz e grato pelo que aconteceu na Congregação de Jesus e Maria, “que abriu as suas portas para receber-me. Mas ele não sabe como aconteceu de muitas caminhadas por estradas escuras e Deus um dia o chamou, mas ele não queria aceitar o chamado, comportando-se como Jonas, mas foi dobrado e veio bater na Cidade do Sol, Fortaleza, procedente de Salvador, na Bahia, para substituir o padre Clériston Mendes na Paróquia São João Eudes, ”que tem o nome do nosso fundador. E essa Comunidade, sem nem me conhecer, num gesto de fé imensa, abriu seus braços para acolher-me como seu filho, como seu irmão e como seu sacerdote”.

Finalizou a sua homilia ressaltando que num dia como o de hoje, longe de minha terra, da minha casa, de minha família de carne, tenho que reconhecer que morro de saudades, lembrando-me dos meus pais, irmãos e amigos e, “inevitavelmente, lembro-me de minha mãe. Há 16 anos ela estava sentada ai, com os paramentos sagrados que eu iria vestir pela primeira vez. Hoje eu sei que ela estaria muito feliz, partilhando comigo esta alegria, de ver as manifestações de carinho. Ela sentada bem ai, olhando para os meus olhos e dizendo-me em segredo que era uma mãe feliz”.

SUPERIOR

O padre Johnja López, superior local, falou em nome da Congregação e dos sacerdotes relatando um fato que ocorreu entre ele e Santino no dia 4 de março de 2004, faltando, portanto, dois dias da ordenação do homenageado, que ele foi ajudá-lo a escrever um  artigo sobre a sua vida e no final, como estava muito longo  tiveram que reduzi-lo. Para Johnja, ele sempre foi um excelente  aluno, excelente atleta e sempre muito dedicado em tudo o que fazia no seminário.

Logo em seguida a paroquiana Noélia Lima, que faz parte do Mesc da Paróquia, aproveitou a ocasião para enaltecer o trabalho que o padre Santino vem realizando em São João Eudes e pediu para que toda a assembleia rezasse por ele. Ele prostrou-se e todos impuseram a mão direita e rezaram por sua vida e seu ministério.

Os discursos foram encerrados com o de    Olga Gerusa, da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – que disse “ser padre é uma dádiva divina, um ministério divino”, como  exclamava São João Maria Vianney. Oh! Como o sacerdote é algo sublime!
As homenagens foram encerradas do lado de fora da capela onde um enorme bolo e refrigerantes foram  servidos aos paroquianos, e no Salão Paroquial,  foi servido um jantar para os sacerdotes, seminaristas, e coordenadores das Capelas e das pastorais.

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