Cidadãos chineses com máscaras
cirúrgicas. Crédito: EWTN Noticias
HONG KONG, 30 Jan. 20 / 08:40 am (ACI).-
A Diocese de Hong Kong publicou uma série de medidas para enfrentar o
coronavírus e pediu aos fiéis que não participem da Missa, inclusive a de domingo, caso apresentem
algum dos sintomas da doença, suspeita de contagio ou se estiveram em algum
lugar afetado pelo vírus.
Segundo Vatican News, o Escritório de Protocolo e a
Comissão de Liturgia da Diocese de Hong Kong publicou em 27 de janeiro novas
pautas para enfrentar a emergência pelo surto do coronavírus, depois de
consultar profissionais médicos e levar em consideração as medidas do governo.
As pautas vão desde a higiene dos
templos e locais paroquiais até a proteção das pessoas e o uso dos objetos
litúrgicos durante as celebrações.
Entre elas está o uso obrigatório de
máscaras cirúrgicas por parte dos sacerdotes, diáconos e fiéis, que deverão
coloca-las antes de entrar nas igrejas.
Estabelece-se ainda que,
temporariamente, não será oferecida água benta na entrada das igrejas. Também
serão retirados os folhetos litúrgicos e de cantos.
Os fiéis deverão receber a Eucaristia na mão e não será dada a
bênção a crianças para evitar o contato físico.
O documento da comissão litúrgica
prevê também pautas detalhadas para visitar e ungir os enfermos e idosos, a
confissão nos confessionários das igrejas e a limitação das atividades
paroquiais.
O Cardeal John Tong Hon,
Administrador Apostólico de Hong Kong, incentivou os fiéis a “fazer todo o
possível, através das orações e das práticas das virtudes da fé, da esperança e
do amor, para se unir ao governo e ao público em geral na luta contra a nova
epidemia viral”.
Os mortos por coronavírus já são de
130 na China, de um total de mais de 5 mil casos diagnosticados.
Por isso, informa a agência Asia News, a chefe do governo de Hong Kong,
Carrie Lam, deu uma coletiva de imprensa em 28 de janeiro, na qual anunciou
novas medidas para conter a crise.
A partir da meia-noite de 30 de
janeiro, os voos partindo da China continental ou indo para lá foram reduzidos
à metade; o mesmo se estabelece para ônibus turísticos nas fronteiras.
As conexões ferroviárias entre Hung
Hom e Guangzhou foram suspensas e os postos de controle de Man Kan To e Sha Tau
Kok foram fechados.
Outra medida é o controle do estado
de saúde e da temperatura dos passageiros que partem do aeroporto e outros
terminais de transporte, uma medida já aplicada na China continental.
A crise na China coincidiu com as
celebrações do Ano Novo Lunar, quando milhões de pessoas viajam para visitar
parentes e amigos, o que aumentou a possibilidade de contágio do coronavírus.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia
Zimbrão.
Fonte: ACI Digital
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