Inaugura-se
neste domingo, (19/01) as comemorações jubilares pelo nascimento de Chiara
Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares. Em 2015, foi iniciada sua Causa
de Canonização, atualmente em fase diocesana
Cidade do Vaticano
O Movimento dos Focolares inaugura,
oficialmente, neste domingo (19/01), as comemorações jubilares pelo nascimento
de Chiara Lubich, fundadora do Movimento “Obra de Maria”.
Desta forma, durante todo este ano,
as comunidades dos Focolares, espalhadas pelos cinco Continentes, recordarão a
figura de sua fundadora, líder religiosa e civil, por meio de eventos,
exposições culturais, lançamentos de livros.
Muitas iniciativas já tiveram início,
como a Exposição Internacional sobre a vida de Chiara, em Trento, sua cidade
natal, promovida pelo Museu Histórico Trentino, em colaboração com o Centro
Chiara Lubich.
Exposição internacional
A exposição apresenta uma versão
itinerante do Movimento em algumas das principais cidades do mundo: São Paulo,
Seul, Nova York, Cidade do México, Nairobi, Jerusalém, Mumbai, Sidney.
Os visitantes poderão conhecer de
perto a história e as origens de Chiara Lubich, a ação do seu Movimento no
mundo, o pensamento da fundadora, o carisma de Unidade e Fraternidade do
Movimento “Obra de Maria” em diversos âmbitos: político, econômico,
psicológico, Mediático, artístico, educacional e os diversos Prêmios
internacionais atribuídos à fundadora d Movimento dos Focolares.
Assim, com um comunicado oficial,
datado de 7 de dezembro de 2018, por ocasião dos 75 anos de consagração religiosa
de Chiara Lubich, a Presidente do Movimento, Maria Voce, anunciou os 100 anos
de nascimento da sua fundadora, durante todo este ano de 2020.
Biografia
A fundadora do Movimento dos
Focolares, Chiara Lubich, nasceu em 22 de janeiro de 1920, em Trento, norte da
Itália, mas foi batizada com o nome de Silvia.
Em 1943, atraída pela escolha de vida
radical de Santa Clara de Assis, tornou-se Terciária Franciscana. Em 7 de
dezembro, doou-se para sempre a Deus mediante o voto de castidade. No ano
seguinte, após um violento bombardeio durante a guerra, sua família teve que
fugir de Trento, mas Chiara decidiu permanecer. Com suas primeiras
companheiras, dividiu um apartamento, na praça dos Capuchinhos, onde nasceu o
Movimento dos Focolares.
Desde então, começou a aumentar o
número de suas companheiras e companheiros. Por isso, durante o verão, começou
a reuni-los, entre as montanhas das Dolomitas, dando origem assim às famosas
“Mariápolis”, cujo nome significa “cidade de Maria”.
A partir de 1961, Chiara começou a
compartilhar a sua vida comunitária com outras pessoas, queriam conhecer a
espiritualidade evangélica. Um ano depois, o Papa João XXIII aprovou o
Movimento, que recebeu o nome de “Obra de Maria”.
Movimento dos Focolares
Chiara Lubich fundou assim o Movimento
dos Focolares, difundido em 182 países, cujo carisma é a espiritualidade da
unidade, com o objetivo de atuar, concretamente, contribuir para a atuação da
oração de Jesus: “Para que todos sejam uma coisa só”.
Desta forma, Chiara Lubich se tornou
uma figura carismática, conhecida pela sua incansável obra em favor da
comunhão, da fraternidade e da paz entre as várias Igrejas diferentes, entre os
fiéis de outras confissões religiosas. Assim, a espiritualidade dos Focolares
tornou-se um estilo de vida novo em nível civil, econômico e político.
Chiara Lubich recebeu inúmeros
títulos e condecorações, nacionais e internacionais; manteve uma profunda
amizade com diversos Papas, autoridades e líderes religiosos, políticos e
civis.
Após uma longa enfermidade, a
fundadora do Movimento dos Focolares faleceu em 14 de março de 1908, na sua
residência em Rocca di Papa, nas proximidades de Roma.
Devido
à sua imensa herança espiritual, em 2015, foi iniciada sua Causa de
Canonização, atualmente em fase diocesana.
Fonte:
Vatican News
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