A
Audiência Geral desta quarta-feira (22), no Vaticano, reuniu, como sempre,
vários grupos provenientes do Brasil especialmente para o ver e ouvir a
catequese do Papa Francisco. Na delegação do Paraná estava um jovem seminarista
de Cambira que afirmou: “pude me sentir tão próximo como jamais me senti de
toda a Igreja, de toda a minha religiosidade”.
Andressa
Collet – Cidade do Vaticano
As
bandeiras do Brasil povoaram vários ângulos da Sala Paulo VI durante a
Audiência Geral desta quarta-feira (22). Entre os vários grupos de brasileiros
estava uma pequena delegação da cidade de Cambira, no Paraná. A empresária
Dayane Corsini, pela segunda vez em Roma para ver o Papa, deu seu testemunho:
“A
emoção é muito grande de poder estar perto do Papa. Só tenho a agradecer a Deus
por essa oportunidade. Eu fico sempre emocionada por estar aqui... Se todas às
vezes que eu vier a Roma, puder vier à audiência, eu virei para vê-lo.”
A
hospitalidade ecumênica
Os grupos de fiéis participam, inclusive, para ouvir as
catequeses do Papa. Nesta quarta-feira, em especial, Francisco deu destaque ao
tema da hospitalidade da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que termina
no próximo sábado, dia 25. No Brasil é celebrada entre a Ascensão e
Pentecostes.
O Papa afirmou que a hospitalidade é uma virtude ecumênica e o
testemunho de uma “humanidade rara”, já que é manifestada por gestos de carinho
que são o “amor de Deus em atos concretos de bondade”:
“A
hospitalidade ecumênica exige disposição para ouvir os outros, prestando
atenção em suas histórias pessoais de fé e na história de sua comunidade,
comunidade de fé com outra tradição diferente da nossa.”
Perto
da Igreja como nunca
O seminarista brasileiro de 18 anos, Bruno de Lima Marezi, de
Cambira, Paraná, também participou da Audiência Geral desta manhã com o Papa,
testemunhando as palavras sobre a hospitalidade. Ele está no primeiro ano de
Filosofia do Seminário Maior São João Maria Vianney, de Apucarana/PR.
Um momento inesquecível para Bruno que viu o Papa pela primeira
vez e conseguiu tocar no Pontífice:
“O
Sumo Pontífice é o maior símbolo de unidade com a Igreja. Então, ele não
representa só uma pessoa, mas ele representa o corpo místico de Cristo e a
união com ele. Eu pude me sentir tão próximo como jamais me senti de toda a
Igreja, de toda a minha religiosidade. Um momento que vou guardar no coração
para que eu possa levar para o meu futuro sacerdócio.”
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