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Papa Francisco celebrou na tarde desta quinta-feira, na Basílica de São Pedro a
Santa Missa por ocasião da festa de Nossa Senhora de Guadalupe. “Trata-se de
uma festa muito amada pelo Papa Francisco e particularmente evocativa para os
latino-americanos”. Concelebraram com o Santo Padre entre outros, o cardeal
Marc Ouellet.
Silvonei José - Cidade do Vaticano
Maria: mulher, mãe e mestiça. O Papa
Francisco, celebrando a Santa Missa no final da tarde desta quinta-feira na
Basílica Vaticana pela padroeira da América Latina na Festa Litúrgica de Nossa
Senhora de Guadalupe fez uma reflexão sobre a figura de Maria.
Maria, disse em sua homilia em
espanhol, sem texto, é "mulher", "mãe" e
"mestiça". Ela se mestiçou para ser uma só com a humanidade, Maria
mãe que consegue fazer esta mestiçagem com Deus, verdadeiro Deus e verdadeiro
homem."
Francisco adverte: "Quando nos
contam histórias, não devemos nos perder atrás de bobagens, Maria é mãe, mãe do
seu Filho e da Santa Mãe Igreja hierárquica, e é mestiça, mulher dos nossos
povos que tornou mestiço também Deus”.
Falando sobre a mulher na Igreja
disse que ela não é apenas uma questão de função. É preciso ir mais longe,
não parar “no meio da estrada" com os títulos.
"Maria é a nossa mãe, a mãe dos
nossos povos, a mãe de todos nós. Ela é a mãe da Igreja, e é mãe do nosso
coração. Alguns Padres dizem que o que se diz de Maria também se pode dizer da
nossa alma porque a Igreja é feminina e a nossa alma tem a capacidade de
receber a graça de Deus".
"Os padres da Igreja - recordou
Francisco - viram-na feminina". Daí a advertência do Papa: "Quando
procuramos o papel da mulher na Igreja podemos seguir o caminho da
funcionalidade mas isso só nos levaria à metade da estrada. A mulher na Igreja
vai além, com este princípio mariano que “maternaliza” a Igreja e a transforma
na Santa Mãe Igreja. Maria mulher, Maria mãe, sem outro título essencial”.
Fonte:
Vatican News

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