"Pensemos
nesta parábola que o Senhor nos dá hoje. O que eu prefiro? Aceitar sempre o
convite do Senhor ou fechar-me em minhas próprias coisas, em minhas
pequenezas?", perguntou o Papa Francisco ao celebrar a missa na Casa Santa
Marta.
Adriana Masotti – Cidade do Vaticano
O Papa Francisco celebrou a missa na
manhã desta terça-feira (05/11) na capela da Casa Santa Marta.
O Pontífice comentou o Evangelho de
hoje, em que o evangelista Lucas narra o desejo de um homem de dar uma grande
festa, mas os convidados, com várias desculpas, não aceitam o seu convite.
Então manda os servos a convidar os pobres e os aleijados para encherem a casa
e saborearem o banquete.
Para
Francisco, esta narração pode ser um resumo da história da salvação e também a
descrição de inúmeros cristãos. Ele explica que “o jantar, a festa, é imagem do
céu, da eternidade com o Senhor”. Em uma festa, afirmou, não se sabe quem
estará lá, se conhecem pessoas novas, se encontram também pessoas que não
gostaria de encontrar, mas o clima da festa é a alegria e a gratuidade. Porque
uma verdadeira festa deve ser gratuita, disse o Papa. “E o nosso Deus nos
convida sempre, não nos faz pagar o ingresso. Nas verdadeiras festas, não se
paga a entrada: paga o dono, quem convida”.
Mas existem pessoas
que, mesmo diante da gratuidade, colocam seus interesses em primeiro lugar:
Diante daquela
gratuidade, daquela universalidade da festa, há aquela atitude que fecha o
coração: “Eu não vou. Prefiro ficar sozinho, com as pessoas de quem eu gosto,
fechado”. E isto é o pecado; o pecado do povo de Israel, o pecado de todos nós.
O fechamento. “Não, para mim é mais importante isto do que aquilo. Não, o meu”.
Sempre o meu.
Esta
rejeição, prosseguiu Francisco, é também desprezo por quem convida, é dizer ao
Senhor: “Não me perturbe com a tua festa”. É fechar-se “àquilo que o Senhor nos
oferece: a alegria do encontro com Ele”.
E no caminho da
vida, muitas vezes estaremos diante desta escolha, desta opção: ou a gratuidade
do Senhor, estar com Ele, se encontrar com o Senhor ou fechar-me nas minhas
coisas, no meu interesse. Por isso, o Senhor, falando de um dos fechamentos,
dizia que é muito difícil que um rico entre no reino dos céus. Mas existem
ricos bons, santos, que não são apegados à riqueza. Mas a maioria é apegada à
riqueza, fechados. E por isso não podem entender o que é a festa. Mas têm a
certeza das coisas que podem tocar.
A reação
do Senhor diante da nossa recusa é decisiva: Ele quer que todas as pessoas
sejam chamadas à festa, conduzidas, mesmo forçadas, más e boas. "Todos
estão convidados. Todos, ninguém pode dizer: "Eu sou mau, não
posso...". Não. O Senhor, porque você é mau, “espero especialmente
você".
O Papa recordou a atitude do pai com o filho pródigo que retorna a casa: o filho tinha começado um discurso, mas ele não o deixa falar e o abraça. "O Senhor - disse - é assim. É a gratuidade". Referindo-se então à Primeira Leitura, onde o apóstolo Paulo adverte contra a hipocrisia, o Papa Francisco afirmou que diante dos judeus que recusavam Jesus porque se acreditavam justos, o Senhor disse: "Mas eu vos digo que as prostitutas e os publicanos vos precederão no reino dos céus". O Senhor, continua o Papa, ama os mais desprezados, mas nos chama. Mas quando nos fechamos, ele se afasta e se irrita, como diz o Evangelho que acabamos de ler. E concluiu:
Pensemos nesta parábola que o Senhor nos dá hoje. Como vai a nossa vida? O que eu prefiro? Aceitar sempre o convite do Senhor ou fechar-me em minhas próprias coisas, em minhas pequenezas? Peçamos ao Senhor a graça de aceitar sempre ir à Sua festa, que é gratuita.
O Papa recordou a atitude do pai com o filho pródigo que retorna a casa: o filho tinha começado um discurso, mas ele não o deixa falar e o abraça. "O Senhor - disse - é assim. É a gratuidade". Referindo-se então à Primeira Leitura, onde o apóstolo Paulo adverte contra a hipocrisia, o Papa Francisco afirmou que diante dos judeus que recusavam Jesus porque se acreditavam justos, o Senhor disse: "Mas eu vos digo que as prostitutas e os publicanos vos precederão no reino dos céus". O Senhor, continua o Papa, ama os mais desprezados, mas nos chama. Mas quando nos fechamos, ele se afasta e se irrita, como diz o Evangelho que acabamos de ler. E concluiu:
Pensemos nesta parábola que o Senhor nos dá hoje. Como vai a nossa vida? O que eu prefiro? Aceitar sempre o convite do Senhor ou fechar-me em minhas próprias coisas, em minhas pequenezas? Peçamos ao Senhor a graça de aceitar sempre ir à Sua festa, que é gratuita.
Fonte: Vatican News
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