sábado, 30 de novembro de 2019

PAPA SOBRE MATRIMÔNIO: SACRAMENTO QUE NÃO SE IMPROVISA, É PRECISO DE PREPARAÇÃO DOS NOIVOS




Francisco recebeu neste sábado (30), 400 participantes de um curso de formação para a tutela do matrimônio e o cuidado pastoral dos casais feridos, organizado pelo Tribunal Apostólico da Rota Romana. Ao falar que a Igreja é uma "comunidade de famílias", abordou a importância da preparação da matrimônio ainda quando noivos e como discípulos missionários, testemunhas do Evangelho na vida familiar, social e no trabalho.
Andressa Collet - Cidade do Vaticano
Na primeira audiência deste sábado (3), o Papa Francisco recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, 400 participantes de um curso de formação para a tutela do matrimônio e o cuidado pastoral dos casais feridos, organizado pelo Tribunal Apostólico da Rota Romana. As aulas foram realizadas em Roma durante cinco dias e reuniram párocos, diáconos permanentes, casais e agentes da Pastoral da Família.
No discurso, o Pontífice lembrou que o encontro no Vaticano marcou o término do curso de formação, com “conteúdos teológicos e processos canônicos importantes para os casais e para a vida da Igreja hoje”, além de direcionar para temáticas “cruciais”. Sobretudo, o cuidado pastoral dos casais feridos, disse o Papa, que não pode ser tratado com uma abordagem “burocrática, quase mecânica”, é preciso entrar na vida das pessoas, “que sofrem e que têm sede de serenidade”.

Igreja busque a verdade do amor dos casais

Francisco então descreveu as feridas do matrimônio vividas atualmente, que podem inclusive sangrar muito, e provêm de várias causas psicológicas, físicas, ambientais e culturais, além de serem provocadas “pelo fechamento do coração humano ao amor”. A Igreja “jamais vai conseguir ignorá-las, virando o rosto para o outro lado”, acrescentou o Pontífice, precisa “buscar sempre e somente o bem das pessoas feridas e a verdade do amor delas”.
“ É por isso que a Igreja, quando encontra essas realidades de casais feridos, antes de tudo chora e sofre com eles; se aproxima com o óleo da consolação para aliviar e curar; ela quer carregar para si a dor que encontra. E se, então, se esforça para ser imparcial e se propõe em buscar a verdade de um matrimônio destruído, a Igreja não é jamais estranha, nem humanamente, nem espiritualmente àqueles que sofrem. Não consegue nunca ser impessoal ou fria diante a essas tristes e tribuladas histórias de vida. ”
O Papa então exortou agentes, juízes, testemunhas e partes envolvidas de cada causa eclesiástica que enfrentam um matrimônio ferido que confiem, antes de tudo, no Espírito Santo: “guiados por ele, podem escutar com critério justo”, sabendo examinar, discernir e julgar. O matrimônio cristão, lembrou Francisco, deve ser vivido num caminho de fé, como “colunas da Igreja doméstica”.
“ Mesmo que o matrimônio possa preencher os cônjuges cristãos de alegria e de plenitude humana e espiritual, eles não devem jamais esquecer que são chamados, como pessoas e como casais, a caminhar sempre na fé, a caminhar na Igreja e com a Igreja, a caminhar na vida da santidade. ”

O matrimônio não se improvisa

Desse caminho no Espírito que nasce “aquele precioso e indispensável ministério dos casais na Igreja”, tão necessário hoje nas comunidades paroquias e diocesanas. Esse ministério tem origem no Sacramento, enalteceu o Papa, “uma conquista apostólica e missionária” que precisa ser nutrida pelos noivos através “da oração, com a Eucaristia e a Reconciliação, com a bondade sincera de um com o outro, com a dedicação aos irmãos que encontram”.
“ Esse Sacramento não se improvisa. É necessário se preparar já como noivos. Não é suficiente que os noivos cristãos se preparem a serem marido e mulher com uma boa integração psicológica, afetiva, de relacionamento e projetos, que também é necessária para a estabilidade da sua futura união. Eles devem inclusive nutrir e intensificar progressivamente neles próprios aquela chamada específica para se moldar como marido e mulher cristãos. Isso significa cultura, dentro da vocação cristão, a vocação particular para serem discípulos missionários como casais, testemunhas do Evangelho na vida familiar, de trabalho, social, lá onde o Senhor os chama. ”

A renovação da comunidade de famílias

A Igreja, na sua estrutura paroquial, finalizou o Papa, “é concretamente uma comunidade de famílias”.
“ É o Espírito Santo que trabalha nessa sinergia, e, assim, o Espírito Santo é invocado, também para esse processo apostólico, que não é fácil, mas não é impossível. Encorajo os Pastores, bispos e sacerdotes a promover, sustentar e acompanhar esse processo para que a Igreja se renove se transformando sempre mais numa rede de cobertura de comunidades de famílias, testemunhas e missionárias do Evangelho. ”
Na primeira audiência deste sábado (3), o Papa Francisco recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, 400 participantes de um curso de formação para a tutela do matrimônio e o cuidado pastoral dos casais feridos, organizado pelo Tribunal Apostólico da Rota Romana. As aulas foram realizadas em Roma durante cinco dias e reuniram párocos, diáconos permanentes, casais e agentes da Pastoral da Família.
No discurso, o Pontífice lembrou que o encontro no Vaticano marcou o término do curso de formação, com “conteúdos teológicos e processos canônicos importantes para os casais e para a vida da Igreja hoje”, além de direcionar para temáticas “cruciais”. Sobretudo, o cuidado pastoral dos casais feridos, disse o Papa, que não pode ser tratado com uma abordagem “burocrática, quase mecânica”, é preciso entrar na vida das pessoas, “que sofrem e que têm sede de serenidade”.

Igreja busque a verdade do amor dos casais

Francisco então descreveu as feridas do matrimônio vividas atualmente, que podem inclusive sangrar muito, e provêm de várias causas psicológicas, físicas, ambientais e culturais, além de serem provocadas “pelo fechamento do coração humano ao amor”. A Igreja “jamais vai conseguir ignorá-las, virando o rosto para o outro lado”, acrescentou o Pontífice, precisa “buscar sempre e somente o bem das pessoas feridas e a verdade do amor delas”.
“ É por isso que a Igreja, quando encontra essas realidades de casais feridos, antes de tudo chora e sofre com eles; se aproxima com o óleo da consolação para aliviar e curar; ela quer carregar para si a dor que encontra. E se, então, se esforça para ser imparcial e se propõe em buscar a verdade de um matrimônio destruído, a Igreja não é jamais estranha, nem humanamente, nem espiritualmente àqueles que sofrem. Não consegue nunca ser impessoal ou fria diante a essas tristes e tribuladas histórias de vida. ”
O Papa então exortou agentes, juízes, testemunhas e partes envolvidas de cada causa eclesiástica que enfrentam um matrimônio ferido que confiem, antes de tudo, no Espírito Santo: “guiados por ele, podem escutar com critério justo”, sabendo examinar, discernir e julgar. O matrimônio cristão, lembrou Francisco, deve ser vivido num caminho de fé, como “colunas da Igreja doméstica”.
“ Mesmo que o matrimônio possa preencher os cônjuges cristãos de alegria e de plenitude humana e espiritual, eles não devem jamais esquecer que são chamados, como pessoas e como casais, a caminhar sempre na fé, a caminhar na Igreja e com a Igreja, a caminhar na vida da santidade. ”

O matrimônio não se improvisa

Desse caminho no Espírito que nasce “aquele precioso e indispensável ministério dos casais na Igreja”, tão necessário hoje nas comunidades paroquias e diocesanas. Esse ministério tem origem no Sacramento, enalteceu o Papa, “uma conquista apostólica e missionária” que precisa ser nutrida pelos noivos através “da oração, com a Eucaristia e a Reconciliação, com a bondade sincera de um com o outro, com a dedicação aos irmãos que encontram”.
“ Esse Sacramento não se improvisa. É necessário se preparar já como noivos. Não é suficiente que os noivos cristãos se preparem a serem marido e mulher com uma boa integração psicológica, afetiva, de relacionamento e projetos, que também é necessária para a estabilidade da sua futura união. Eles devem inclusive nutrir e intensificar progressivamente neles próprios aquela chamada específica para se moldar como marido e mulher cristãos. Isso significa cultura, dentro da vocação cristão, a vocação particular para serem discípulos missionários como casais, testemunhas do Evangelho na vida familiar, de trabalho, social, lá onde o Senhor os chama. ”

A renovação da comunidade de famílias

A Igreja, na sua estrutura paroquial, finalizou o Papa, “é concretamente uma comunidade de famílias”.
“ É o Espírito Santo que trabalha nessa sinergia, e, assim, o Espírito Santo é invocado, também para esse processo apostólico, que não é fácil, mas não é impossível. Encorajo os Pastores, bispos e sacerdotes a promover, sustentar e acompanhar esse processo para que a Igreja se renove se transformando sempre mais numa rede de cobertura de comunidades de famílias, testemunhas e missionárias do Evangelho. ”

Fonte: Vatican News

AMANHÃ, CARREATA PARA DIVULGAR A FESTA EM HOMENAGEM A SANTA LUZIA


Para divulgar os festejos em homenagem a Santa Luzia, na sua capela que pertence à Paróquia São João Eudes, os organizadores programaram para amanhã, a partir das 9 horas, uma carreata que está com o seu início marcado para a Rua Antônio Rocha, 555, no bairro Jardim das Oliveiras.

CATÓLICA DE FORTALEZA SERÁ HOMENAGEADA PELA CÂMARA MUNICIPAL





A Faculdade Católica de Fortaleza convida para Sessão Solene da Câmara Municipal Fortalezense por ocasião dos 155 anos de Ensino Superior no Estado do Ceará. O evento acontecerá no dia 4 de dezembro, às 19h30min, na sede da Faculdade, localizada na Rua Tenente Benévolo, 201, Centro. Informações: (85) 3453-2150.


EVANGELHO DO DIA


Mateus 4,18-22


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22

18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou.  22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai,e o seguiram. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE


30 DE NOVEMBRO DE 2019

SÁBADO – SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

FESTA


Cor: Vermelho

1ª Leitura - Rm 10,9-18


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 10,9-18

Irmãos: 9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor
e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos,
serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça
e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação.
11Pois a Escritura diz: "Todo aquele que nele crer não ficará confundido". 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele?
E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam o bem". 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz: "Senhor, quem acreditou em nossa pregação?" 17Logo, a fé vem da pregação
e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto:
Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram,
pois "a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo".
Palavra do Senhor.

Reflexão – “com a boca e com o coração”

São Paulo nos assegura que todo aquele (a) que declarar com os lábios, aceitar no coração e testemunhar com a vida, que Jesus Cristo é o seu Senhor, será salvo. Portanto, a fé na ressurreição de Jesus Cristo é a condição para a nossa salvação e não importa a qual raça pertencemos nem tampouco qual a religião que professemos. Em todos os momentos e em qualquer situação que nos encontremos teremos a garantia da proteção do Senhor que é “generoso para com todos os que o invocam”. Para que sejamos salvos temos que crer e invocar o nome do Senhor e espalhar esta verdade por toda a terra.  A salvação de Jesus percorre o mundo por meio do testemunho de homens e mulheres que tiveram uma experiência com Ele. Acreditar, confiar e depender de Jesus faz parte do alicerce da fé e a Salvação é o próprio Jesus agindo na nossa vida, tomando conta de nós e regendo os nossos passos. Apesar de conhecermos esta verdade, muitas pessoas ainda permanecem “surdas” porque nós ainda permanecemos “mudo”.  A fé vem da pregação, por isso, somos também enviados ao mundo para anunciar a boa nova e, mesmo que não deem ouvidos à nossa pregação, mesmo que, às vezes, tenhamos a impressão de que o nosso esforço não está valendo a pena por causa das dificuldades, as palavra do profeta nos alentam: “Quão belos são os pés dos que anunciam o bem”.  – Como você tem anunciado ao mundo a sua experiência com Jesus Cristo? – Você tem demonstrado que tem fé em Jesus Cristo? – Você tem uma vida coerente com a sua condição de filho (a) de Deus? – Aonde você precisará ir para dar testemunho disso? 

Salmo - Sl 18(19A),2-3.4-5 (R. 5a)

R. Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
2Os céus proclamam a glória do Senhor, *
e o firmamento, a obra de suas mãos;
3o dia ao dia transmite esta mensagem, *
a noite à noite publica esta notícia. R.

4Não são discursos nem frases ou palavras, *
nem são vozes que possam ser ouvidas;
5seu som ressoa e se espalha em toda a terra, *
chega aos confins do universo a sua voz. R.

Reflexão - A ação poderosa do Senhor se faz notar pelas obras que nós contemplamos. Tudo nos fala de Deus, os céus, o firmamento, o dia e a noite. A obra de Deus se manifesta em tudo o que nós vemos, tocamos e sentimos. Assim também as nossas ações falam mais do que os nossos discursos. O bem que fazemos em Nome de Deus soa firme no coração do mundo e, enquanto mais nós nos elevamos o mundo também se eleva por causa de nós  A nossa própria existência já é uma prova do poder de Deus e, nem precisamos de frases nem palavras bonitas para fazer ressoar nos confins da terra, a Palavra de Deus.

 

Evangelho - Mt 4,18-22


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22

18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou.  22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai,e o seguiram. Palavra da Salvação.

Reflexão – “os primeiros discípulos eram irmãos”

Os primeiros apóstolos, Simão e André, Tiago e João eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Estas particularidades servem hoje de pano de fundo para a nossa reflexão. Percebemos, então, que eles tinham uma profissão, tinham uma história, viviam entre a família, no entanto, ao chamado de Jesus, “imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!” Hoje também Jesus deseja atrair para si as nossas famílias com as quais convivemos. Nós também temos uma história, temos os nossos problemas, e, por isso mesmo, precisamos ser fortalecidos espiritualmente para dar testemunho ao mundo de que seguir a Jesus é a condição primeira para que possamos cumprir com o desígnio de Deus para nossa vida em família. O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa existência não devem ser impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos. Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa atender o chamado de Jesus que tem a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, tem a primazia nas nossas eleições. Jesus nos convoca a ser “pescadores de homens”, no meio da nossa família por meio do nosso testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e intransferível, por isso, é necessário, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família ou os bens. Mesmo que sejamos muito ocupados (as), Jesus nos chama, pois os seus escolhidos são justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Jesus deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para segui-Lo, vivendo a Lei do Seu Amor.

 – Você também foi chamado (a) por Jesus? 
– Quando foi que Jesus o (a) convocou? Você lembra? 
– Você já disse sim a Jesus no serviço do reino ou ainda está dando desculpas esfarrapadas? 
– Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!

Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho



SANTO DO DIA - SANTO ANDRÉ APÓSTOLO

Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.
Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o “protocleto”, ou seja, o primeiro chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”
Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”
Santo André Apóstolo, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Nova Notícias

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

PASTORAL DO DIZIMO DA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA PROMOVE ENCONTRO DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO



No dia 1º de dezembro de 2019, das 8 às 12 horas, na paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração, no bairro Aerolândia, acontecerá encontro de avaliação e planejamento da Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Fortaleza.
O objetivo é “festejar as muitas realizações e conquistas e olhar os desafios para planejar ações no sentido de ajudar na organização e no funcionamento da Pastoral.
O tema escolhido para o encontro foi: “Dízimo – vivendo o testemunho da partilha na Comunidade Eclesial Missionária.” Dom Júlio César, bispo auxiliar será o responsável para conduzir a reflexão do tema;


REGIÃO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO REALIZA INVESTIDURA DE MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA SAGRADA COMUNHÃO



A Região Episcopal Nossa Senhora da Conceição realizará a investidura de 200 Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (Mesc), no domingo, 1º de dezembro, às 10 horas, na Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, Aerolândia, (Rua Capitão Uruguai, 300). A Eucaristia será presidida pelo bispo auxiliar de Fortaleza, dom Valdemir dos Santos. 

Informações: (85) 99172-6807, Cláudia.


TRADICIONAL MERCADO DE NATAL É UMA DAS ATRAÇÕES DESTE FIM DE SEMANA DO CEARÁ NATAL DE LUZ 2019



Feira de economia criativa funcionará às sextas, sábados e domingos até 22 de dezembro com 30 estandes de produtos e gastronomia, além de apresentações artísticas

Na Praça do Ferreira, local tradicional das ações do Ceará Natal de Luz, o público poderá conferir a partir de hoje (29) o Mercado de Natal. Esse formato de feira une a magia da decoração natalina, iluminação e música com a gastronomia e um espaço para comercialização de produtos e artesanato em um só lugar. Além de presenciar a apresentação das crianças do Coral da Luz, às 18h, o público poderá visitar a Casa do Papai Noel e ainda permanecer na praça com a família e amigos aproveitando a feirinha com 30 estandes e shows de artistas locais. Toda a programação tem início às 16h30 e se encerra às 20h30, de sexta-feira a domingo, e nos fins de semana seguintes, até o dia 22 de dezembro.

Para o diretor do evento e presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, esse formato de feira, agregado às programações culturais do Natal, favorece que o fortalezense se divirta com a família, vivenciando uma experiência completa do clima de paz natalino. “O Mercado de Natal chegou para dar uma dinâmica diferente ao Centro da cidade nos finais de semana, impulsionando a economia criativa, modalidade que tem crescido exponencialmente nos últimos anos”, explica.

Segundo o mapeamento sobre a Indústria Criativa no Brasil, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2015, foram gerados R$ 165,6 bilhões para o país a partir desse segmento, com participação do PIB criativo no PIB brasileiro de 2,64%. No Ceará, a pesquisa apresenta que o setor gerou R$ 2,3 bilhões, sendo 1,6% de tudo que foi produzido no Estado. Ficando assim como o terceiro maior PIB criativo do Nordeste e o décimo do país.

Além de gerar oportunidade de negócios, o Mercado de Natal traz para os fortalezenses uma opção de lazer acessível toda sexta-feira, sábados e domingo. De hoje (29) até domingo (1º), 14 estandes de produtos como joias de prata, objetos bordados a mão, macramê, redes, plantas medicinais, calçados e bolsas artesanais. Além disso, terá também 16 estandes de gastronomia, com lanches saudáveis, geleias caseiras, bolos e doces dos mais variados sabores da nossa terra que o público poderá saborear enquanto aproveita as apresentações artísticas.

História
De acordo com os historiadores, desde a Idade Média, os europeus comemoram o Natal em animados mercados de rua. O mais antigo que se tem notícia, o Krippenmarkt, de Viena, começou em 1298. Ao longo dos séculos XIV e XV, os Mercados de Natal se espalharam pela Alemanha, Suíça e região da Alsácia. Não à toa, os mercados mais visitados ainda ficam nessas áreas. Apesar das semelhanças, por exemplo, acontecem a céu aberto, cada um tem como característica a celebração da cultura local. Por isso, aqui em Fortaleza, o bazar natalino terá a cara do Ceará com o artesanato local e o tema artístico desta edição do Ceará Natal de Luz, o Mestre Espedito Seleiro.

Parceiros
O Ceará Natal de Luz é realizado pela CDL Fortaleza e pelo Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social, apresentado pelo Ministério da Cidadania, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e pela Prefeitura Municipal de Fortaleza. O evento conta com o patrocínio das seguintes empresas e instituições: Sesi, Fiec, Café Santa Clara, Zenir, M Dias Branco, Casa Pio, Enel, Newland, Normatel, Banco do Nordeste e Rede. E tem ainda o apoio do Governo do Estado do Ceará, da Câmara Municipal de Fortaleza, da Assembleia Legislativa do Ceará, do Sistema Verdes Mares, da Faculdade CDL, do Sindiônibus, da Indaiá, do Shopping Del Paseo, do Shopping Aldeota e do Jardins Open Mall.

SERVIÇO
MERCADO DE NATAL | Praça do Ferreira
Sextas, Sábados e Domingos entre os dias 29/11 e 22/12
Horário: 16h30 às 20h30

Programação artística
Sexta, 29/11
19h – Pifassaré

Sábado, 30/11
19h - Rairton Lima

Domingo, 01/12
19h - Mateus Farias


Com informações dda DÉGAGÉ ASSESSORIA DE IMPRENSA

PAPA NA CARITAS DE ROMA: AJUDAR UM AO OUTRO FAZ BEM AO CORAÇÃO, SOMOS TODOS VULNERÁVEIS





"A boa ajuda é feita apenas pela própria vulnerabilidade. É o encontro de feridas diferentes, de fraquezas diferentes, mas somos todos fracos, somos todos vulneráveis", disse o Papa na "Cittadella da Caridade", na tarde desta sexta-feira.
Cidade do Vaticano - Mariangela Jaguraba
O Papa Francisco visitou a “Cittadella” da Caridade, na tarde desta sexta-feira (29/11), situada a leste de Roma, na via Casilina Vecchia.
O encontro realizou-se por ocasião dos 40 anos de fundação da Caritas de Roma. Um evento cheio de momentos e encontros que teve início com a visita do Papa aos lugares e realidades dentro dessa grande estrutura.
Acompanhado pelo diretor da Caritas de Roma, pe. Benoni Ambarus, o Papa rezou na capela de Santa Jacinta onde o altar e o ambão foram realizados pelo sacerdote italiano mártir na Turquia, pe. Andrea Santoro, assassinado em 5 de fevereiro de 2006. Foi acolhida com atenção a apresentação do consultório dentário em que mais de 40 dentistas voluntários acompanham gratuitamente mais de 350 pacientes e trabalham para dar novamente aos pobres, muitos deles menores, o sorriso que a vida dura nas ruas cancelou. Outra etapa foi o Armazém da Solidariedade: primeiro supermercado gratuito nascido na Itália. Em 2018, foram distribuídas mais de 490 toneladas de alimentos, por um valor estimado de 770 mil euros.

Os hóspedes da Casa Santa Jacinta aguardaram com emoção a entrada do Papa Francisco no refeitório. Idosos, migrantes e crianças que quebraram os esquemas, se juntaram em torno do Pontífice e doaram a ele presentes e sorrisos. Fizeram também alguns selfies com Francisco. Depois de saudar todos os presentes, quase um por um, o Papa deixou a seguinte mensagem no refeitório da “Cittadella” da Caridade:  
“Obrigado a todos pelo acolhimento. Estou feliz em vê-los aqui. Muito obrigado! Permaneçam juntos, ajudando um ao outro, porque isso faz bem ao coração. Quando o coração para, não há vida. O coração da amizade deve estar sempre em movimento, porque assim há vida. Este é o sinal de fraternidade, de amizade. Obrigado por estarem aqui e rezem por mim. Que Deus abençoe a todos vocês. Obrigado.”
 
Os testemunhos de Ornella e Alessio, uma voluntária da Caritas e um hóspede que foi tirado das ruas, tocaram o coração do Santo Padre que em seu discurso disse:  
“A vulnerabilidade une a todos nós. Todos somos vulneráveis e para trabalhar na Caritas é preciso reconhecer essa palavra, mas reconhecê-la que se fez carne no coração. Vir pedir ajuda é dizer: "Sou vulnerável" e a boa ajuda é feita apenas pela própria vulnerabilidade. É o encontro de feridas diferentes, de fraquezas diferentes, mas somos todos fracos, somos todos vulneráveis. Deus também se fez vulnerável por nós. É um de nós e sofreu: não teve uma casa para nascer, foi perseguido, fugiu para outro país e foi migrante, sofreu a pobreza. Deus se fez vulnerável."
Segundo Francisco, é por isso que podemos falar com Jesus, porque Ele é um de nós!
Podemos ter intimidade com Jesus porque Ele é um de nós itinerante. Caminhar com Jesus na vida porque temos a mesma carteira de identidade: vulneráveis, amados e salvos por Deus. Este é o caminho. Não é possível ajudar os pobres, se aproximar dos pobres com distância. É preciso tocar, tocar as chagas. São as chagas de Jesus.

Precisamos de salvação

“Cada um tem sua própria vulnerabilidade, mas o sobrenome é o mesmo: vulnerável”, frisou o Papa. Isso significa que “precisamos de salvação, precisamos de cuidados e Deus não faz a salvação com um decreto. Deus faz a salvação caminhando conosco, aproximando-se de nós em Jesus.”
O presidente da Caritas de Roma, pe. Benoni Ambarus, pediu ao Papa para dizer algumas palavras em relação à Caritas dos próximos 40 anos. “O que é essencial?”, perguntou o sacerdote. E o Papa lhe respondeu:
"O Evangelho deve ser anunciado com o testemunho, não com argumentos, proselitismo. Jesus nos deixou um exemplo de testemunho para os próximos 40 anos: aquele homem”, disse o Papa referindo-se ao Bom Samaritano, “encontra um homem ferido na estrada que caiu nas mãos de assaltantes. Ele cuida desse homem e o leva para uma pensão. Diz ao dono da pensão para cuidar dele e que quando voltasse pagaria tudo o que foi gasto. Mas o que deve ter pensado o dono da pensão? Esse aí é louco! Esta é a palavra que eu gostaria de lhes dizer: loucura. Loucura de amor, loucura para ajudar, loucura para partilhar a própria vulnerabilidade com os vulneráveis. Não sei. Loucura. “Mas esses padres, ao invés de ficarem na igreja, rezando missa, tranquilos, fazem todo esse movimento. São loucos”. “Muito bem. São loucos” Este é o programa: louco. Pensem no dono da pensão."

Fonte: Vatican News





PAPA: A MORTE É O ABRAÇO DO SENHOR A SER VIVIDO COM A ESPERANÇA




Na homilia da missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco fez uma reflexão sobre o fim que aguarda cada pessoa, a morte, apresentado-a como o momento do abraço com o Senhor.
Gabriella Ceraso – Cidade do Vaticano
Na última semana do ano litúrgico, a Igreja nos convida a refletir sobre o fim do mundo, o fim de cada um de nós, e o faz também o Evangelho desta sexta-feira, em que Lucas repete as palavras de Jesus: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão".
A vulnerabilidade humana
Em sua homilia, o Papa reiterou que "tudo acabará”, mas “Ele ficará”, e estas palavras o inspiraram para convidar cada um a refletir sobre o momento do fim, isto é, da morte. Nenhum de nós sabe exatamente quando acontecerá, ou melhor, com frequência temos a tendência a adiar o pensamento, acreditando-nos eternos, mas não é assim:
Todos nós temos esta fraqueza de vida, esta vulnerabilidade. Ontem eu meditava sobre isto, sobre um belo artigo que saiu agora na (revista, ndr) ‘Civiltà cattolica’, que dizia que o que une todos nós é a vulnerabilidade: somos iguais na vulnerabilidade. Todos somos vulneráveis e a um certo ponto esta vulnerabilidade nos leva à morte. Por isso vamos ao médico para ver como vai a minha vulnerabilidade física, outros vão para curar alguma vulnerabilidade psíquica no psicólogo.
A ilusão de ser eternos e a esperança no Senhor
A vulnerabilidade, portanto, nos une e nenhuma ilusão nos abriga. Na minha terra, recordou o Papa, havia a moda de pagar antecipadamente o funeral com a ilusão de economizar dinheiro para a família. Quando veio à luz o golpe aplicado por essas empresas fúnebres, a moda passou. "Quantas vezes a ilusão nos engana", comentou o Pontífice, como a ilusão de “sermos eternos". A certeza da morte, ao invés, está escrita na Bíblia e no Evangelho, mas o Senhor nos apresenta como um "encontro com Ele" e está acompanhada pela palavra "esperança":
O Senhor nos fala para estarmos preparados para o encontro, mas a morte é um encontro: é Ele quem vem nos encontrar, é Ele quem vem nos pegar pela mão e nos levar até Ele. Eu não gostaria que essa simples pregação fosse um aviso fúnebre! É simplesmente Evangelho, é simplesmente vida, é simplesmente dizer um ao outro: somos todos vulneráveis ​​e todos temos uma porta à qual o Senhor um dia baterá.
É necessário, portanto, preparar-se bem para o momento em que a campainha tocará, o momento em que o Senhor baterá à nossa porta: rezemos um pelo outro - é o convite do Papa também aos fiéis presentes na Missa - para estar prontos, para abrir a porta com confiança ao Senhor que vem:
Todas as coisas que juntamos, que poupamos, licitamente boas, mas não levaremos nada ... Mas, sim, levaremos o abraço do Senhor. Pensar na própria morte: eu vou morrer, quando? Não está determinado no calendário,  mas o Senhor sabe. E rezar ao Senhor: "Senhor, prepara meu coração para morrer bem, para morrer em paz, para morrer com esperança". É esta a palavra que deve sempre acompanhar a nossa vida, a esperança de viver com o Senhor aqui e depois viver com o Senhor do outro lado. Rezemos uns pelos outros sobre isso.

Fonte: Vatican News

DOM EDMAR: "ADVENTO É TEMPO DE PREPARAÇÃO PARA PRIMEIRA E SEGUNDA VINDA DE JESUS CRISTO"




Dom Edmar: “Advento é tempo de preparação para primeira e segunda vinda de Jesus Cristo”
O Advento é um tempo especial de preparação para a celebração do Natal. A liturgia do Advento aponta para duas dimensões: preparação da segunda vinda de Jesus Cristo, que vai acontecer no fim dos tempos; e a preparação para celebrar a sua primeira vinda, já acontecida, com sua encarnação na história.
Segundo o presidente da Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Edmar Peron, o tempo do Advento quer ajudar toda a comunidade cristã a abrir seu coração para encontrar o Senhor. “O tempo do Advento quer preparar os nossos corações para uma experiência, pois o Senhor está vivo e um dia voltará para nos recuperar para o seu reino inteiramente”, afirma dom Edmar.
Dentro deste clima do Advento, para acolher o Salvador, dom Edmar afirma que o melhor modo de preparar-se para viver o momento é tomar a Palavra de Deus nas mãos. De acordo com ele, se todos fizerem uma boa leitura da Palavra de Deus e deixar crescer o amor para com Maria estará se preparando muito bem para o período. “E assim, nós não entraremos na onda do que nós vamos comprar, mas como nós iremos nos doar a Deus nesse tempo”, diz o bispo.
Ainda sobre o melhor momento para se montar a árvore de Natal e o presépio, dom Edmar garante que não existe “uma rubrica” a respeito disso. “Se nós seguirmos a oração da liturgia, nós deveríamos dizer que o presépio e a árvore do natal deveriam ser montados a partir do terceiro domingo do Advento”, explica.
Pessoalmente, dom Edmar assegura que a árvore de Natal deveria ser para a própria ocasião, isto é, deveria ser montada no dia 24 de dezembro para as celebrações do Natal do Senhor. “Podemos desmontá-la quando termina o tempo do Natal, no Batismo do Senhor, que é quando o ciclo do Natal é concluído e então não tem mais sentido esses símbolos ficarem expostos”, conclui.
Fonte: CNBB