A
obra fundada pelo padre David de Oliveira Martins em 1958, tem mais de 70 casas
destinadas aos pobres, e não somente ajuda a resolver um problema de moradia,
mas acima de tudo busca superar uma das causas do surgimento dos orfanatrófios.
Aos jovens e crianças ali acolhidos, que o Papa Francisco dirigiu
umencorajamento na manhã deste sábado. acolhidos.
Manoel Tavares - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco encontrou na manhã
deste sábado, 28, na antecâmara da Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de 60
jovens do Centro Social Padre David de Oliveira Martins, de Braga, Portugal.
Trata-se de uma Instituição de
Solidariedade Social fundada no início dos anos 50 com o objetivo de dar
proteção e abrigo às crianças órfãs, pobres e abandonadas, como também de dar
assistência aos idosos nos últimos anos de vida.
Em sua saudação aos membros do Centro
Social de Braga, o Papa expressou seu apreço por esta bela e maravilhosa dádiva
de Deus. Esta Instituição, disse, é fruto, sobretudo, das ofertas do povo
simples e generoso, em resposta ao apelo do Padre David de Oliveira Martins. E
acrescentou:
“Deus concedeu-lhe a graça de
tocar o coração dos pobres e humildes, desencadeando uma revolução de ternura,
sob o lema «As crianças do Padre David!». De Roma, levai um abraço meu para os
assistidos e os assistentes da Instituição nas suas diversas valências ao
serviço da infância, da juventude, dos pobres e dos idosos. Como embaixadores
do amor que tendes à Igreja e do bem que me quereis, enviastes os mais
pequeninos”.
Esta atividade social, frisou o
Pontífice, leva seus membros a olhar juntos ao futuro, não sozinhos, mas com
Cristo. E explicou:
“Vós sois de Cristo! É o sentido profundo da vossa
história até ao dia de hoje, mas é sobretudo a chave para enfrentar o futuro.
Sede sempre de Cristo na oração, no cuidado dos seus irmãos mais pequeninos.
Não tenhais medo de participar na revolução a que Ele vos chama: a revolução da
ternura. Cristo caminha convosco e vos guiará”.
Francisco
concluiu sua saudação aos presentes, assegurando a todos e a cada um, em
particular, a sua afetuosa solidariedade. E os exortou: “Nunca deixem que o
passado determine a sua vida. Olhem sempre para frente. Trabalhem e lutem para
atingir sua meta. Que ninguém jamais se sinta sozinho, mas seja próximo do mais
necessitado. Sejam, portadores de misericórdia, ternura e amor”.
Fonte: Vatican News
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