7 DE AGOSTO DE 2019
4. FEIRA DA DÉCIMA OITAVA
SEMANA DO
TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – Nm 13,1-2.25-14,1.26-29
Leitura do Livro dos Números 13,1-2.25-14,1.26-29
Naqueles
dias: 1O Senhor falou
a Moisés, no deserto de Faran, dizendo: 2'Envia
alguns homens para explorar a terra de Canaã,
que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes'. 25Ao fim de quarenta dias,
eles voltaram do reconhecimento do país, 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Fará. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra, 27e fizeram a sua narração, dizendo: 'Entramos no país, ao qual nos enviastes,
que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas;
mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão'.
30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: 'Subamos e conquistemos a terra,
pois somos capazes de fazê-lo'. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: 'Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós'.32E, diante dos filhos de Israel,
começaram a difamar a terra que haviam explorado,
dizendo: 'A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária.
33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes;
comparados com eles parecíamos gafanhotos'. 14,1Então, toda a comunidade começou a gritar, e passou aquela noite chorando.
26O Senhor falou a Moisés e Aarão, e disse: 27'Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: 'Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança'. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa,
que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá'. Palavra do Senhor.
que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes'. 25Ao fim de quarenta dias,
eles voltaram do reconhecimento do país, 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Fará. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra, 27e fizeram a sua narração, dizendo: 'Entramos no país, ao qual nos enviastes,
que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas;
mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão'.
30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: 'Subamos e conquistemos a terra,
pois somos capazes de fazê-lo'. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: 'Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós'.32E, diante dos filhos de Israel,
começaram a difamar a terra que haviam explorado,
dizendo: 'A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária.
33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes;
comparados com eles parecíamos gafanhotos'. 14,1Então, toda a comunidade começou a gritar, e passou aquela noite chorando.
26O Senhor falou a Moisés e Aarão, e disse: 27'Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: 'Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança'. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa,
que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá'. Palavra do Senhor.
Reflexão
– Se Deus é por nós quem será contra nós?”
Quando o povo de Deus soube
notícia de que lá na terra para onde caminhava, apesar de nela correr leite e
mel, havia habitantes gigantes aos quais teria que combater, só enxergou as
dificuldades. Motivado por alguns que haviam explorado a terra e temiam
enfrentar os desafios, o povo desanimou e começou a murmurar. Nesta narrativa
nós podemos refletir sobre o que acontece com cada um de nós diante do que Deus
já projetou para a nossa vida. Ele tem sempre um plano perfeito para chegarmos
à “terra prometida”, no entanto, a nossa humanidade fraca se acovarda diante
das primeiras dificuldades e ficamos rodopiando na mesmice, porque não
enfrentamos com fé os desafios da nossa caminhada. Muitas vezes morremos “na
beira da praia” e não alcançamos os nossos propósitos porque nos apavoramos diante
dos obstáculos, e por isso, nos sentimos fracassados. As nossas palavras têm
poder! O Senhor pode tomá-las a sério e realizar aquilo que por inconsequência
nós estamos afirmando. Por isso, as lamúrias do povo irritaram o Senhor, e Ele
os deixou morrer na sua incompreensão, pisando no mesmo lugar durante quarenta
anos e nem todos viveram para pisar na terra da promessa, embora já estivessem
bem pertinho. Nós também almejamos alcançar a terra da felicidade e o Senhor
nos instrui e nos orienta, porém, Ele não nos promete vida fácil e sem luta.
Ele nos garante a vitória depois da batalha e o troféu como prêmio da nossa
perseverança, mas entendemos que com Deus nós teremos as coisas como passe de
mágica e nos acovardamos quando antevemos que teremos de enfrentar os gigantes
ao longo do caminho. Precisamos confiar em Deus que nos garante a chegada à
terra definitiva. Não há felicidade sem busca nem vitória sem luta. Se Deus é
por nós quem será contra nós? Quanto mais difícil for o caminho, maior será a
conquista. Perseverança e não covardia é o que o Senhor nos propõe. Chegaremos
lá, pois Deus combate por nós! – Você
costuma morrer na “beira da praia” por medo de enfrentar os gigantes? – Você é
daqueles (as) que quer desistir porque é muito difícil? – Você gosta das coisas
“práticas” ou adere às sugestões do Espírito, embora sejam mais trabalhosas? –
Você acha que alcançará a terra prometida?
Salmo 105,6-7a. 13-14. 21-22. 23 (R. 4a)
R. Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo
o amor para com vosso povo!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
6Pecamos
como outrora nossos pais, *
praticamos a maldade e fomos ímpios;
7ano Egito nossos pais não se importaram *
com os vossos admiráveis grandes feitos.R.
praticamos a maldade e fomos ímpios;
7ano Egito nossos pais não se importaram *
com os vossos admiráveis grandes feitos.R.
13Mas
bem depressa esqueceram suas obras, *
não confiaram nos projetos do Senhor.
14No deserto deram largas à cobiça, *
na solidão eles tentaram o Senhor.R.
não confiaram nos projetos do Senhor.
14No deserto deram largas à cobiça, *
na solidão eles tentaram o Senhor.R.
21Esqueceram-se
do Deus que os salvara, *
que fizera maravilhas no Egito;
22no país de Cam fez tantas obras admiráveis, *
no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.R.
que fizera maravilhas no Egito;
22no país de Cam fez tantas obras admiráveis, *
no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.R.
23Até
pensava em acabar com sua raça, *
não se tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele, *
para impedir que sua ira os destruísse.R.
não se tivesse Moisés, o seu eleito,
interposto, intercedendo junto a ele, *
para impedir que sua ira os destruísse.R.
Reflexão - A caminhada
do povo de Deus pelo deserto é para nós um referencial para que aprendamos as
lições que nos ajudarão a caminhar no deserto da nossa vida terrena. Por isso,
precisamos confiar nos projetos do Senhor não somente nas horas dos
livramentos, mas também nos momentos de dificuldades. Deus faz também hoje
coisas assombrosas no meio de nós, abre o mar para nós e nos guia de noite e de
dia. O Seu amor nos conduz, a Sua graça nos preenche e disso nunca podemos nos
esquecer.
Evangelho – Mt
15, 21-28
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Mateus 15,21-28
Naquele
tempo: 21Jesus foi para
a região de Tiro e Sidônia.
22Eis que uma mulher cananéia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: 'Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!' 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: 'Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós.' 24Jesus respondeu: 'Eu fui enviado somente
às ovelhas perdidas da casa de Israel.' 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: 'Senhor, socorre-me!' 26Jesus lhe disse: 'Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos.' 27A mulher insistiu: 'É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem
as migalhas que caem da mesa de seus donos!' 28Diante disso, Jesus lhe disse: 'Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!' E desde aquele momento sua filha ficou curada.Palavra da Salvação.
22Eis que uma mulher cananéia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: 'Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!' 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: 'Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós.' 24Jesus respondeu: 'Eu fui enviado somente
às ovelhas perdidas da casa de Israel.' 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: 'Senhor, socorre-me!' 26Jesus lhe disse: 'Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos.' 27A mulher insistiu: 'É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem
as migalhas que caem da mesa de seus donos!' 28Diante disso, Jesus lhe disse: 'Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!' E desde aquele momento sua filha ficou curada.Palavra da Salvação.
Reflexão
– “grande é a nossa fé”
A força do nosso “querer” é
sinal de Fé e é uma motivação para que Jesus realize em nossa vida os milagres
que almejamos. O Senhor realiza em nós na medida do que nós almejamos, de
coração. Assim aconteceu com a mulher Cananéia que não se rendeu diante dos
argumentos de Jesus, mas com fé e convicção, mesmo não se reconhecendo
merecedora, pediu a Ele as migalhas que sobrassem da “mesa dos judeus”, e por
isso, foi atendida. Da mesma forma que acolheu aquela mulher, Jesus também nos
acolhe, mesmo que sejamos pecadores e, não façamos parte das “ovelhas perdidas
da casa de Israel”! Nós mesmos não temos
merecimentos, não podemos cobrar nem exigir direitos, porém, “grande é a nossa
fé” e isto basta para que Jesus venha também nos alimentar e a todos que são
humildes para reconhecê-lo. Que também sejamos perseverantes e não cessemos de
gritar: “Senhor, socorre-me!" A
fé é o argumento que mantém a nossa esperança na hora do desespero! A nossa
perseverança na oração aliada à certeza de que o Senhor está do nosso lado fará
com que também consigamos Dele tudo de que precisamos.
- A
sua fé também é grande como a da cananeia?
– O que tem atraído você para Deus?
- Você se acha um “caso liquidado” ou
tem esperança de plantar e colher frutos de conversão?
- Você se acha merecedor (a) da Salvação que
Jesus veio trazer ao mundo?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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