15 DE AGOSTO DE 2019
5a. FEIRA DA DÉCIMA NONA SEMANA DO
TEMPO COMUM
Cor
Verde
1ª. Leitura – Js 3, 7-10ª.11.13-17
Leitura do Livro de Josué 3,7-10a.11.13-17
Naqueles dias, 7O Senhor disse a Josué: 'Hoje começarei a exaltar-te
diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com
Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a
arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai
parados ali'. 9Depois Josué disse aos filhos de Israel: 'Aproximai-vos
para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus'.
10aE acrescentou: 'Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem'. 14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão
e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem
- pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita -, 16então as águas, que vinham de cima, pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo,
desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou, frente a Jericó.
17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor
conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio,
e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto. Palavra do Senhor.
10aE acrescentou: 'Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem'. 14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão
e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem
- pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita -, 16então as águas, que vinham de cima, pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo,
desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente. Então o povo atravessou, frente a Jericó.
17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor
conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio,
e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto. Palavra do Senhor.
Reflexão
– o Senhor nos conduz na travessia do deserto da nossa vida”!
O jovem Josué agora ia à frente
do povo na travessia para a terra prometida e o Senhor o exaltava e incentivava
conduzindo-o com braço forte. De geração
a geração o auxílio de Deus é para todos os seus escolhidos, por isso, embora
fosse ainda jovem, Josué possuía a força e o poder que o Senhor lhe concedia. E
assim como Moisés, ele também sabia que o Senhor estava perto e seguia as Suas
ordens. E assim, ele foi conduzindo o povo de Deus, transpondo os obstáculos e
motivando a que ouvissem o Senhor: “Aproximai-vos para ouvir as palavras
do Senhor vosso Deus”. A Arca da
Aliança continha a Lei de Deus e eram os sacerdotes que a levavam à frente
enquanto o povo de Israel atravessava o rio Jordão a pé enxuto. A Arca hoje é a
Igreja de Jesus Cristo que por meio dos seus pastores transmite a Palavra de
Deus e orienta a nossa caminhada. São eles, os pastores, que abrem o caminho
para nós na pregação, na celebração eucarística, quando ministram os
sacramentos quando distribuem a Eucaristia que nos alimenta e fortalece a nossa
alma. Assim também, o Senhor nos conduz na travessia do deserto da nossa vida.
A sua Palavra é o nosso guia e quando vivemos os Seus mandamentos nós também
pisamos em chão firme, mesmo que o mundo esteja tremendo. Nos momentos de
dificuldades nós nunca poderemos nos esquecer de que o segredo para que nós
possamos enfrentar os desafios da vida é também nos aproximarmos para “ouvir
as palavras do Senhor”. Quem assim o fizer terá bom êxito na sua caminhada.
- E você, tem seguido as instruções do
Senhor através da reflexão da Sua Palavra? -
O que você percebe mais nessa leitura? Anote no seu caderno. É para
você!
Salmo 113A,1-2. 3-4. 5-6
R. Aleluia
1Quando o povo de Israel saiu do Egito, *
e os filhos de Jacó, de um povo estranho,
2Judá tornou-se o templo do Senhor, *
e Israel se transformou em seu domínio.R.
e os filhos de Jacó, de um povo estranho,
2Judá tornou-se o templo do Senhor, *
e Israel se transformou em seu domínio.R.
3O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, *
e as águas do Jordão retrocederam;
4as montanhas deram pulos como ovelhas, *
e as colinas, parecendo cordeirinhos.R.
e as águas do Jordão retrocederam;
4as montanhas deram pulos como ovelhas, *
e as colinas, parecendo cordeirinhos.R.
5Ó mar, o que tens tu, para fugir? *
E tu, Jordão, por que recuas deste modo?
6Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? *
E vós, colinas, parecendo cordeirinhos?R.
E tu, Jordão, por que recuas deste modo?
6Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? *
E vós, colinas, parecendo cordeirinhos?R.
Reflexão - O salmista exalta os grandes
feitos do Senhor quando o povo de Israel saiu do Egito. Toda a criação estava
posta às ordens de Deus, as águas do mar e do rio, as montanhas e as colinas
obedeciam e contribuíam para que o povo de Deus fosse libertado. Assim nós
também podemos pensar, pois Deus é poderoso para também dar ordens a nosso
favor a fim de que nós nos tornemos templos do Senhor.
Evangelho – Mt 18, 21-19, 1
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
São Mateus 18,21-19,1
Naquele tempo: 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou:
'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.' 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para o território da Judéia além do Jordão. Palavra da Salvação.
'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.
24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar,
o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco,
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.' 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para o território da Judéia além do Jordão. Palavra da Salvação.
Reflexão – “perdoar não apenas sete, mas setenta vezes sete”
Por meio da parábola do empregado
devedor Jesus nos explica que, assim como nós pedimos um prazo a Deus para nos
reabilitar dos nossos pecados, nós também precisamos dar àqueles que pecam
contra nós a chance para que possam também penitenciar-se. Diante disso,
precisamos, pois, tomar consciência de que o reino dos céus é feito de perdão.
Jesus nos revela que o reino dos céus é daqueles que sabem perdoar e têm
paciência com os erros dos irmãos. O reino de Deus acontece pelo perdão de Deus
aos homens, mas também depende do perdão que o homem dá ao seu próximo. Não
podemos almejar receber o perdão de Deus se, também, não perdoamos aos nossos
irmãos. Jesus vai mais além quando
explica para Pedro que o perdão deve ser dado não apenas sete vezes, mas
setenta vezes sete, isto é, sempre. Na mesma medida que Deus perdoa as nossas
dívidas, as quais são maiores do que montanhas de dinheiro, nós também
precisamos oferecer o perdão às pequenas ou grandes faltas que os nossos irmãos
cometem contra nós. Não se trata de quantas vezes teremos que perdoar, porque a
medida do perdão é contínua. Perdoar até sete vezes? Só sete dias, por uma
semana? Não, perdoar a vida toda, todos os dias, sempre, tantos quantos
forem os dias da nossa vida e enquanto caminharmos aqui, necessitados também,
do perdão de Deus para as nossas inúmeras culpas. Aquele que perdoa,
naturalmente será também perdoado. A compaixão é um atributo de Deus e se somos
criados à Sua Imagem e semelhança, nós também podemos ser compassivos. No
perdão estão encerradas todas as características do amor: misericórdia,
paciência, compreensão, justiça, bondade, humildade. É este o ensinamento de Jesus sobre o perdão;
não nos adianta replicar ou justificar o nosso caso. A regra é para todos nós.
-Como você está sobre este assunto de perdão?
- Quem está precisando do seu
perdão?
– Você tem exercitado o dom
de perdoar?
– Você pelo menos deseja perdoar?
– Você se sente perdoado por Deus
na mesma medida com que você tem perdoado os seus irmãos?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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