Videomensagem
do Papa Francisco em preparação ao Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 2019
que será celebrado no domingo, 29 de setembro próximo.
Cidade do Vaticano
Foi divulgada a videomensagem
do Papa Francisco, nesta terça-feira (02/07), em preparação ao Dia Mundial
do Migrante e do Refugiado 2019 que será celebrado no domingo, 29 de setembro
próximo, sobre o tema “Não se trata apenas de migrantes”.
A campanha de comunicação da seção
Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano
Integral oferece, a cada mês, reflexões, aprofundamentos e subsídios para a
promoção das atividades pastorais sobre o tema do Dia Mundial do Migrante e do
Refugiado, abordando vários subtemas com textos e imagens diferentes.
Neste
ano o tema “Não se trata apenas de migrantes” é desenvolvido
no subtema “Trata-se de não excluir ninguém” em que o Papa
Francisco quer lançar uma advertência ao mundo atual, muitas vezes “cruel com
os excluídos”.
Os demais subtemas citados pelo Papa
Francisco em sua mensagem em que ele explica os vários significados do tema
são: “Trata-se também dos nossos medos”, “Trata-se da caridade”, “Trata-se da
nossa humanidade”, “Trata-se de colocar os últimos em primeiro lugar”,
“Trata-se da pessoa toda e de todas as pessoas” e “Trata-se de construir a
cidade de Deus e do homem”.
As palavras do Papa na videomensagem
são extraídas de um trecho de sua mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do
Refugiado, divulgada em 27 de maio passado.
«Livrai-vos de desprezar um só destes
pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, veem constantemente a face
de meu Pai que está no Céu», inicia Francisco com a passagem do Evangelho de
Mateus 18, 10.
“
Não se trata apenas de migrantes: trata-se de não excluir ninguém. O mundo
atual é cada dia mais elitista e cada dia é mais cruel com os excluídos. Os
países em desenvolvimento continuam sendo depauperados dos seus melhores
recursos naturais e humanos em benefício de poucos mercados privilegiados. ”
"As guerras abatem-se apenas
sobre algumas regiões do mundo, enquanto as armas para as fazer são produzidas
e vendidas noutras regiões, que depois não querem ocupar-se dos refugiados
causados por tais conflitos. Muitas vezes se fala de paz, mas se vendem
armas. Podemos falar de hipocrisia nesta linguagem? Quem sofre as consequências
são sempre os pequenos, os pobres, os mais vulneráveis, a quem se impede de
sentar-se à mesa deixando-lhe as «migalhas» do banquete", ressalta o Papa.
«A Igreja “em saída” (...) sabe tomar
a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às
encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos».
“
Aqueles que nós mesmos excluímos como sociedade. O desenvolvimento exclusivista
torna os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. ”
"Verdadeiro
desenvolvimento é aquele que procura incluir todos os homens e mulheres do
mundo, promovendo o seu crescimento integral, e se preocupa também com as
gerações futuras. O verdadeiro desenvolvimento é inclusivo e fecundo, projetado
para o futuro", concluiu.
Fonte:
Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário