10
DE JUNHO DE 2019
2ª.
FEIRA DA NONA SEMANA
DO
TEMPO COMUM
Cor
Verde
1ª Leitura - Tb 1,3; 2,1a-8
Início do Livro de Tobias 1,3; 2,1a-8
1,3Eu, Tobit, andei nos caminhos da verdade e da justiça, todos os dias da minha vida. Dei muitas vezes esmolas aos meus irmãos e compatriotas, que comigo foram deportados para Nínive, no país dos assírios. 2,1aNo dia da nossa festa de Pentecostes, que é a festa das Sete Semanas, prepararam-me um excelente almoço, e reclinei-me para comer. 2Quando puseram a mesa com numerosas iguarias, disse ao meu filho Tobias: 'Vai, filho, vai procurar, entre nossos irmãos deportados em Nínive, algum que, de todo o seu coração, se lembre do Senhor, e traze-o aqui para comer comigo.
Assim, meu filho, ficarei esperando até que voltes. 3Tobias saiu, pois, à procura de um pobre entre nossos irmãos. E voltou dizendo: 'Pai!' Respondi: 'Que há, meu filho?' Continuou Tobias: 'Um homem do nosso povo foi morto e lançado à praça pública.
E ainda se encontra lá, estrangulado'. 4Levantei-me de um salto,
deixando o almoço, sem prová-lo. Tirei o cadáver do meio da praça e depositei-o numa das dependências da casa, esperando o pôr-do-sol para enterrá-lo. 5Ao voltar, lavei-me e, entristecido,
tomei minha refeição. 6Lembrei-me das palavras do profeta Amós,
ditas contra Betel: 'Vossas festas se transformarão em luto
e todos os vossos cantos em lamentação'. 7E chorei. Depois que o sol se escondeu, fui cavar uma sepultura e enterrei o cadáver.
8Meus vizinhos zombavam, dizendo: 'Ele ainda não tem medo.
Já foi procurado para ser morto por este motivo, e teve que fugir.
No entanto, está de novo sepultando os mortos!' Palavra do Senhor.
1,3Eu, Tobit, andei nos caminhos da verdade e da justiça, todos os dias da minha vida. Dei muitas vezes esmolas aos meus irmãos e compatriotas, que comigo foram deportados para Nínive, no país dos assírios. 2,1aNo dia da nossa festa de Pentecostes, que é a festa das Sete Semanas, prepararam-me um excelente almoço, e reclinei-me para comer. 2Quando puseram a mesa com numerosas iguarias, disse ao meu filho Tobias: 'Vai, filho, vai procurar, entre nossos irmãos deportados em Nínive, algum que, de todo o seu coração, se lembre do Senhor, e traze-o aqui para comer comigo.
Assim, meu filho, ficarei esperando até que voltes. 3Tobias saiu, pois, à procura de um pobre entre nossos irmãos. E voltou dizendo: 'Pai!' Respondi: 'Que há, meu filho?' Continuou Tobias: 'Um homem do nosso povo foi morto e lançado à praça pública.
E ainda se encontra lá, estrangulado'. 4Levantei-me de um salto,
deixando o almoço, sem prová-lo. Tirei o cadáver do meio da praça e depositei-o numa das dependências da casa, esperando o pôr-do-sol para enterrá-lo. 5Ao voltar, lavei-me e, entristecido,
tomei minha refeição. 6Lembrei-me das palavras do profeta Amós,
ditas contra Betel: 'Vossas festas se transformarão em luto
e todos os vossos cantos em lamentação'. 7E chorei. Depois que o sol se escondeu, fui cavar uma sepultura e enterrei o cadáver.
8Meus vizinhos zombavam, dizendo: 'Ele ainda não tem medo.
Já foi procurado para ser morto por este motivo, e teve que fugir.
No entanto, está de novo sepultando os mortos!' Palavra do Senhor.
Reflexão – “a
vivência da caridade é o fundamento das nossas ações.”
Com esta mensagem do Livro de Tobias nós podemos
aprender a ser solidários (as) e a dar testemunho de que realmente o Espírito
Santo de Deus é quem motiva as nossas atitudes. Tobit, o seu pai, era um homem
justo que soube incutir no filho os ensinamentos para uma existência em que a
vivência da caridade era o fundamento das suas ações. A pedido de seu pai,
Tobias saiu à procura de alguém que de todo o coração se lembrasse do Senhor
para que viesse participar da refeição em sua casa. No entanto, Tobias só
encontrou um “pobre” do seu povo que
fora morto e lançado à praça pública. O pai de Tobias não quis nem saber qual a
razão do que havia acontecido, deixou de lado o que estava a fazer e foi à
busca do cadáver para ser enterrado. A atitude de Tobit nos leva a fazer uma reflexão se estamos ou
não vivendo indiferentes ao que se passa ao nosso redor. A realidade do mundo de hoje é motivo para que repensemos as
nossas atitudes. O Espírito Santo nos questiona e nos argui sobre a qualidade
da nossa fé e disposição em seguir Jesus Cristo. A fé sem obras é morta! Muitas
vezes estamos vivenciando a nossa religião de um modo muito pessoal e intimista
nos deliciando com a manifestação de Deus na nossa vida e não percebemos que
tudo quanto Ele nos proporciona precisa ser partilhado com o nosso próximo.
Consequentemente, vamo-nos abarrotando com as bênçãos de Deus de um modo
egoísta chegando ao ponto de não precisarmos mais nem Dele para caminhar.
- A
quem nós temos procurado para participar conosco das nossas festas, dos nossos
banquetes?
– Será que nós também somos
capazes de deixar de lado as festas para socorrer algum pobre do povo de Deus?
– Será que estamos tão somente nos condoendo com a infelicidade alheia?
– O que
precisa mudar em nós a partir da nossa vivência familiar?
Salmo - Sl 111,1-2. 3-4. 5-6 (R. 1a)
R. Feliz aquele que respeita o Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.
3Haverá glória e riqueza em sua casa, *
e permanece para sempre o bem que fez.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.R.
5Feliz o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça.
6Porque jamais vacilará o homem reto, *
sua lembrança permanece eternamente!R.
Reflexão - O homem que respeita o
Senhor é correto, generoso e compassivo, por isso sua luz brilha nas trevas. O
homem caridoso e prestativo resolve seus negócios com justiça. Onde nós estaremos inseridos?
Evangelho - Mc 12,1-12
+ Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,1-12
Naquele tempo: 1Jesus
começou a falar aos sumos sacerdotes,
mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: 'Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. 2Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o mandaram de volta sem nada. 4Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. 6Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até aos agricultores,
pensando: 'Eles respeitarão meu filho'. 7Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: 'Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa'. 8Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores, e entregará a vinha a outros. 10Por acaso, não lestes na Escritura: 'A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; 11isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos'?' 12Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.Palavra da Salvação.
mestres da Lei e anciãos, usando parábolas: 'Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores, e viajou para longe. 2Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os agricultores pegaram no empregado, bateram nele, e o mandaram de volta sem nada. 4Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. 6Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até aos agricultores,
pensando: 'Eles respeitarão meu filho'. 7Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: 'Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa'. 8Então agarraram o filho, o mataram, e o jogaram fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores, e entregará a vinha a outros. 10Por acaso, não lestes na Escritura: 'A pedra que os construtores deixaram de lado, tornou-se a pedra mais importante; 11isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos'?' 12Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém, ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.Palavra da Salvação.
Reflexão - “ para
muitos Jesus continua sendo a pedra que os construtores deixam de lado”
Usando da alegoria da vinha Jesus quis evidenciar
aos judeus que Ele fora enviado pelo Pai justamente para dar a eles, povo
escolhido, o conhecimento de Deus, do Seu amor e da sua misericórdia, porém
eles O rejeitaram. Aconteceu, então, o que a Parábola dizia: “esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a
herança será nossa. Então agarraram o filho, o mataram e o jogaram fora da
vinha.” Refletindo sobre esta Palavra nós
percebemos que ainda hoje o Filho de Deus, Jesus Cristo é rejeitado e muitos O
tratam com indiferença, mesmo aqueles que se dizem cristãos. Jesus continua
sendo a pedra que os construtores deixaram de lado. Muitas pessoas mesmo as que
estão até dentro da Igreja e frequentam os sacramentos fazem pouco caso dos
Seus ensinamentos confundindo as pessoas e interpretando a Sua Palavra de
acordo com os interesses próprios e em benefício de cada um. Assim, sendo,
pregam e aceitam a teoria do aborto, do homossexualismo, do “não tem faz mal”,
tudo é lícito, tudo é permitido, “o que vale é ser feliz”. No entanto, a
Escritura também afirma que a pedra rejeitada tornou-se a pedra angular, isto
é, a pedra central, a base da construção. Se Jesus é o Centro da nossa vida,
então, também a Sua Palavra deve ser o alicerce para a edificação da nossa
santidade. Do contrário, nós estaremos agindo igual aos agricultores da vinha e
estamos rejeitando a Salvação de Deus para nós.
Devemos meditar muito sobre isto: -
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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