"Lourdes": para os fiéis o mero nome é um bálsamo,
uma esperança, a certeza do auxílio da Imaculada Conceição. Três milhões de
peregrinos visitam Lourdes por ano. Mas nestes tempos de secularismo ou
agnosticismo, seguirá sendo de interesse para os franceses em seu conjunto?
Parece que para muitos sim.
No início deste mês de maio, em pelo menos 60 salas de cinema na França,
se iniciou a projeção do documentário "Lourdes", de autoria de
Thierry Demaizière e Alban Teurlai. Mas a boa acolhida fez com que rapidamente
aumentasse o número de lugares de projeção, até alcançar a importante cifra de
316 salas de cinema, e ter ultrapassado os 100 mil espectadores.
"Tal aumento é muito raro", expressa
Stéphane Célérier, Diretor de Mars Films, a empresa que produziu e distribui o
filme. E por isso as esperanças de uma difusão ‘viral' aumentam.
Lourdes é um documentário, que busca particularmente
emergir-se na vida dos peregrinos, saber as razões de sua peregrinação,
conhecer suas vidas, seu lado mais humano e sua busca do sobrenatural.
Histórias de enfermos, pessoas com sofrimentos de alma, mas também a
generosidade daqueles que acolhem aos peregrinos, as Missas, as procissões com
velas à noite. Um conjunto novo para muitos, conhecido e abrasador para outros,
reconfortante para a maioria, está atraindo surpreendentemente ao público
francês.
Quantas pessoas verão "Lourdes"? "É
impossível fazer previsões finais", mas não são poucos os que sonham com
êxitos como o de ‘Des hommes et des dieux' (De homens e de deuses), que conta a
história dos monges cistercienses martirizados na Argélia por fundamentalistas
islâmicos em 1996, e que foi assistida por mais de três milhões de pessoas.
(EPC)
Fonte:
Gaudium Press
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