Igreja da Sagrada
Família. Crédito: Wikipédia (Domínio público)
BARCELONA, 11 Jun. 19 /
07:00 am (ACI).-
O templo expiatório da Sagrada Família recebeu em 7 de junho a licença de
construção da prefeitura de Barcelona (Espanha) após 137 anos em construção;
isso permite que o conselho de construção continue o projeto de Antoni Gaudí.
O Templo Expiatório da Sagrada Família, também conhecido como a Sagrada
Família, é uma basílica projetada pelo arquiteto Antoni Gaudí. Sua construção
começou em 1882 e está prevista para terminar em 2026. É um dos monumentos mais
visitados da Espanha e a igreja mais visitada
da Europa, depois da Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Quando a construção do templo começou no século XIX, a licença
correspondente foi solicitada ao município de San Martín de Provensais, que na
época era um município independente. No entanto, após a anexação deste
município à cidade de Barcelona, nenhuma nova licença foi solicitada.
Em outubro de 2018, a Prefeitura Municipal de Barcelona e o conselho de
construção da Sagrada Família chegaram a um acordo para a regulamentação da
licença do projeto, que foi finalmente concedida em 7 de junho.
Como parte deste acordo, o Conselho de Construção da Sagrada Família se
comprometeu a fazer uma indenização de 36 milhões de euros pelo inconveniente
causado pelo turismo no bairro, que será usado para fazer melhorias no entorno
e nos transportes. Este pagamento inclui 4,6 milhões de euros como um conceito
de Imposto Predial, Instalação e Obras e a taxa de licença de construção.
Em um comunicado emitido pela Basílica da Sagrada Família, especificam
que "a regularização da licença de obras é o resultado de um trabalho
conjunto entre a Prefeitura Municipal de Barcelona e a Sagrada Família que
colaboraram estreitamente nos últimos anos".
No comunicado enviado pela Sagrada Família, explicam que este acordo tem
o objetivo de "contribuir economicamente para a urbanização, a mobilidade
e a manutenção do entorno".
Esta licença de construção estabelece uma altura máxima de 172 metros e
uma superfície construída acima do solo de 41 mil metros quadrados e dois
andares de sótão e também prevê que será concluída em 2026.
Esta licença não contempla a construção de uma escadaria de acesso pela
fachada da Glória que obrigaria a demolição de alguns edifícios e que tem sido
um aspecto controverso há anos.
Fonte: ACI Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário