Por Mercedes de la Torre
Papa Francisco - Foto: Lucía
Ballester (ACI Prensa)
Vaticano, (ACI).- A visita ad limina
apostolorum da Conferência Episcopal Argentina (CEA) começou no dia 29 de abril
no Vaticano e terminará em 18 de maio; sendo a primeira vez que os bisposargentinos serão
recebidos pelo Papa Francisco.
O diretor do Escritório de
Comunicação da CEA, Pe. Máximo Jurcinovic, relatou em entrevista à EWTN e ao
Grupo ACI o significado
deste evento.
"Em primeiro lugar, é uma grande
alegria para toda a Argentina, não apenas para os bispos. Há dez anos que não
se fazia a visita ad limina, a última havia sido com Bento XVI. E, claramente,
não é apenas a alegria de que os bispos visitem os túmulos dos apóstolos, mas
também que sejam recebidos pelo Papa Francisco”.
Nesta linha, o sacerdote explicou que
devido ao número de bispos, a visita será dividida em três grupos, de acordo
com as províncias eclesiásticas. Pe. Jurcinovic disse que é "um momento de
muita alegria, um momento de muita fecundidade e de muitíssima esperança para
toda a Igreja na
Argentina que os bispos comecem esta visita ad limina tão esperada e com tanta
alegria também”.
Sobre o programa da visita, indicou
que os prelados visitarão os túmulos dos apóstolos e celebrarão a Eucaristia em
cada uma das quatro basílicas maiores, um fato que classificou como sendo
"um momento de renovação espiritual, de renovação de seu próprio
ministério episcopal".
Além disso, os bispos irão se reunir
com os distintos dicastérios e congregações da Santa Sé para saber “quais são
as diretrizes que a Igreja tem hoje em dia, para confrontá-los com aqueles
próprios de cada diocese”.
Neste sentido, Pe. Máximo Jurcinovic
indicou que "cada bispo fez um relatório muito detalhado da vida da diocese que
foi enviado há alguns meses e sobre isso conversarão com o Papa".
"É uma visita muito esperada,
uma visita muito fecunda, na qual os bispos vão se encontrar com o Santo Padre
para escutá-lo, para receber seus conselhos e, certamente, para contar-lhe
sobre a beleza de cada diocese na Argentina, que, embora o Papa conheça, desta
vez vai escutar da boca de seus pastores", afirmou.
Explicou também que a visita foi
preparada com "a oração do povo por seus pastores", porque os fiéis
rezam "para que seus pastores possam se encontrar com uma profunda
renovação espiritual, com um momento profundo para renovar seu ministério e
especialmente para esse encontro com o Papa".
Desafios da Igreja Argentina
Sobre os desafios pastorais da Igreja
na Argentina, assinalou que "a nova Evangelização é um desafio que os
bispos vêm trabalhando há muito tempo: encontrar no mundo de hoje a melhor
maneira de evangelizar, na Argentina de hoje, com seus desafios culturais, com
seus acentos, com suas crises, com suas alegrias; qual é o modo de poder
evangelizar melhor".
O sacerdote também destacou a
importância de aplicar os ensinamentos do Papa Francisco nas Igrejas
particulares, conceitos como "a Igreja em saída, a igreja próxima aos
pobres, uma igreja pobre para os pobres" para transmiti-los também nas
periferias da República Argentina.
Por último, Pe. Máximo destacou a
"profunda alegria" que o país sente pelo Papa Francisco.
"A coisa mais importante do Papa
para a Argentina é um ensinamento, o que diz, o que nos ensina, o que nos
indica como um caminho", afirmou. Também assegurou que, como o resto do
país, os pobres amam o Santo Padre.
Os pobres junto com os “seus pastores
recebem seu ensinamento, então o Papa é para a Argentina uma alegria que se
renova permanentemente", assegurou.
Fonte:
ACI Digital
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