quinta-feira, 9 de maio de 2019

CINCO PRESIDENTES DE COMISSÕES PASTORAIS FORAM ELEITOS NESTA QUARTA-FEIRA




Cinco presidentes de comissões pastorais foram eleitos nesta quarta-feira
Nesta quarta-feira, os bispos presentes na 57ª Assembleia Geral da CNBB, que está sendo realizada em Aparecida (SP), elegeram mais cinco  presidentes de comissões episcopais pastorais: dom José Valdeci Santos Mendes para a Ação Social Libertadora; dom Manoel João Francisco para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso e dom Edmar Peron  para a Liturgia. Dois bispos foram reeleitos: dom José Antonio Peruzzo para a comissão de Animação Bíblico-Catequética e dom Pedro Carlos Cipollini para a Doutrina da Fé.
Dados biográficos
Dom José Valdeci Santos Mendes é Bispo de Brejo (MA), desde 28 de agosto de 2010. Maranhense de Coroatá (MA), nasceu no dia 12 de setembro de 1961. Estudou Filosofia e Teologia no antigo CETEMA, hoje, Instituto de Ensino Superior do Maranhão (Iesma). É licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e tem especialização em Bíblia pelo Instituto de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte (MG).
Ordenado padre pela diocese de Coroatá em 11 de setembro de 1994, dom José Valdeci foi vigário paroquial e, posteriormente, pároco de três paróquias da diocese entre 1994 e 2009. Em seu ministério sacerdotal, foi membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da diocese de Coroatá, assessor diocesano da Pastoral Familiar, reitor do Seminário Maior Nossa Senhora da Piedade e coordenador diocesano de pastoral.
Dom José Valdeci foi nomeado pelo Papa Bento XVI em 5 de maio de 2010 e ordenado para o ministério episcopal em 21 de agosto do mesmo ano, na cidade de Arari (MA). Escolheu o lema: “O Bom Pastor dá sua vida pelas suas ovelhas” (Jo 10,11). Desde 2015, dom Valdeci é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora da CNBB. Também atua como presidente do Conselho Pastoral dos Pescadores.
Durante o processo de escuta do Sínodo para a Amazônia, dom José Valdeci promoveu dois encontros voltados para populações tradicionais da região. Em uma primeira oportunidade, reuniu pescadores do Amapá, do Pará e do Maranhão para estudarem o documento preparatório e responder ao questionário do Sínodo. No início deste ano, incentivou grupos quilombolas do Maranhão a também contribuírem para as reflexões do Sínodo, cujo tema é “Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
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Dom Manoel João Francisco, desde 01 de junho de 2014  é bispo de Cornélio Procópio (PR). Foi nomeado em 26 de março de 2014 pelo papa Francisco para suceder dom Getúlio Teixeira Guimarães, que se tornou emérito. Dom Manoel é natural de Machados, Itajaí (SC). Recebeu a ordenação presbiteral, em 8 de dezembro de 1973, em Navegantes (SC). Foi nomeado bispo em 28 de outubro de 1998 e tomou posse como bispo de Chapecó desde 21 de fevereiro de 1999.
Entre 2003 e 2007, foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, da CNBB. Também atuou como referencial da Pastoral Indígena e da Liturgia no regional Sul 4 (Santa Catarina). Em 2011, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).
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Dom Edmar Peron é bispo de Paranaguá (PR). Nasceu em uma família de migrantes que, em busca de melhores condições de vida, no início da década de 50, desceu do oeste paulista para Maringá (PR).  Ali seus pais – Leonildo Peron e Aparecida Besagio Peron – cresceram, se casaram e vivem. É o primeiro dos quatro filhos do casal. Foi batizado no mesmo ano que nasceu, na paróquia Santo Antônio de Pádua, e recebeu, das mãos de Dom Jaime Luiz Coelho, o Sacramento da Crisma, na Catedral Nossa Senhora da Glória, de Maringá, no ano seguinte.
Fez os estudos do ensino básico nos colégios Duque de Caxias e Rodrigues Alves e o ensino médio no Instituto de Educação de Maringá. Terminado o ensino médio, aos 18 anos, entrou no Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória – Instituto de Filosofia, em Maringá, onde cursou Filosofia (1983–1985), seguindo depois para o Seminário Paulo VI – Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina (1986–1989), para os estudos de Teologia.
Depois dos sete anos de seminário, no dia 23 de julho de 1989, foi ordenado diácono, pelo mesmo Dom Jaime Luiz Coelho, Arcebispo Metropolitano, que também o ordenou Padre para a Arquidiocese de Maringá no dia 21 de janeiro de 1990. Desde então serviu a aquela Arquidiocese, realizando trabalhos em diversas Paróquias e assessorias, além de atuar na formação dos seminaristas.
Foi vigário da Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Maringá, em 1990 e 1991 e pároco das Paróquias: Nossa Senhora do Rosário, em Floresta, de 1991 a 1994; Santa Rosa de Lima, em Iguatemi, de 1996 a 1997; Sagrado Coração de Jesus, em Nova Esperança, em 1998 e 1999; e Cristo Ressuscitado, em Maringá, de 2002 a 2006. Foi Administrador Paroquial na Paróquia Nossa Senhora Rainha, em Atalaia, em 1998 e 1999. Colaborou com outras paróquias, especialmente no período em que participou da equipe de formadores dos seminaristas da Arquidiocese de Maringá, por 10 anos.
No 2000, foi enviado a Roma, por Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, para realizar estudos, em nível de Mestrado, em Teologia Dogmática, especialização em Teologia dos Sacramentos, até 2002.
Desde seu retorno, em 2002, foi professor de Teologia Dogmática e de Liturgia, inicialmente no Instituto Teológico Paulo VI e, posteriormente, na PUCPR – Campus Londrina. Durante seu sacerdócio atuou como membro do Colégio de Consultores e, em períodos alternados, também do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Maringá.
Dedicou grande parte de seu trabalho pastoral, durante nove anos, à Pastoral de Liturgia e Canto da Arquidiocese de Maringá. Desde 2007 tem escrito para a Revista de Liturgia, em São Paulo. Foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marialva, de 2007 a 2009.
Na formação dos seminaristas, atuou por sete anos como Diretor Espiritual do Seminário de Filosofia Nossa Senhora da Glória, de 1991 a 1997, onde ele mesmo havia feito a sua formação filosófica. De 2007 a 2009 foi Reitor do Seminário de Teologia Santíssima Trindade, em Londrina.
No dia 30 de dezembro de 2009 foi nomeado pelo Papa Bento XVI para bispo-auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, sendo-lhe conferida a sede titular de Mattiana. Foi ordenado bispo, no dia 28 de fevereiro de 2010, em Maringá. A sua ordenação episcopal aconteceu na Catedral Basílica menor de Nossa Senhora da Glória, sendo bispo ordenante Dom Jaime Luiz Coelho, 93 anos, arcebispo emérito de Maringá. Dom Anuar Battisti (arcebispo de Maringá) e o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, foram os bispos coordenandes. Uniram-se a eles outros 19 bispos, 12 do Paraná e 7 de São Paulo*.
Tomou posse do Ofício de Bispo auxiliar de São Paulo no dia 14 de março de 2010, sendo imediatamente nomeado Vigário Episcopal para a Região Belém. Assumiu outros encargos em nível arquidiocesano, dentre os quais, bispo referencial para a liturgia e a formação dos futuros presbíteros e Vigário Geral da Arquidiocese.
Junto Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia desde 25 de junho de 2011.
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Dom José Antônio Peruzzo é arcebispo de Curitiba (PR). Ele tem como lema episcopal “Fazei discípulos… Ensinai”. Nascido em 19 de abril de 1960, na cidade de Cascavel, Dom Peruzzo é mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico e doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino, ambas em Roma.
Recebeu a Ordenação Sacerdotal no dia 22 de dezembro de 1985, na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Cascavel. Já em 24 de agosto de 2005 foi nomeado, pelo Papa Bento XVI, como bispo de Palmas-Francisco Beltrão. A Ordenação Episcopal aconteceu no dia 23 de novembro do mesmo ano, na mesma catedral onde foi ordenado sacerdote.
Em 7 de janeiro de 2015 o Papa Francisco nomeou dom Peruzzo como arcebispo metropolitano de Curitiba. A posse aconteceu no dia 19 de março do mesmo ano, na Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
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Dom Pedro Carlos Cipollini é bispo de Santo André (SP). Nascido no dia 04 de maio de 1952, na cidade paulista de Caconde, dom Cipollini cursou Filosofia na Faculdades Associadas do Ipiranga, hoje UNIFAI, em São Paulo. Também estudou Pedagogia obtendo a licenciatura em Filosofia e Pedagogia. Fez o curso de Teologia, na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da arquidiocese de São Paulo, obtendo o bacharelado em Teologia.
Foi ordenado diácono na Catedral da Imaculada Conceição em Franca (SP), em 07 de setembro de 1977, e presbítero na mesma Catedral, no dia 25 de fevereiro de 1978, pelo bispo de Franca, dom Diógenes Silva Matthes, hoje emérito. De 1984 a 1985 cursou pós-graduação em Teologia, na Faculdade Pontifícia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, obtendo o Mestrado em Teologia, após defender tese em Teologia Dogmática. Frequentou o Curso de Extensão Universitária sobre o novo Código de Direito Canônico, no Instituto de Teologia Salesiano Pio IX, em julho de 1983.
Cursou o doutorado em Teologia na Itália, residindo em Roma, no Colégio Pio Brasileiro de 1990 a 1992. Estudou na Universidade Gregoriana, onde defendeu tese de doutorado em Eclesiologia, conseguindo a laurea (magna cum laude). Em 1996, fez parte da Comissão Central do “Projeto de Evangelização Rumo ao Novo Milênio”.
Dom Cipollini foi eleito bispo de Amparo (SP) pelo papa Bento XVI, em 14 de julho de 2010, e ordenado bispo na Catedral de Campinas no dia 12 de outubro de 2010. Sua posse aconteceu no dia 24 de outubro de 2010 na diocese de Amparo. Foi nomeado membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, da CNBB, para o mandato de 2011 a 2014.
Na Assembleia Geral da CNBB de 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, para os anos de 2015 a 2019. No dia 27 de maio de 2015 foi eleito bispo de Santo André (SP) pelo papa Francisco em substituição a dom Nelson Westrupp, que teve sua renúncia aceita por limite de idade. O lema episcopal de dom Cipollini é “IN NOMINE IESU”, que significa “em nome de Jesus”.

Fonte: CNBB

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