Com uma celebração eucarística presidida pelo padre Santino Sacramento, novo pároco de São João Eudes, terminou na noite do último sábado, dia 25 de maio, a festa em honra a Nossa Senhora da Libertação, que lotou a sua capela, no bairro Luciano Cavalcante. Noite de encerramento dos festejos, como também nos outros dias do tríduo, estiveram presentes representações das capelas Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Menino Deus (matriz), Santa Luzia e Divina Misericórdia, bem como de pastorais e movimentos, como o do Terço dos Homens.
A Festa de encerramento começou com uma procissão saindo da residência de dona Leoni e percorreu algumas ruas do bairro, com os fiéis rezando o terço mariano, com a coordenação do seminarista Marcelo, com o último mistério rezado na Capela. Em seguida, foi realizada a procissão de entrada da Missa, com a participação de coroinhas, leitores, seminaristas e o padre Santino Sacramento.
O presidente da celebração começou homília agradecendo a todos que, "de um jeito ou de outro contribuíram para o bom êxito desta a festa". E aproveitou a ocasião para dizer que temos aqui umas crianças que tiveram um tempo de preparação para receber pela primeira vez a Sagrada Eucaristia. Trata-se de um fato inesquecível e olhando para as crianças disse, "Você não vai esquecer disso nunca. E recebê-la no dia de Nossa Mãe é realmente algo grandioso, maravilhoso". E pediu a Nossa Senhora, que "continue as abençoando" As crianças foram preparadas pelo seminarista Walter Luís Carnelossi.
O que significa que temos uma padroeira com esse nome "Senhora da Libertação? " Significa que ela não gosta de correntes, não. No tempo antigo, existiam correntes tríssicas, mas graças a Deus acabaram. Entretanto, hoje, continuam existindo correntes mentais, espirituais, sociais, que deixam as pessoas sem se movimentar, sem poder se libertar. Tem coisas que são muito ruins, de pessoas, de situações. Hoje, celebrar a festa de Nossa Senhora da Libertação é renunciar a todas essas coisas que estão tentando nos aprisionar. Uma pessoa que ama a corrente não pode ser filha de Nossa Senhora da Libertação. Só aquelas pessoas que amam a liberdade, a liberdade dos filhos de Deus. Hoje celebramos com muita honra e com muito orgulho esta festa. A festa é para que ? Para reconhecer que Ela é a mãe do Libertador . A festa é para que? Para nos comprometer também por continuar lutando o tempo todo por conseguir alcançar a cada dia nossa própria libertação.E o que é que você vai fazer com ela . Venha Diomar (seminarista), vamos ensinar a esse povo o que temos que fazer com as correntes".
Chamou o seminarista e apontou para a frente do altar e disse "aqui temos uma corrente, uma corrente confeccionada pelo Marcelo, outro seminarista, "que é muito criativo". Ele convida outro seminarista (Giovani) e manda os dois esticarem a corrente, no sentido altar e a porta de saída da Capela. O celebrante ressaltou que a corrente pode ser muito bonita, mas não se deve aceitá-la. Ela pode ser de ouro, mas não aceitem". Olha para a assembleia de fiéis e diz "você é uma pessoa livre, porque Nosso Senhor e Nossa Senhora o libertaram. Muitas pessoas podem estar acorrentadas, amarradas e se enrolam na corrente, lentamente, até a corrente tomar conta de todo o seu corpo, de maneira silenciosa. Você não sabe quando a corrente vai chegando e quando você acorda está totalmente acorrentada e se você é uma pessoa que está totalmente acorrentada, o que deve fazer para se livrar das correntes? Manda rezar e por 3 vezes disse, "porque somos filhos de Nossa Senhora da Libertação", o que era repetido pela assembleia. E todos os presentes prorromperam em aplausos com a encenação
1ª COMUNHÃO
Terminada a homília do padre Santino, o seminarista-comentarista Altemir convidou às 13 crianças, uma por uma, a acenderem suas velas no CÍrio. Logo em seguida, todos receberam Cristo pela primeira vez, das mãos do padre Santino.
COROAÇÃO
Final da Missa foi realizada a coroação da imagem de Nossa Senhora da Libertação. Foi uma festa muito bonita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário