Na abertura da 98ª Reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na manhã deste dia 26/3, o arcebispo de Brasília e presidente da entidade, cardeal Sergio da Rocha enalteceu a importância do órgão, depois da Assembleia Geral dos bispos, como principal instrumento que contribui na condução das decisões e encaminhamentos da CNBB.
O órgão, segundo o Estatuto e Regimento da entidade, é responsável pela orientação e acompanhamento da CNBB e dos organismos a ela vinculados. O Conselho Permanente, constituído pela presidência, presidentes das comissões episcopais e membros eleitos dos 18 conselhos episcopais regionais, também tem caráter eletivo e deliberativo.
O arcebispo lembrou que esta é a última reunião do Conselho com a atual composição antes da 57ª Assembleia Geral dos Bispos (1º a 10/5) quando parte significativa do grupo deverá mudar.
Comunhão e participação – O cardeal ressaltou o papel dos presidentes do 18 regionais que integram o Conselho Permanente. “Eles participam do governo da conferência contribuindo como elo, trazendo a realidade brasileira e de seus regionais e levando as decisões tomadas na reunião”, disse.
A importância dos presidentes da Comissões Episcopais Pastorais da CNBB também foi reforçada pelo presidente da CNBB. Para dom Sergio quando se elege um presidente para uma comissão em uma Assembleia Geral, o elege também para ajudar a presidência na condução da CNBB, sobretudo estes que têm um caráter de participação contínua e permanente. “Importante lembrarmos disto na eleição dos presidentes das Comissões”, enfatizou.
Organismos da Igreja, assessores e eventuais convidados da CNBB, segundo o cardeal, também prestam valiosa colaboração nas decisões, encaminhamentos e nos pronunciamentos da entidade. “Procuramos valorizar o máximo a união, a participação e a comunhão nas reuniões do Conselho Permanente, principal instrumento de decisão depois da própria Assembleia Geral e vamos continuar nosso trabalho”, disse.
O cardeal lembrou que os membros do Conselho Permanente se encontram periodicamente não apenas para celebrar um encontro fraterno, mas para buscar cumprir o objetivo da Igreja no Brasil proposto pela Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja (DGAE). “Que Deus nos ajude no final deste quadriênio a nunca perder este horizonte de vista”, disse.
Neste sentido, o bispo releu o objetivo geral das DGAE da Igreja no Brasil 2015-2019, destacando que ele deve ser repetir sempre para não deixar esquecer qual é missão a ser buscada: “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo”.
Fonte: CNBB
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