
Concelebraram o representante do papa no Brasil, o núncio apostólico, dom Giovanni D´aniello, o arcebispo emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, que já foi secretário-geral por três mandatos e presidente da entidade; o arcebispo de São Luiz (MA) e presidente do regional Nordeste 5, dom José Belisário da Silva, que foi vice-presidente; e o arcebispo de Salvador e atual vice-presidente, dom Murilo Krieger.

Em sua homília, o cardeal Sergio da Rocha, agradeceu a presença de todos, lembrando que não se trata de uma “reinauguração” mas de uma ação de graças porque a CNBB é dom de Deus, fruto e sinal de seu amor. “Por isto, o fazemos por meio da Eucaristia. Expressamos gratidão sincera a tanta gente que faz parte da história desta sede”, disse. Para o presidente da CNBB, cuidar da casa é também cuidar da família que a habita. “Queremos que esta casa seja espaço de vida fraterna e testemunho de fé”.
“Porque precisamos de tanta estrutura?”, perguntou o cardeal. Em sua avaliação, para evangelizar e ajudar a ser uma Igreja discípula, missionária profética e misericordiosa, conforme o desejo do papa Francisco. O cardeal Sergio disse que a CNBB é chamada a ser uma organização não meramente burocrática mas em vista de sua missão que é ser um centro motivador da Ação Evangelizadora.

Também agradeceu as doações dos santuários de Aparecida (SP) e do Pai Eterno (GO), do Banco Santander e da Adveniat, organização da Igreja na Alemanha.
De forma especial, o presidente da CNBB agradeceu ao bispo-auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da entidade, dom Leonardo Steiner. “Ele não gosta de agradecimentos, mas não poderia deixar de reconhecer porque testemunhei a dedicação generosa e competente de seu trabalho”, disse.
Impressões sobre o espaço
Após a celebração, todos puderam conhecer mais detalhadamente os espaços reformados. O bispo de Luziânia (GO) e presidente do regional Centro-Oeste da CNBB, dom Waldemar Passini Dalbello, integrou a Comissão de Reforma. Em sua avaliação, o projeto foi bem executado. “Os espaços estão bem harmoniosos e o prédio mantém uma identidade com a modernidade de Brasília”, disse. Além deste aspecto, para ele o novo espaço dá objetividade para as relações de trabalho no cotidiano.
Após a celebração, todos puderam conhecer mais detalhadamente os espaços reformados. O bispo de Luziânia (GO) e presidente do regional Centro-Oeste da CNBB, dom Waldemar Passini Dalbello, integrou a Comissão de Reforma. Em sua avaliação, o projeto foi bem executado. “Os espaços estão bem harmoniosos e o prédio mantém uma identidade com a modernidade de Brasília”, disse. Além deste aspecto, para ele o novo espaço dá objetividade para as relações de trabalho no cotidiano.
Para o arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente do regional Oeste 1, dom Dimas Lara Barbosa, que exerceu a função de secretário-geral da entidade de 2007 a 2011, a reforma preservou o espírito do prédio antigo, enfrentou problemas em estruturas que precisavam ser renovadas, como a cobertura do pátio interno, e ao mesmo tempo deu uma modernizada nas instalações.
O arcebispo de Olinda e Recife (PE) e presidente do regional Nordeste 2 da CNBB, dom Antônio Fernando Saburido, disse ter ficado surpreso com a beleza e a funcionalidade dos novos espaços. “Temos um prédio à altura da CNBB. Valeu à pena o esforço das dioceses. Este prédio será um bem para a Igreja no Brasil’, disse.
A presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil (CNLB), Marilza Lopes Schuina, disse que quem trabalha com evangelização precisa de um espaço adequado e boas condições de trabalho. Ela ressaltou a beleza do prédio e deseja que esta beleza se traduza numa evangelização mais efetiva para o povo brasileiro.
Histórias do prédio sede
No momento que antecedeu a benção a todos os cômodos do prédio reformado, o assessor da Comissão para a Liturgia, padre Leonardo Pinheiro, retomou fatos da história do prédio sede da matriz. Consta de 1958, quando a capital do Brasil era um canteiro de obra, uma correspondência do então presidente da CNBB, cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, a dom Helder Câmara, então secretário-geral da entidade, comunicando que o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Israel Pinheiro, estava doando terras para organizações religiosas e se não seria o caso de transferir a sede da entidade para Brasília (DF), uma localização mais equidistante de todas realidades do país.
Fato que se consumou mais tarde, com a doação de um terreno à Igreja Católica no Brasil, desmembrado do terreno cedido à Nunciatura Apostólica, representação diplomática do Vaticano no Brasil. Em um primeiro momento, funcionou no espaço a sede do regional Centro-Oeste, mais tarde transferida para Goiânia. Em 1972 foi instalada uma Procuradoria da CNBB na capital federal. No ano de 1976 iniciaram os estudos arquitetônicos e o levantamento de recursos para construção do prédio. Em 15/11/1977 foi inaugurada a nova sede em Brasília. O então papa João Paulo II, hoje santo da Igreja Católica, visitou o prédio em outubro de 1991.
Fonte: CNBB
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