Papa Francisco - Foto: Vatican Media
/ ACI Prensa
REDAÇÃO CENTRAL, 21 Mar. 19 / 01:31
pm (ACI).-
Neste 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, o Papa Francisco
recordou essas pessoas em uma publicação em sua conta no Twitter e expressou
seu desejo de que "desde o ventre materno, sejam acolhidas, apreciadas e
jamais descartadas".
Hoje,
recordamos as pessoas com #SíndromeDeDown,
para que, desde o ventre materno, sejam acolhidas, apreciadas e jamais
descartadas.
Em 2011, a Assembleia Geral das
Nações Unidas decidiu que o Dia Mundial da Síndrome de Down seja comemorado no
dia 21 de março para gerar uma maior conscientização pública a favor das
pessoas que têm a alteração que triplica o cromossomo número 21.
Além disso, a comemoração é para
recordar "a dignidade inerente, o valor e as contribuições valiosas de
pessoas com deficiência intelectual como promotores do bem-estar e da
diversidade de suas comunidades".
O dia 21 de março foi escolhido como
data para o Dia Internacional da Síndrome de Down, pois esta alteração triplica
o cromossomo número 21.
A ONU indicou que a celebração de
2019 está centrada no tema: "Ninguém fica pra trás", pois todas as
pessoas com síndrome de Down "devem ter a oportunidade de desfrutar de
uma vida plena".
No entanto, a realidade é outra já
que, em alguns países, se houver a detecção ou suspeita durante a gestação de
que o feto tem Síndrome de Down, isso é um motivo suficiente para que a mãe
tenha o direito a abortar, pois está dentro da condição considerada como
“malformação fetal”.
Prova disso é que 100% das crianças
diagnosticadas com esta síndrome na Islândia são abortadas. O mesmo acontece
com 90% dos diagnosticados na Espanha e cerca de 80% nos Estados Unidos.
Esta síndrome foi descoberta pelo
pesquisador John Langdon Down no ano de 1866, embora não soubesse as causas que
a provocavam. Em 1958, o pesquisador Jérôme Lejeune identificou que era uma
alteração cromossômica. Suas principais consequências são as deficiências
cognitivas, embora tenha sido demonstrado que com a estimulação precoce esta
pode ser significativamente reduzida.
Lejeune foi nomeado para o Prêmio
Nobel, mas sua candidatura não foi adiante por causa de sua posição a favor da
vida e contra o aborto de
crianças com essa alteração genética. Este cientista francês foi nomeado pelo
Papa João Paulo II membro da Pontifícia Academia para a Vida do Vaticano.
Jérôme Lejeune faleceu em 1994 e
atualmente está em processo de beatificação.
A Fundação Jérôme Lejeune é dedicada
à pesquisa, formação, cuidado e conscientização sobre a síndrome de Down e
publicou um vídeo por ocasião deste Dia Internacional no qual afirma que
"um diagnóstico não pode ser uma sentença de morte".
Fonte:
ACI Digital
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