Os
bispos se preparam para a audiência com o Pontífice em abril, no Vaticano,
oportunidade em que devem repropor – mais uma vez – que o Papa “não se prive da
alegria de visitar” a Argentina. A Conferência Episcopal está reunida até hoje
para sua assembleia plenária, ocasião em que divulgaram uma mensagem pelo sexto
aniversário do pontificado de Francisco, "um Papa bem argentino, com bom
humor, astúcia e saídas que o identificam, recriando palavras ou frases a cada
momento”, descreveram os bispos.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
No
dia do sexto aniversário do pontificado do Papa Francisco, comemorado neste 13
de março, o Santo Padre foi lembrado em oração em missa solene na Catedral de
Buenos Aires. Através de uma carta, os bispos da Argentina se congratularam
pela data, agradecendo o “ministério de Bom Pastor para toda a Igreja”,
renovando “com afeto a adesão filial”.
Reunidos
em Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Argentina que termina nesta
quinta-feira (14), os bispos divulgaram uma mensagem – datada de 12 de março –
em que retomam as saudações pelo sexto aniversário do pontificado, “ocasião
para dar graças a Deus” pelo que tem presenteado ao Povo de Deus. Falar do
Papa, “depois de Jesus e da Virgem Maria, toca a medula da Igreja católica
peregrina”.
Bispos visitam o Papa em abril
Os bispos se preparam para visitar Francisco no Vaticano, em
abril, e anteciparam na mensagem que, na audiência que terão com o Papa, irão
propor – mais uma vez – que ele “não se prive da alegria de visitar” a
Argentina. Um país que o tornou “a referência mundial” do “diálogo claro,
manso, confiável e prudente, através dos interlocutores mais diversos. Colocou
alegria na Igreja, a alegria do Evangelho”, convidando a nos voltar para o
essencial: o Deus que ama, o Cristo vivo que salva.
“
Não podemos deixar de dizer que tudo isso se dá num Papa bem argentino, com bom
humor, astúcia e saídas que o identificam, recriando palavras ou frases a cada
momento. ”
Os bispos enaltecem na mensagem várias passagens do seu
pontificado: desde a primeira viagem fora de Roma ao visitar a ilha de
Lampedusa, “quando abraçou a humanidade ‘descartada’ dos migrantes africanos,
sobreviventes do Mediterrâneo”; a opção pelos mais pobres, através de “almoços
com os indigentes de Roma”; e a visita às prisões, centros de reabilitação e
tantas periferias existenciais, “que são uma prioridade nas suas viagens
missionárias”.
Fonte: Vatican News
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