Migrantes,
colaboradores leigos e religiosos receberam grande encorajamento das palavras do
Pontífice durante sua visita na tarde de sexta-feira (15/02) à Fraterna Domus
de Sacrofano, nas proximidades de Roma. “Ir adiante sem medo”, é o sentimento
que agora anima os colaboradores dos grupos de acolhimento
Cidade do Vaticano
Na tarde de ontem (15/02) o Papa
Francisco foi à Fraterna Domus de Sacrofano nas proximidades
de Roma. Na ocasião, o Papa participou da abertura do Encontro de grupos de
acolhimento de migrantes, intitulado “Livres do Medo” promovido pela Fundação
Migrantes, pela Cáritas Italiana e pelo Centro Astalli em programa até 17 de
fevereiro.
No final da Santa Missa o Papa
Francisco disse aos presentes: “Antes de me despedir gostaria de agradecer a
todos por tudo o que vocês fazem: o pequeno passo… Mas o pequeno passo faz o
grande caminho da história. Avante! Não tenham medo, tenham coragem!” Palavras,
que junto com a Homilia, foram definidas por Dom Guerino Di Tora, presidente da
Fundação de Migrantes como “sinal de proximidade e comunhão” e “motivo de
renovada esperança e de exortação”.
Foi manifestada grande emoção e
reconhecimento por parte dos colaboradores leigos assim como dos religiosos dos
centros de acolhimento presentes à Celebração. Alguns migrantes e colaboradores
presentes deram testemunho da bênção obtida com o encontro com o Papa.
Palavra do Papa como “uma carícia”
“As palavras do Papa foram como uma
carícia de um pai que anima seu filho”, disse ao Vatican News Sonia
Antonacci, que administra o acolhimento de mulheres em um centro da Cáritas de
Bari e Bitonto. A colaboradora recebeu coragem e conforto pelo seu trabalho em
projetos de hospitalidade e integração.
Depois, Sonia referiu-se ao convite
do Papa para que “seja anunciada em alta voz a alegria” do encontro com Cristo
e com o outro: “Me reconheci naquelas palavras – disse Sonia – com a alegria
que me transmitiu, ele me animou a ir em frente e gritar em voz alta: Vamos
adiante!
A emoção dos migrantes
Emoção e felicidade foi o sentimento
dos migrantes presentes que oferecerão seu testemunho nos três dias do encontro
em Sacrofano. Para Pasha, jovem ucraniana, apertar a mão do Papa foi um sonho
realizado, pois sonhava com isso “há muitos anos”. “Queria muito encontrá-lo de
perto – contou – apertar a sua mão. Foi um momento belíssimo. Ainda estou
emocionada”.
Pasha manifestou também sua gratidão
pelas “pessoas fantásticas que trabalham com acolhimento com um amor imenso”,
falou também que lhe deram uma “segunda oportunidade”.
Para Hussain al Rhaal, foi uma luz
que iluminou derrotando a desconfiança e o medo, porque toda sua família foi
acolhida na cidade de San Giovanni Rotondo. Agradeceu pela possibilidade
oferecida aos seus filhos e os cuidados que recebeu sua esposa doente ao chegar
na Itália.
Uma bela mensagem ao mundo e ao país
O
diretor da Cáritas na Itália, Padre Francesco Soddu falou sobre a necessidade
de “sair do medo”: “Queremos dar esta bela mensagem ao país e ao mundo: onde há
um ser humano não deve haver medo. E o encontro é o ponto crucial para que tudo
isso possa acontecer”.
Fonte: Vatican News
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