quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

CONSELHO EPISCOPAL PASTORAL DA CNBB AVANÇA NA FORMULAÇÃO DO TEXTO BASE DA CF 2020




Conselho Episcopal Pastoral da CNBB avança na formulação do texto base da CF 2020
Na tarde desta terça-feira, 26/2, os bispos que integram o Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) avançaram na formulação do texto-base da Campanha da Fraternidade 2020 cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10, 33-34). Os bispos foram convidados a sugerir mudanças na primeira parte do texto, que corresponde ao momento de ver a realidade.
A primeira versão da parte do “Ver”, ainda em processo de elaboração, está dividida em três partes: 1 – De que vida falamos; 2 – A vida que se manifesta na beleza e na alegria; 3 – Feridas que machucam e ameaçam a vida.  O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, pediu observações gerais ao texto. Quanto à linguagem, parte dos bispos destacou a maneira como foram apresentadas a ideias. “Estão muito agradáveis, o que vai gerar interesse pela leitura”, destacou o vice-presidente da entidade, dom Murilo Krieger.
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Jaime Spengler, achou importante acrescentar, dentro do bloco que fala das feridas que machucam e ameaçam a vida, o processo de robotização por qual passa a sociedade brasileira, a questão da depressão e a situação dos “órfãos filhos de pais vivos”.
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, chamou a atenção para o fato de que a cultura atual respira muitos venenos que retiram o amor à vida. E esta campanha, em sua avaliação, propõe o caminho de se se apaixonar pela vida.
Os bispos também foram convidados a colaborar com sugestões sobre a iluminação bíblica com sugestões de textos para integrar a parte do “julgar” dos documentos que é composta também pelos textos do magistério da Igreja.
O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, dom Vilsom Basso, sugeriu buscar no Antigo Testamento os textos que falam da dignidade da criação e do sopro do Criador; da sarça ardente e do espinheiro, em passagens que Deus se manifesta à humanidade. No Novo Testamento sugeriu incluir as parábolas de Jesus que falam da natureza: a da videira e do semeador.
Dom João Justino, arcebispo de Montes Claros (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura, sugeriu acrescentar a parábola do jovem rico para apresentar a ideia de que atualmente a sociedade prega muito o apego aos bem materiais, fato que atrapalha as pessoas de descobrir o verdadeiro sentido da vida. Outras sugestões foram acrescentadas ao texto.
Fonte: CNBB

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