Foi revogada esta
quarta-feira (27/02) a liberdade sob caução concedida ao cardeal George Pell,
declarado culpado, por um júri, de abusos sexuais contra menores quando era
bispo de Melbourne no final dos anos 90. A partir desta quarta-feira o
purpurado australiano estará detido numa prisão de Melbourne, à espera da
sentença prevista para 13 de março
Cidade do Vaticano
A liberdade sob caução
concedida ao cardeal George Pell foi revogada pelo Tribunal Regional de
Melbourne, ao término de uma audiência prévia à sentença de condenação na qual
os advogados de ambas as partes apresentaram os argumentos conclusivos.
A partir desta
quarta-feira (27/02) o purpurado australiano estará detido na Prisão
Correcional de Melbourne, à espera da sentença prevista para 13 de março
próximo. Durante a audiência desta quarta-feira foi confirmado que os cinco
delitos dos quais o cardeal foi declarado culpado comportam uma condenação
máxima de 10 anos cada um. A liberdade sob caução tinha sido concedida ao cardeal
Pell, após sua incriminação em dezembro passado, a fim de que o mesmo pudesse
ser submetido a uma intervenção cirúrgica no joelho.
O purpurado continua
declarando-se inocente e seu advogado recorrerá da sentença. Em recurso – cuja
data ainda não foi estabelecida – o cardeal Pell não será ouvido por um
júri, mas por um Colégio de três juízes; isso significa que o caso não se
concluirá enquanto o recurso impetrado não for examinado e não for tomada uma
decisão definitiva.
Para assegurar o percurso
da justiça, o Santo Padre confirmou as medidas cautelares já adotadas em
relação ao cardeal George Pell pelo Ordinário do lugar quando do retorno do
purpurado à Austrália; ou seja, que à espera da averiguação definitiva dos
fatos, está proibido ao cardeal Pell, a título de medida cautelar, o exercício
público do ministério e, segundo a norma, todo e qualquer tipo de contato com
menores de idade.
Na terça-feira (26/02), o
diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, confirmou
que o cardeal Pell não é mais o prefeito da Secretaria para a Economia da Santa
Sé.
Fonte: Vatican News

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