A
série dos próximos três programas de Pe. Douglas Freitas Ferreira vai abordar a
história da JMJ, com pontos-chaves para entender o caminho dos encontros
mundiais da juventude a partir do pontificado do Papa Francisco, sem esquecer
da herança precedente. Como disse São JP II, em 1996: "colocar ao centro
da vida de cada jovem a pessoa de Jesus".
Padre Douglas Freitas Ferreira -
Cidade do Vaticano
Caros Amigos e Amigas, bem-vindos ao
nosso encontro semanal aqui na Rádio Vaticano. Hoje, e nos próximos três programas,
conversaremos sobre a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá
no Panamá. Quero agradecer aos ouvintes que sugeriram a pauta e recordar que a
participação de cada um de vocês é muito importante para os nossos encontros.
Obrigado de coração!
Neste
primeiro programa, falaremos sobre a história da JMJ, quando surgiu e como se
estruturou; nos próximos dois programas falaremos sobre as jornadas nas quais
esteve presente o Papa Francisco: assim, um programa será sobre a JMJ do Rio de
Janeiro e o terceiro sobre a JMJ da Polônia. Pretendendo oferecer alguns
pontos-chaves para entender o caminho dos encontros mundiais da juventude a
partir do pontificado do Papa Francisco, sem esquecer da herança precedente.
A origem das Jornadas
A história das Jornadas começou no ano jubilar da redenção que
foi celebrado nos anos de 1983-1984. No Domingo de Ramos do ano de 1984, o Papa
João Paulo II entregou aos 300mil jovens, presentes na praça de São Pedro, no
Vaticano, uma cruz de madeira, que se tornou a cruz peregrina. Em 1985, a ONU
convocou um ano para refletir as temáticas sobre a juventude e, o Papa João
Paulo II, na onda dessa ocasião, pediu à Igreja para organizar um encontro para
os jovens que aconteceu no Domingo de Ramos daquele ano e contou com a presença
de 350.000 mil jovens. Foi nesse evento que o Papa instituiu a Jornada Mundial
da Juventude que deveria acontecer anualmente; com o andar dos anos a JMJ
passou a ser bienal e, nos últimos tempos, trienal. A primeira Jornada foi em
Buenos Aires, em 1987.
Missão, catequese e encontro com o Papa
A jornada pretende, como disse São João Paulo II em 1996,
“colocar ao centro da vida de cada jovem a pessoa de Jesus”. E isso é possível
quando a juventude se encontra, reza junto, compartilha, troca experiências. É
uma proposta muito forte, afinal, os jovens nutrem grandes objetivos na vida. O
método da JMJ é simples, já que cada edição acontece em uma cidade e se
estrutura em três dimensões: missão, catequese e o encontro com o Papa.
Na semana da JMJ os jovens se reúnem nas diversas dioceses do
país anfitrião para missão. Essa modalidade começou no encontro do Rio de
Janeiro. Nesses dias, além da missão, a juventude desenvolve atividades
culturais, encontros com as famílias, etc.. Nos dias próximos ao encontro os
jovens se reúnem por grupos linguísticos para catequeses, missa de abertura e
peregrinação. O ponto alto é o encontro com o Papa, feito na vigília do sábado
e, no domingo, com a missa na qual o sumo Pontífice envia os jovens em missão.
Um forte abraço! Obrigado pela sua presença no encontro de hoje.
Até a semana que vem, Deus te abençoe.
Fonte: Vatican News
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