Imagem referencial / Crédito: Pexels
(Domínio Público)
WASHINGTON DC, 22 Jan. (ACI).- Nesta terça-feira, completam-se 46
anos do caso Roe vs. Wade, que legalizou o aborto em
todos os Estados Unidos. Esta lei permitiu desde então o extermínio legal de
mais de 60 milhões de bebês no útero.
A Suprema Corte dos Estados Unidos
decidiu legalizar o aborto depois que Norma McCorvey afirmou no início dos anos
1970 que havia sido estuprada por uma gangue e ficou grávida.
As advogadas Sarah Weddington e Linda
Coffee, recém-formados pela Faculdade de Direito da Universidade do Texas,
convenceram Norma de que deveria abortar em vez de encaminhar seu bebê para
adoção.
Enquanto o caso era visto nos
tribunais, o bebê nasceu e foi encaminhado para adoção. Nunca foi abortado.
Em 1987, McCorvey admitiu que havia
mentido e que não tinha sido estuprada por membros de gangues. O pai do seu
bebê era uma pessoa que ela conhecia e gostava.
Há mais de vinte anos, Norma se
converteu ao catolicismo e dedicou a sua vida a promover a defesa dos
nascituros. Faleceu no dia 18 de fevereiro de 2017.
Todos os anos, a Igreja nos Estados
Unidos promove uma grande iniciativa nacional envolvendo pessoas sem distinção
de afinidade religiosa ou política, com a qual busca reverter a decisão de 1973
para acabar com o drama do aborto no país.
Para isso, propõem uma série de
atividades, como a oração de uma novena em sufrágio pela alma dos bebês que
morreram por essa prática e por aqueles que correm o risco de serem mortos
dentro do ventre materno.
Este ano, a grande Marcha pela Vida
foi realizada na sexta-feira, 18 de janeiro, em Washington, e milhares de
pessoas participaram.
O evento contou com a presença do
vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que, antes de tomar a palavra,
apresentou uma mensagem gravada do presidente Donald Trump, na qual recordou a
importância da dignidade humana e da defesa do direito à vida das pessoas.
Acompanhado por sua esposa Karen,
Pence disse ao público: "Estamos aqui porque defendemos a vida. Nós nos
reunimos aqui porque defendemos a compaixão. Nós nos reunimos aqui porque
acreditamos, como nossos fundadores, que todos nós, nascidos ou não nascidos,
recebemos do nosso Criador alguns direitos inalienáveis, como o direito à
vida".
Ele ressaltou que a decisão de Roe
vs. Wade "deu as costas a esse direito", mas também gerou "um
movimento nascido do amor e da compaixão, animado pela fé e pela verdade, um
movimento que vem conquistando corações e mentes todos os dias".
Assim, agradeceu e elogiou o trabalho
dos centros de ajuda às mulheres grávidas, às famílias que adotam e aos
"corajosos homens e mulheres que oferecem o seu trabalho no serviço
público".
Fonte: ACI Digital
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