Palácio da Alvorada / Foto: Wikimedia
(Domínio Público)
REDAÇÃO CENTRAL, 19 Dez. 18 / 03:00
pm (ACI).-
Após a circulação na mídia e redes sociais de que imagens católicas
seriam retiradas do Palácio da Alvorada a pedido da futura primeira-dama do
Brasil, a informação foi desmentida na terça-feira pela própria Michelle
Bolsonaro, que frequenta a igreja Evangélica e
também pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, que é católico.
“Fui surpreendido com a notícia que
minha esposa retiraria imagens católicas da futura residência oficial devido
sua religião”, postou em seu Twitter Jair Bolsonaro, ao tomar conhecimento da
informação.
Em seguida, ressaltou, “ela
evangélica e eu católico, ambos temos objetos que lembram nossa fé em nossa
casa! Não por acaso, criam narrativas para nos desgastar a todo custo”.
Também na noite de terça-feira,
Bolsonaro voltou a falar sobre esta questão em uma transmissão ao vivo
realizada em sua página de Facebook.
“Na minha casa aqui tem uma imagem
de Nossa Senhora
Aparecida que eu ganhei quando estive em Aparecida, e a minha
esposa não falou absolutamente nada. Eu sou católico, ela é evangélica e nos
respeitamos. Assim que tem que ser. Entre nós não existe conflito religioso,
somos cristãos”, declarou.
As informações divulgadas sobre a
suposta retirada das imagens sacras do Palácio da Alvorada, residência oficial
do presidente do Brasil, davam conta de que cinco peças de simbologia católica
fazem parte do seu mobiliário, incluindo uma imagem de Santa Bárbara, do século
XVIII, que será levada para o Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente.
Por sua vez, Michelle Bolsonaro se
pronunciou na através de sua conta privada do Instagram, em resposta a
comentários do deputado estadual eleito Gil Diniz (PSL-SP).
A futura primeira-dama afirmou ter
descoberto que a entrevista concedida à mídia sobre a retirada das imagens
sacras teria sido dada por “um funcionário petista do atual governo”.
Além disso, segundo ela, “todas as
imagens fazem parte do processo de restauração” e “uma das imagens é uma Santa
Bárbara, que é da arma de cavalaria, do general Mourão”, vice-presidente
eleito.
“Ele ficou entusiasmado e disse que
era da arma dele. (Perguntou) se poderíamos colocá-la no Jaburu. Concordamos. É
comum esse tipo de rodízio”, completou.
“Muita maldade das pessoas tentarem
me jogar contra os católicos. Eu sou evangélica, meu marido é católico. Nos
respeitamos, jamais faltaria com respeito à religião dele”, concluiu.
Fonte:
ACI Digital
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