Michael Warsaw, Presidente e Diretor
Executivo da EWTN / Crédito: 08/12/18
NOVA IORQUE, 10 Dez. 18 / 06:19 am (ACI).- Em uma coluna
escrita no jornal The New York Post, o Presidente e Diretor Executivo do EWTN
Michael Warsaw, assegurou que para o canal católico a luta para rechaçar o
mandato do presidente Obama que obrigava empresas a oferecerem planos de saúde
que oferecem aborto e
anticoncepcionais aos seus usuários foi uma “briga necessária” que durou 7 anos
e terminou na Corte Supremos dos EUA.
Sob os termos do acordo da
quinta-feira 29 de novembro, a EWTN não estará obrigada a proporcionar aos seus
funcionários planos de saúde que ofereçam anticoncepcionais, esterilização nem
fármacos abortivos aos usuários.
“A doutrina católica sobre a anticoncepção
e o aborto não é um segredo, por isso não deveria surpreender que fôssemos
rejeitar o mandato e não cumpri-lo. Mas apesar do grande clamor de pessoas de
fé, incluindo a EWTN, a resposta da burocracia federal foi outorgar uma isenção
miserável que só cobriria igrejas e ordens religiosas, deixando de lado
ministérios religiosos como as Pequenas Irmãs dos Pobres (Little Sisters of the
Poor) e a EWTN”, disse Warsaw.
Do mesmo modo, esclareceu que, a EWTN
não podia oferecer aos telespectadores ensino da moral católica e acatar “um
programa governamental que violava explicitamente estas crenças”.
“O governo estava nos dizendo que
estava bem transmitir nossos valores, mas não viver de acordo com eles.
Poderíamos pregar sobre eles, mas não poderíamos praticar os mesmos”,
acrescentou.
Warsaw indicou que houve muitas
outras formas para que o governo cumprisse seu objetivo, mas insistiram na via
litigiosa.
“O governo poderia ter evitado
facilmente juízos custosos e prolongados, sem mencionar as violações da liberdade
religiosa, ao dar um passo atrás e realizar uma solução simples. Mas não foi
assim”.
“Então, para EWTN, esta briga foi
necessária. Por isso nos opusemos ao mandato da administração da Obama há anos,
e logo unimos às Pequenas Irmãs dos Pobres em seus bem-sucedidos esforços
perante a Corte Suprema. Também é por isso que pressionamos a administração
Trump para que terminassem o trabalho e EWTN fosse protegida para sempre contra
ações do tipo”, acrescentou.
Agora EWTN se encontra “livre para
seguir sua fé”, disse o CEO, que afirmou ainda: “A luta segue sendo necessária
para outras pessoas de fé, que enfrentam batalhas contínuas para manter e
praticar sua fé no lar e na praça pública” acrescentou.
Finalmente, assegurou que a fé não
faz que as coisas sejam fáceis, mas exige o máximo de nós mesmos.
“Como dizia a Madre Angélica, ‘a
santidade não é para os fracos’. O mesmo se aplica à liberdade religiosa”,
concluiu.
Fonte:
ACI Digital

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