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DE NOVEMBRO DE 2018
SEGUNDA-FEIRA DA TRIGÉSIMA QUARTA
SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura –
Ap 14, 1-3.4b-5
Leitura do Livro do Apocalipse de São João
14,1-3.4b-5
Eu,
João: 1Tive esta
visão: o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião. Com ele, os cento e quarenta
e quatro mil que tinham a fronte marcada com o nome dele e o nome do seu Pai. 2Ouvi
uma voz que vinha do céu; parecia o barulho de águas torrenciais e o estrondo
de um forte trovão. O ruído que ouvi era como o som de músicos tocando harpa. 3Estavam
diante do trono, diante dos quatro Seres vivos e dos Anciãos, e cantavam um
cântico novo.
Era um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil marcados, que foram resgatados da terra.
4bEles seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio dos homens, como primeira oferta a Deus a ao Cordeiro. 5Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São íntegros!
Palavra do Senhor.
Era um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil marcados, que foram resgatados da terra.
4bEles seguem o Cordeiro aonde quer que vá. Foram resgatados do meio dos homens, como primeira oferta a Deus a ao Cordeiro. 5Na sua boca nunca foi encontrada mentira. São íntegros!
Palavra do Senhor.
Reflexão – “a fronte
marcada”
Numa linguagem
simbólica o livro de Apocalipse descreve a grande vitória do povo de Deus sobre
os inimigos que o perseguiram.
O número doze é usado para representar o povo de Deus (12
tribos no Velho Testamento e 12 apóstolos no Novo). Dez é um número completo.
Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, ele usa 12
x 12 x 10 x 10 x 10. O
Cordeiro é Jesus e nós fomos marcados com o sinal da graça que é o Seu
sangue. Assim os cento e quarenta e
quatro mil representam a totalidade do povo de Deus, batizado em Nome de Jesus
e que foram resgatados da terra porque O seguiram fielmente e não O
rejeitaram. Precisamos, porém,
permanecer fiéis a Jesus para podermos celebrar a liturgia celeste diante Dele.
Não nos bastará somente o fato de termos sido assinalados porque a graça que
recebemos no nosso Batismo só se torna eficaz com a nossa anuência, isto é, com
o nosso consentimento e adesão ao Plano de Deus. Na visão de João eles cantavam
um cântico novo, um cântico que ninguém podia aprender, mas somente os que
tinham sido resgatados. Que nós possamos nos inserir no meio do povo que crê em
Jesus e Nele põe a esperança de celebrar no céu as Bodas do Cordeiro, cantando
um cântico novo desde já.
– Você já
aderiu à graça que você recebeu no Batismo?
– Você já canta o canto novo?
– O que significa para você, cantar um
cântico novo?
Salmo 23 (24),1-2. 3-4ab. 5-6 (R. Cf. 6)
R. É assim a geração dos que buscam
vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.
1Ao
Senhor pertence a terra e o que ela encerra,*
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
2porque ele a tornou firme sobre os mares,*
e sobre as águas a mantém inabalável.R.
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
2porque ele a tornou firme sobre os mares,*
e sobre as águas a mantém inabalável.R.
3'Quem
subirá até o monte do Senhor,*
quem ficará em sua santa habitação?'
4a'Quem tem mãos puras e inocente coração,*
4bquem não dirige sua mente para o crime.R.
quem ficará em sua santa habitação?'
4a'Quem tem mãos puras e inocente coração,*
4bquem não dirige sua mente para o crime.R.
5Sobre
este desce a bênção do Senhor*
e a recompensa de seu Deus e Salvador'.
6'É assim a geração dos que o procuram,*
e do Deus de Israel buscam a face'.R.
e a recompensa de seu Deus e Salvador'.
6'É assim a geração dos que o procuram,*
e do Deus de Israel buscam a face'.R.
Reflexão - Aqueles que buscam o Senhor
não serão confundidos e fazem parte da geração que subirá até o monte, a santa
habitação de Deus. Não precisaremos de muitos planos nem projetos para subir até
o céu e contemplarmos a face do Senhor Deus de Israel: apenas devemos ter as
mãos puras e um coração inocente.
Evangelho – Lc
21, 1-4
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
São Lucas 21,1-4
Naquele
tempo: 1Jesus ergueu
os olhos e viu pessoas ricas
depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disto, ele disse: 'Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza,
ofertou tudo quanto tinha para viver.' Palavra da Salvação.
depositando ofertas no tesouro do Templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disto, ele disse: 'Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza,
ofertou tudo quanto tinha para viver.' Palavra da Salvação.
Reflexão – “Somos
escravos do pouco que possuímos”
Neste Evangelho nós descobrimos
o valor que tem diante de Deus aqueles (as) que têm pouco para dar, mas
oferecem a Ele tudo o que possuem. Na
compreensão do mundo, geralmente, vale mais aquele que tem mais para dar. No
entanto, para Deus, não importa o muito ou o pouco que nós ofertamos, mas a
condição e o modo como nós fizermos.
Assim aconteceu com a viúva que não tinha nada entregou a Deus, tudo. Se
formos parar para avaliar a nossa conduta iremos perceber que geralmente nós
nos apegamos com o pouco que temos e damos ao outro somente o pouco que nos
sobra do muito que temos. A lei natural
do mundo nos instrui que devemos fazer oferta de acordo com o que possuímos. Se
tivermos muito, temos condições de também oferecer muito, se tivermos pouco,
escassa também será a nossa doação. Isso faz parte da vida! Porém, o que mais
impressionou a Jesus no caso da viúva do Evangelho, foi que ela depositou no
altar do Senhor as duas únicas moedas que possuía, portanto, ela deu tudo o que
tinha. Assim ela deu testemunho de desprendimento e ao mesmo tempo de confiança
na providência de Deus. Às vezes nós sovinamos não somente dinheiro, mas
também, trabalho, tempo, atenção, carinho, compreensão, zelo. Jesus nos ensina: aquele que dá a Deus tudo o
que tem, receberá de Deus muito mais para bem viver. Podemos, agora, colocar
essa ideia na nossa vida e refletir sobre o que estamos depositando diante de
Deus como oferta. Deus, Criador de todas as coisas do universo é dono de tudo,
mas, ainda não tem a posse do nosso coração, mesmo sendo Ele o Autor da nossa
alma e do nosso ser. A Ele, nós temos oferecido apenas migalhas, negamos até o
que de mais precioso nós possuímos que é o dom da nossa liberdade. Somos
escravos (as) de nós mesmos (as) e teimamos em querer nos apossar das coisas
que são inerentes ao nosso ser, mas que se constituem um entrave para que Deus
seja realmente o dono das nossas duas moedas ou do nosso tesouro. Colocamos nas
mãos do Senhor somente aquilo que nos sobra, ou melhor, as áreas da nossa vida
das quais nós já conseguimos nos desprender. Entretanto, há outras que estão
tão ligadas ao nosso comodismo e à nossa vontade própria, que nem pensamos,
quanto mais admitimos, colocá-las diante do Senhor para que Ele as governe.
Será que nós, que possuímos tudo, não estamos dando a Deus, quase nada, apenas
o que nos sobra? Isso é algo sobre o qual precisamos refletir.
–
Você tem sido generoso (a) ou tem dado somente as sobras?
– O que você tem
relutado a entregar a Deus?
- Você
se acha no dever de oferecer a Deus a sua vida?
- Quais as áreas do seu ser que
você tem deixado o Senhor governar?
- Você tem deixado Jesus arrumar todos os
aposentos do seu coração?
- Existe alguma coisa que você tem negado a
Deus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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