23 DE NOVEMBRO DE 2018
SEXTA-FEIRA DA TRIGÉSIMA TERCEIRA
SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura –
Ap 10, 8-11
Leitura do Livro do Apocalipse de São João 10,8-11
8Aquela
mesma voz do céu, que eu, João, já tinha ouvido, tornou a falar comigo: 'Vai.
Pega o livrinho aberto da mão do anjo
que está de pé sobre o mar e a terra.' 9Eu
fui até ao anjo e pedi que me entregasse o livrinho. Ele me falou: 'Pega e
come. Será amargo no estômago, mas na tua boca, será doce como mel'. 10Peguei
da mão do anjo o livrinho e comi-o.Na boca era doce como mel,
mas quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. 11Então ele me disse: 'Deves profetizar ainda contra outros povos e nações, línguas e reis'. Palavra do Senhor.
mas quando o engoli, meu estômago tornou-se amargo. 11Então ele me disse: 'Deves profetizar ainda contra outros povos e nações, línguas e reis'. Palavra do Senhor.
Reflexão
– “somos chamados a dar testemunho da Palavra”
Mais uma vez São João nos
revela o que o anjo do Senhor lhe falou na Ilha de Patmos. O livrinho que ele
tomou das mãos do anjo é a Palavra de Deus anunciada aos homens por meio dos
profetas e do próprio Jesus Cristo. Assim ele nos relata como comeu o livrinho
e o que sentiu ao degustar a palavra do Senhor: na boca, doce como o mel, mas
no estômago, amarga como fel. O que significa isso para nós? A Palavra que ouvimos nos delicia, nos
impressiona, toca o nosso coração, entretanto, quando temos de assumir compromisso
com ela, quando somos intimados a vivenciá-la temos dificuldade, por isso
muitas vezes ela se torna para nós algo
amargo, difícil de ser concretizado. Vivenciar a Palavra de Deus implica em
renúncia, em aceitação, em submissão e principalmente em testemunho. Assim como
São João foi convocado a profetizar, isto é, anunciar às nações o pensamento de
Deus, nós também somos chamados a dar testemunho da Palavra a todos os que
encontramos por meio das nossas ações coerentes com o que o Senhor nos ordena.
– Você também se maravilha quando ouve a
Palavra de Deus?
– Você é obediente no cumprimento dos ensinamentos de Deus?
–
O que para você é mais doce e mais amargo na vivência da Palavra de Deus?
Salmo 118 (119),14. 24. 72. 103. 111. 131 (R.
103a)
R. Como é doce ao paladar vossa
palavra, ó Senhor!
14Seguindo vossa
lei me rejubilo * muito mais do que em todas as riquezas.R.
24Minha
alegria é a vossa Aliança, *
meus conselheiros são os vossos mandamentos.R.
meus conselheiros são os vossos mandamentos.R.
72A
lei de vossa boca, para mim, *
vale mais do que milhões em ouro e prata.R.
vale mais do que milhões em ouro e prata.R.
103Como
é doce ao paladar vossa palavra, *
muito mais doce do que o mel na minha boca!R.
muito mais doce do que o mel na minha boca!R.
111Vossa
palavra é minha herança para sempre, *
porque ela é que me alegra o coração!R.
porque ela é que me alegra o coração!R.
131Abro
a boca e aspiro largamente, *
pois estou ávido de vossos mandamentos.R.
pois estou ávido de vossos mandamentos.R.
Reflexão - Exaltar a Palavra de Deus é
exaltar o próprio Deus e a Ele fazer justiça. O salmista compara a Lei do
Senhor com as realidades da terra e a proclama maior do que tudo: as riquezas,
o ouro e a prata, o mel, etc. A maior fonte de riqueza e de felicidade do homem
está contida no cumprimento da lei que sai da boca de Deus.
Evangelho – Lc
19, 45-48
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
São Lucas 19,45-48
Naquele
tempo: 45Jesus entrou
no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46E
disse: 'Está escrito: 'Minha casa será casa de oração'. No entanto, vós
fizestes dela um antro de ladrões.'
47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. Palavra da Salvação.
47Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. Palavra da Salvação.
Reflexão - “o nosso coração é
como um sacrário vivo!”
Do mesmo modo como era
compassivo e cheio de ternura, Jesus também era firme e correto. Assim, Ele ia
ao templo para adorar o Pai, e também para ensinar as Suas verdades àqueles que
o frequentavam. O mesmo povo que ficava fascinado com os ensinamentos de Jesus,
quando O ouvia falar, confundia as coisas e usava também o templo para fazer
comércio e um meio de vida para si. Por
isso, Jesus usando toda a autoridade para ensiná-los a respeitar a casa de Deus
expulsou-os do templo provocando a indignação dos sumos sacerdotes e mestres da
lei que também se confundiam e davam mau exemplo ao povo. De uma vez por todas
Jesus quer nos mostrar que não devemos misturar o sagrado com o profano e que
para tudo há o seu lugar apropriado. Para nós, fica ao mesmo tempo, a exortação: “a casa de Deus é casa de oração!” A
casa, pode significar o ambiente, o local, o lugar onde nos reunimos para orar,
mas também e principalmente é, com certeza, o santuário do nosso coração aonde
Deus veio morar e onde muitas vezes nós, misturando as realidades, guardamos
coisas que precisam também ser expulsas definitivamente de dentro de nós. Por
isso, Jesus nos convoca a avaliar o que está escondido dentro de nós, como
pensamentos maus, maquinações, vingança, julgamentos. Precisamos, a exemplo de
Jesus, também expulsa-los, a fim de que o nosso coração esteja livre para
acolher o amor de Deus como um sacrário vivo.
- Como você tem se portado na Casa
do Senhor, quando está na missa, no grupo de oração, na adoração ao Santíssimo?
– O que pode estar confundindo os seus pensamentos e desviando a sua atenção
quando você ora?
– A sua casa é uma casa de oração?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
Nenhum comentário:
Postar um comentário