17 DE NOVEMBRO DE 2018
SÁBADO DA TRIGÉSIMA SEGUNDA SEMANA
DO TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura –
III Jo 5-8
Leitura da Terceira Carta de São João 5-8
5Caríssimo
Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus irmãos, ainda que
estrangeiros. 6Eles deram
testemunho da tua caridade diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a
viagem de um modo digno de Deus. 7Pois,
por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem aceitar nada da parte dos
pagãos.8A nós, portanto, cabe
acolhê-los, para sermos cooperadores da Verdade. Palavra do Senhor.
Reflexão -
“cooperadores da verdade de Cristo”
Baseado no testemunho dos irmãos São João elogia o
proceder de Gaio, a quem ele, como um bom cristão havia ajudado. Gaio é um
exemplo a ser seguido por todos nós. Somos cooperadores da verdade quando
acolhemos todas as pessoas que vêm a nós em Nome de Cristo. O amor é a
característica principal na vida daqueles que se dizem seguidores de Jesus. Dar
assistência aos santos é ter atitudes solícitas com aqueles que edificam o
reino de Deus aqui na terra e que lutam por conduzir os filhos de Deus à
santidade. Uma alma que se eleva, faz com que o mundo seja elevado, desse modo,
depende de cada um de nós a construção de um mundo mais justo, segundo os
desígnios de Deus. Manifestamos a caridade de Cristo quando agimos com
fraternidade e generosidade com as pessoas a quem mesmo sem conhecer, sabemos,
serem construtoras do reino de Cristo entre nós. Não podemos fazer distinção
entre pessoas e escolher somente aquelas a quem nos é mais conveniente ajudar,
mas fazer tudo por amor e em Nome de Jesus, a qualquer pessoa sem
discriminação. Portanto, somos chamados
(as) a contribuir fraternalmente na edificação da Igreja dando a nossa ajuda a
outras Comunidades, a nossa Paróquia e aos missionários da obra de Deus aqui na
terra. Assim, teremos o nosso nome
escrito no céu.
– Você tem boa vontade
com as pessoas que trabalham no serviço da Igreja?
– Como você trata os
sacerdotes, os consagrados ao reino de Deus? – O que esta carta de São João lhe
mostra?
Salmo 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. 1)
R. Feliz aquele que respeita o Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1Feliz
o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.
3Haverá
glória e riqueza em sua casa, *
e permanece para sempre o bem que fez.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.R.
e permanece para sempre o bem que fez.
4Ele é correto, generoso e compassivo, *
como luz brilha nas trevas para os justos.R.
5Feliz
o homem caridoso e prestativo, *
que resolve seus negócios com justiça.
6Porque jamais vacilará o homem reto, *
sua lembrança permanece eternamente!R.
que resolve seus negócios com justiça.
6Porque jamais vacilará o homem reto, *
sua lembrança permanece eternamente!R.
Reflexão - O salmo exalta o homem
caridoso e prestativo. Este é o que resolve seus negócios com justiça e a quem
jamais esquecerá as gerações. O justo é aquele (a) que respeita o Senhor e ama
a Sua Lei, está aberto à Sua vontade. Justiça e santidade que são práticas que
vêm da mesma raiz, o Amor de Deus no nosso coração.
Evangelho – Lc
18, 1-8
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo
Lucas 18,1-8
Naquele
tempo: 1Jesus contou
aos discípulos uma parábola,
para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2'Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: `Faze-me justiça contra o meu adversário!' 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'' 6E o Senhor acrescentou: 'Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?'Palavra da Salvação.
para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2'Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: `Faze-me justiça contra o meu adversário!' 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!'' 6E o Senhor acrescentou: 'Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele?Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?'Palavra da Salvação.
Reflexão - “nossa
oração já é uma prova da nossa fé.”
A insistência e a perseverança da nossa oração
revelam a nossa humildade diante de Deus e faz com que demonstremos fé nos
projetos a que nos propomos. Por isso, a parábola do juiz injusto nos leva a
meditar sobre a justiça de Deus em relação à nossa fé. Se o juiz da parábola,
mesmo sendo injusto e não temente a Deus, atendeu ao pedido da viúva em vista
da sua impertinência, quanto mais nos fará o Deus Pai, quando nos voltarmos com
Fé e insistirmos em pedir pelas nossas necessidades. Com efeito, a constância da nossa oração já é
uma prova da nossa fé. O esperar em Deus é prova de Fé e de paciência. Quem não
persevera na oração nunca poderá ver realizados os seus pedidos e os seus
desejos, assim como também demonstrar a sua fé. Sabemos que somos impotentes e incapazes
de alcançar tudo o que almejamos, no entanto, confiando na justiça de Deus
poderemos desejar até coisas impossíveis. Por isso, a persistência das nossas
reivindicações nos torna firmes e nos faz ter convicção e fé na promessa de
Jesus de que tudo quanto pedirmos ao Pai, em Seu nome nos será atendido. Assim, pois, Jesus nos ensina a alcançar os
desejos do coração: insistir, persistir e não desistir. A insistência da nossa oração exercitará em
nós a perseverança e a certeza de que o que desejamos está dentro da vontade do
Pai. Quando desistimos com facilidade dos nossos pleitos diante de Deus é sinal
de que não temos muita segurança do que pedimos. A perseverança torna forte a
nossa alma, porém, com ela deve estar de braços dado, a esperança que significa
esperar com confiança. A viúva pediu ao juiz para fazer-lhe justiça
contra o seu adversário, assim também devemos pedir ao Senhor que a Sua vontade
se realize na nossa vida, porque justo para nós é tudo o que o Senhor nos
conceder. Não tenhamos receio em bater à porta do Pai para pedir tudo o que
desejarmos, porém nos contentemos com tudo quanto Ele nos conceder, pois Ele conhece as nossas necessidades e sabe de
que precisamos para ser feliz. Nunca nos
devemos cansar de pedir, de suplicar por aquilo que o nosso coração deseja. Não
percamos a nossa esperança. Deus proverá! A qualidade da nossa fé é para o
mundo um testemunho vivo capaz de atrair muitas pessoas a também abraçarem a
causa de Jesus e, assim fazer com que Ele, quando voltar, ainda encontre fé
sobre a terra.
- Você tem insistido ou
já desistiu de pedir a Deus aquilo de que tanto você precisa? - Como você pede, com confiança ou achando
que o poder de Deus é limitado quanto o seu?
- Você tem convicção dos pedidos que tem feito a Deus na sua oração?
– Você seria capaz de continuar
pedindo por isso a vida toda
- Você
está disposto (a) a ajudar com que a fé permaneça na terra até Jesus voltar?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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