“A eclesiologia do Papa Francisco e a Pastoral Familiar numa Igreja em saída” é o tema do Encontro Nacional de Referenciais e Assessores da Pastoral Familiar, que termina nesta sexta-feira (30), em Salvador (BA). Todo o trabalho conta com a assessoria do doutor em teologia e padre jesuíta Mario de França Miranda, que contribuiu através de grupos de trabalho na elaboração do Documento de Aparecida, 2007, foi assessor da CNBB e do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). Atualmente é Professor associado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
O encontro organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) através da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), refletiu sobre a assessoria da Pastoral Familiar no Brasil a partir dos ensinamentos do Papa Francisco para que a ação evangelizadora chegue de forma mais eficaz e atual na vida das famílias.
“Mais do que um manual do usuário, esses encontros têm a finalidade de proporcionar uma compreensão mais aprofundada da realidade na qual vivemos e do Desígnio de Deus que a cada um envolve, de maneira tal que as famílias, os grupos de Pastoral Familiar e os Movimentos Familiares terão mais elementos para avaliar seus ambientes e elaborar ações que possam dar respostas aos desafios enfrentados”, destaca o bispo de Camaçari (BA) e membro da Comissão para Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petrini.
Alguns documentos e outras palavras do papa Francisco a respeito da Família, a começar pela Exortação Apostólica Amoris Laetitia, fruto de dois Sínodos sobre a Família, são objeto de reflexão nesses dois dias de evento.
De acordo com dom Petrini, temas importantes como a Igreja e a Pastoral Familiar podem contribuir para aliviar o sofrimento de muitas famílias e corrigir as situações que o provocam como o desemprego; o clima de violência instalado especialmente nas grandes cidades e a valorização da família estão entre os pontos chave dessa reflexão.
“O empenho das famílias em educar seus filhos na religião, para que aprendam valores cristãos e tenham critérios que orientem suas condutas segundo a sabedoria do Evangelho, também está pautado no encontro”, relata.
Segundo dom Petrini, o grande desafio para a ação evangelizadora da Pastoral Familiar é mostrar a beleza, a alegria e a paz que florescem quando o amor humano é vivido numa família cristã.
“O desafio é documentar e testemunhar um tipo de vida mais carregado de significado, de beleza, de razões persuasivas, de dignidade e de grandeza na vivência do amor conjugal, da maternidade e da paternidade na vida de família, quando se deixam iluminar pela Luz de Cristo”, ressalta.
Fonte: CNBB
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