quinta-feira, 29 de novembro de 2018

PASTORAL DA AIDS E DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS



A Pastoral da Aids, ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aproveitando a passagem do Dia Mundial de Luta contra a Aids, realiza campanha em vista do incentivo ao tratamento e sua adesão, como importante estratégia para a prevenção da epidemia e o autocuidado às pessoas que já vivem com HIV/Aids, gerando bem estar e vida com qualidade.
Assim como as campanhas anteriores que já trabalharam o incentivo ao diagnóstico precoce e busca pelo tratamento, esta campanha também se inscreve na estratégia proposta pela Unaids de “testar e tratar”, tendo em vista a eliminação da epidemia da aids até o ano de 2030, ou seja, a campanha pretende colaborar no alcance da meta 90-90-90. A meta Unaids pretende diagnosticar 90% das pessoas com HIV; vincular ao tratamento 90% das pessoas diagnosticadas e incentivar que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável, através da adesão à medicação.
O tratamento, quando seguido e mantido de forma adequada, leva à redução da carga viral, ou seja, à redução da quantidade de vírus circulante no organismo, impedindo que o HIV seja transmitido a outras pessoas. Além disso, promove grandes benefícios para o indivíduo que vive com o vírus: evita o colapso do sistema imunológico, previne doenças oportunistas e mantém o organismo saudável, impedindo o desenvolvimento da Aids, dando plenas condições para uma vida normal.
A campanha é realizada pelos agentes da Pastoral da Aids e de outras pastorais nas dioceses do todo o Brasil, a partir do dia primeiro de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids. Os cartazes e panfletos da campanha focam três grandes objetivos. O primeiro é lembrar a população brasileira que Aids não tem cara, por isso é tão importante o diagnóstico precoce: quanto antes souber, maior a possibilidade de preservação do estado de saúde. O segundo é destacar que não existe mais o “coquetel da aids” como era na década 90, hoje o tratamento é mais simples: menos comprimidos e doses, mais eficiência e praticidade. O terceiro é ressaltar que a Aids não tem mais “cara de morte”, pois é possível ter saúde e vida plena, mesmo vivendo com o vírus HIV. No Ceará em 2018 já se soma mais 1.000 novos casos de HIV e 600 casos de Aids, contabilizando mais de 130 óbitos.
A Pastoral da Aids no Regional Nordeste I está presente nas Dioceses de Crato, Tianguá, Sobral, Quixadá, Limoeiro do Norte, Iguatu e na Arquidiocese de Fortaleza .
Fonte:Site da Arquidiocese de Fortaleza

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