REDAÇÃO CENTRAL, 25 Nov. 18 / 04:00 am (ACI).-
“Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo”
(Jo 18,37). Com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a Igreja Católica
conclui o Ano Litúrgico recordando aos fiéis e ao mundo que ninguém e nenhuma
lei está acima de Deus.
A Solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI em
1925 e celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que, como pastor, guia sua
Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino
para que possa transformar o mundo no qual peregrina. Por ocasião desta solenidade, em 2012, ao presidir a Santa Missa, o Papa Bento XVI explicou
que “neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida a celebrar
Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a dirigir o olhar em direção ao
futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o
reino definitivo e eterno de Cristo”.
A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por
Jesus Cristo ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças
necessárias para obter a santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a
missão que Jesus deixou à Igreja ao estabelecer seu Reino.
Em um mundo onde prima a cultura de morte e o crescimento de uma
sociedade hedonista, a festividade anual de Cristo Rei anima uma doce esperança
nos corações humanos, já que impulsiona à sociedade a voltar-se para Salvador.
Conforme declarou Bento XVI,
“com o seu sacrifício, Jesus abriu-nos a estrada para uma relação profunda com
Deus: nele nos tornamos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da sua
realeza sobre o mundo. Portanto, ser discípulos de Jesus significa não se
deixar fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da
verdade e do amor de Deus”.
E, recordando a oração do Pai Nosso, o agora Papa Emérito
sublinhou “as palavras ‘Venha a nós o vosso reino’, que equivale a dizer a
Jesus: Senhor, fazei que sejamos vossos, vivei em nós, reuni a humanidade
dispersa e atribulada, para que em Vós tudo se submeta ao Pai da misericórdia e
do amor”.
Fonte:
ACI Digital
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