A
dedicação da Basílica de São Pedro foi feita pelo Papa Silvestre, que governou
a Igreja entre o ano 314 e 335; e a Basílica de São Paulo foi dedicada pelo
Papa Sirício, cujo pontificado ocorreu entre 384 a 399.
Cidade do Vaticano
Celebra-se, neste domingo (18/11), o
aniversário de duas grandes Basílicas pontifícias: a de São Pedro, no Vaticano,
e de São Paulo fora dos Muros, em Roma.
A dedicação da Basílica de São Pedro
foi feita pelo Papa Silvestre, que governou a Igreja entre o ano 314 e 335; e a
Basílica de São Paulo foi dedicada pelo Papa Sirício, cujo pontificado ocorreu
entre 384 a 399.
Basílica de São Pedro
Na cripta da Basílica de São Pedro de
Roma, a maior do mundo, descansam os restos mortais do primeiro Vigário de
Cristo, São Pedro Apóstolo.
No ano 323, o imperador Constantino
começou a construir a Basílica de São Pedro, a pedido da sua mãe, Santa Helena,
sobre o lugar da sepultura do Apóstolo Pedro.
Durante o pontificado de Júlio II, a
antiga igreja de São Pedro foi demolida e construída outra, em memória do
Príncipe dos Apóstolos, desenhada por Bramante, em forma de uma Cruz grega, que
correspondia aos ideais da Renascença.
Em 1506, a pedido do Papa Paulo III,
o gênio imortal de Michelangelo construiu a famosa Cúpula, entre 1546 e 1564,
mas não conseguiu completá-la antes da sua morte, em 1564. Carlos Maderno
construiu a fachada e terminou a nave a pedido do Papa Paulo V, entre 1607 e
1614.
Enfim, Bernini levantou o grande
baldaquino do altar-mor, em 1623, continuou a decoração interior e desenhou as
Colunas da Praça São Pedro.
No dia 18 de novembro de 1626, o Papa
Urbano VIII consagrou a Basílica dedicada ao Apóstolo São Pedro.
A Basílica de São Pedro, a maior de
todas as igrejas católicas do mundo, construída sobre o túmulo do Apóstolo
Pedro, ocupa uma área de 23.000 m² e comporta mais de 60 mil pessoas.
Basílica de São Paulo
O Papa Pio IX quis que a Dedicação da
Basílica de São Paulo fosse no mesmo dia da Basílica de São Pedro, em 18 de
novembro.
São Paulo foi enterrado,
provavelmente, no lugar do seu suplício, em um cemitério comum dos cristãos,
sobre o qual foi construída a Basílica a ele dedicada. Ao longo dos séculos,
houve um grande movimento de peregrinações à sua sepultura.
A partir do século XIII, data do
primeiro Ano Santo, a Basílica de São Paulo fora dos Muros, por se encontrar
fora da Porta da Cidade Eterna, fez parte do itinerário do ano jubilar, para se
obter indulgência plenária, e contava também uma Porta Santa.
Uma enorme estátua do evangelista
Paulo troneja na entrada da Basílica, de 131,66 metros de comprimento, 65 de
largura e 29,70 de altura.
Trata-se de uma construção imponente,
a segunda em grandeza das quatro Basílicas papais. A primeira é a de São Pedro,
a segunda de São Paulo e, a seguir, as outras duas: Santa Maria Maior e São
João de Latrão, sede da diocese de Roma.
A atual Basílica de São Paulo fora
dos Muros é uma reconstrução, do século XVIII, da antiga basílica de
Constantino.
A Basílica, situada em um lugar, que,
antes, se encontrava fora dos Muros da Cidade de Roma, foi restaurada entre o
ano 440 e 461 pelo Papa São Leão.
Em 15 de julho de 1823, um incêndio
destruiu a Basílica paulina, mas a sua reconstrução ficou bem mais formosa. Sob
o altar-mor, uma placa de mármore indica o lugar, onde o Apóstolo Paulo foi
sepultado, com a seguinte escrita: "Paulo, Apóstolo, mártir".
(MT/Canção Nova)
Fonte: Vatican News
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