4 DE JULHO DE 2018
4ª. FEIRA DA XIII SEMANA DO
TEMPO COMUM
Cor: Verde
1ª Leitura - Am 5,14-15.21-24
Leitura da Profecia de Amós 5,14-15.21-24
14Buscai o bem, não o mal, para terdes mais vida, só assim o
Senhor Deus dos exércitos vos assistirá, como tendes afirmado. 15Odiai o mal,
amai o bem, restabelecei a justiça no julgamento, talvez o Senhor Deus dos
exércitos se compadeça do resto da tribo de José. 21'Aborreço, rejeito vossas
festas, não me agradam vossas assembleias de culto. 22Se me oferecerdes
holocaustos, não aceitarei vossas oblações e não farei caso de vossos gordos
animais de sacrifício. 23Livra-me da balbúrdia dos teus cantos, não quero ouvir
a toada de tuas liras. 24Que a justiça seja abundante como água e a vida
honesta, como torrente perene.'
Palavra do Senhor.
Reflexão – “que a justiça seja abundante” Por meio do profeta
Amós, sabemos que, apesar de sermos pecadores, o Senhor nos ensina a escolher o
caminho que nos levará à vida: o caminho do bem. Não serão as nossas
celebrações festivas, o nosso cantar animado nos momentos de louvores que nos
darão entrada na vida plena, mas a nossa conduta que é consequência de um
coração reto e temente a Deus. Precisamos estar muito atentos quanto às nossas
atitudes, e o testemunho que estamos dando no mundo. O nosso comportamento, as
nossas atitudes e o nosso proceder coerentes são o resultado do bem que
buscamos. O bem não habita no meio de um ambiente em que o mal predomina. Odiar
o mal e amar o bem é o modo de vida que o Senhor nos aponta para que possamos
buscar a justiça. As nossas ações de bondade e de amor poderão se tornar preces
de intercessão pelo restante do mundo e contribuir para que este seja um mundo
mais justo. Uma alma que se eleva, faz com que o mundo melhore e também seja
elevado. Assim sendo, precisamos perseguir insistentemente a vontade de Deus,
não apenas com os nossos sacrifícios e os nossos louvores exteriores. O mal ou
o bem são uma consequência do que cultivamos dentro de nós mesmos (as),
portanto, busquemos a fonte do Amor de Deus que mora em nós e poderemos viver a
bondade do Senhor aqui mesmo na terra dos viventes. - Como tem sido o seu
proceder no mundo? – Nos ambientes em que você tem frequentado predomina o bem
ou o mal? – Você acha que Deus está também nos “ambientes de pecado”? – De que
o seu coração o (a) acusa? – Quando canta louvando o Senhor você tem certeza de
que O está agradando? – Você percebe que o bem e o mal moram dentro de si? – A
qual deles você tem alimentado?
Salmo - Sl 49, 7. 8-9. 10-11. 12-13. 16bc-17 (R. 23b)
R. A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem
de Deus.
7'Escuta, ó meu povo, eu vou falar; + ouve, Israel, eu testemunho contra
ti: * Eu, o Senhor, somente eu, sou o teu Deus!R. 8Eu não venho censurar teus
sacrifícios, * pois sempre estão perante mim teus holocaustos; 9não preciso dos
novilhos de tua casa * nem dos carneiros que estão nos teus rebanhos.R.
10Porque as feras da floresta me pertencem * e os animais que estão nos montes
aos milhares. 11Conheço os pássaros que voam pelos céus * e os seres vivos que
se movem pelos campos.R. 12Não te diria, se com fome eu estivesse, * porque é
meu o universo e todo ser. 13Porventura comerei carne de touros? * Beberei,
acaso, o sangue de carneiros?R. 16bComo ousas repetir os meus preceitos * 16ce
trazer minha Aliança em tua boca? 17Tu que odiaste minhas leis e meus
conselhos* e deste as costas às palavras dos meus lábios!R.
Reflexão - Este salmo nos orienta: não é o nosso sacrifício, nem o
que ofertamos de material que agrada ao Senhor, mas um procedimento santo que
leve ao mundo o testemunho do amor de Deus. O Senhor é poderoso no amor, mas é
justo nos Seus julgamentos. Por isso, não nos enganemos querendo tapar o sol
com a peneira oferecendo a Ele “coisas” que não nos elevam o espírito. Deus é
Pai e tudo o que realiza tem como objeto do Seu amor o homem e a mulher criados
à sua imagem e semelhança.
Evangelho - Mt 8,28-34
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus
8,28-34
Naquele tempo: 28Quando Jesus chegou à outra margem do lago, na
região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo
demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por
aquele caminho. 29Eles então gritaram: 'O que tens a ver conosco, Filho de
Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?' 30Ora, a certa
distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios
suplicavam-lhe: 'Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.' 32Jesus
disse: 'Ide.' Os demônios saíram, e
foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo
para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos
fugiram e, indo até à cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos
pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram,
pediram-lhe que se retirasse da região deles. Palavra da Salvação.
Reflexão - “Jesus Cristo veio à terra para nos salvar e nos
libertar do mal!”
O inimigo de Deus nos persegue e o seu maior desejo é fazer com
que nós, os Seus filhos, rejeitemos o nosso Criador. No entanto, Jesus Cristo
veio à terra para nos salvar e nos libertar do Mau que é o demônio com toda a
sua carga prepotente e violenta. Os espíritos maus ainda hoje nos atormentam
fazendo com que sejamos pessoas iradas, rebeldes, idólatras, materialistas,
impacientes, murmuradoras, intolerantes, medrosas, arrogantes e, às vezes, tão
violentas que podemos ser comparados (as) com verdadeiras “feras”. Jesus,
porém, nos liberta do Mau para que possamos retornar ao caminho do bem e
retomar a nossa dignidade de filhos e filhas de Deus. De acordo com o Evangelho
nós vemos que para salvar os dois homens Jesus expulsou deles o demônio e o
mandou para a manada de porcos a qual “atirou-se monte abaixo para dentro do
mar, afogando-se nas águas”. Os homens, às vezes, até inadvertidamente
deixam-se apossar pelas obras do maligno, porém, nós que temos ciência de que
Jesus já o derrotou quando venceu a morte que é a consequência do pecado, não
podemos temer as suas investidas. Ele sabe que já foi vencido por Jesus, mas,
mesmo assim continua explorando o ser humano. Se tivermos consciência de que
Jesus já venceu a morte e que já nos deu a vida eterna, não cairemos nas malhas
dos inimigos. O povo daquela cidade não entendia que Jesus queria dar dignidade
ao homem, porque estava preso aos seus interesses: os porcos lhe rendiam
dinheiro. Às vezes, também, a libertação nos trará consequências de perdas, de
despojamento, por isso, não queremos sacrificar os bens que possuímos em troca
da salvação da nossa alma. Preferimos a prisão, a violência, para poder ter uma
vida mais próspera. - Você é uma pessoa fácil de ser influenciada e atraída para
as coisas mundanas? - Você será capaz de abdicar de alguma coisa ou de alguém
muito importante, para se ver livre do pecado que o (a) prende?
Helena Serpa,
Fundadora da
Comunidade Missionária Um Novo Caminho
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