Pe. John Higgins conhece Papa
João Paulo II
REDAÇÃO CENTRAL, 15 Jul. 18 / 08:00
am (ACI).-
Várias testemunhas de um hospital nos Estados Unidos asseguraram que um homem
“voltou à vida”
logo depois que um sacerdote tocou no escapulário da Virgem do Carmo que o
falecido levava no peito.
A história do homem irlandês falecido
com o escapulário da Virgem, que recuperou seus sinais vitais e algum tempo
depois dirigiu-se ao sacramento da confissão com o Pe. John Higgins, da igreja São Raimundo
Nonato, de Califórnia, foi recolhida pelo jornalista Joseph Pronechen em um
artigo para o National Catholic Register.
Segundo Pronechen, o Pe. Higgins
contou em uma entrevista que o fato inexplicável medicamente ocorreu quando
servia na Igreja São Rafael, em Santa Bárbara, também na Califórnia.
“Após uma Missa com
um grupo de jovens adultos e um churrasco entre amigos, o padre recebeu uma
chamada de emergência do hospital”, narra o jornalista.
O Pe. Higgins foi levado ao hospital
de Goleta Valley. Ao chegar, não soube quem estava deitado na cama do hospital,
pois a cortina estava fechada, mas sabia que a enfermeira responsável pela
emergência se chamava Anne. Ela e sua família eram membros de sua paróquia e
ela sempre ligava para ele quando havia emergências deste tipo no hospital.
“Anne disse: ‘Ai, padre, chegou muito
tarde’. Os especialistas começaram a retirar os cabos do monitor de frequência
cardíaca. Aproximei-me do homem deitado e disse: ‘Ele tem um escapulário
marrom, tem um velho escapulário’. Toquei o seu escapulário e, de repente, escutei
um barulho. Anne disse: ‘Padre! O que está fazendo?’. E eu lhe disse: ‘Nada!’.
O homem que estava deitado começou a respirar”, contou o Pe. Higgins.
Imediatamente, Anne e outra
enfermeira pediram ajuda e conectaram novamente os cabos. Impressionados, os
paramédicos ficaram totalmente surpreendidos pelo que acabava de acontecer.
O presbítero também recorda como o
idoso abriu os olhos, olhou para ele e disse com um sotaque irlandês: “Padre,
me alegro de que esteja aqui. Estava esperando você. Quero me confessar”.
“Eu estava em estado de choque! Eu
não tinha ideia de que isto ia acontecer”, disse o sacerdote. Entretanto, a
confissão teve que esperar porque “levaram o idoso pelo corredor” e só pôde
dar-lhe “uma bênção rápida, não havia tempo para nada mais”.
O médico na sala de emergências saiu
apressado do seu escritório e o Pe. Higgins recorda que o profissional se
incomodou “porque já havia feito a declaração de falecimento”.
Até hoje, o Pe. Higgins assegura que
a única coisa que ele fez foi tocar o escapulário da Virgem do Carmo.
Algumas semanas depois, o irlandês
que “voltou à vida” diante dos olhos de Pe. Higgins, procurou-o para se
confessar e contou que o doutor não conseguiu averiguar o que tinha acontecido.
“Os paramédicos lhe mostraram as
notas que escreveram”, revelou o Pe. Higgins sobre o relatório oficial de
falecimento do idoso irlandês. Imediatamente depois de registrar o tempo e
local da sua morte, estes acrescentaram em grandes letras em negrito “devolvido
à vida por Deus”.
Durante a visita, o homem irlandês
revelou ao Pe. Higgins que estava na lista de espera por um coração novo. “O
homem me encontrou uns seis meses mais tarde e me disse que foi retirado da
lista porque seu coração havia sido curado”, narra o sacerdote.
Atualmente, Pe. Higgins assegura que
o que ocorreu foi milagroso: “Foi uma alegria. Deus agiu através das minhas
mãos... Aconteceu de acordo com a vontade de Deus”.
As promessas da Virgem do Carmo
O escapulário da Virgem do Carmo não
é um amuleto nem uma garantia automática de salvação ou uma dispensa para não
viver as exigências da vida cristã.
Pelo contrário, é reconhecido pela
Igreja como um sacramental, ou seja, um sinal que ajuda a viver santamente e a
aumentar a devoção; este dispõe ao amor do Senhor e ao arrependimento se for
recebido com devoção.
Segundo a tradição, a própria Virgem Maria fez uma
promessa a todos os fiéis quando entregou o escapulário a São Simão Stock em 16
de julho de 1251: “deve ser um sinal e privilégio para ti e para todos os
carmelitas: quem morrer usando o escapulário não sofrerá o fogo eterno”.
Algum tempo depois, quando o Papa
João XXIII rezava, apareceu-lhe a Virgem vestida com o hábito carmelita e
prometeu tirar do purgatório no sábado depois da morte a quem morresse usando o
escapulário: “Eu, Mãe de misericórdia, libertarei do purgatório e levarei ao
céu, no sábado depois da morte, àqueles que tiverem usando o meu escapulário”.
Para ser merecedor da primeira
promessa da perseverança final, requer ter recebido o escapulário das mãos de
um sacerdote, levá-lo sempre no peito, especialmente na hora da morte, e
inscrever o nome no livro da confraria.
Para ganhar a segunda promessa, o privilégio
sabatino, sobre os três requisitos anteriores, exige-se guardar castidade,
segundo o próprio estado, rezar sete Pai Nosso, 7 Ave Maria e 7 Glórias.
Guardar abstinência (sempre que for
possível) nas quartas-feiras e nos sábados.
Recorda-se que muitos Papas também
receberam sua proteção.
Um deles foi Pio XII, que disse em
uma ocasião: "(...) Quantas almas, inclusive em circunstâncias que,
humanamente falando, estavam além da esperança, devem sua conversão final e sua
salvação eterna ao escapulário que usaram? Quantos mais, graças isso,
experimentaram a proteção materna de Maria em perigos do corpo e da alma?
(...)”.
Fonte: ACI Digital
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