Por María Ximena Rondón
Papa Francisco / Foto: Daniel
Ibáñez (ACI Prensa)
BAGDÁ, 01 Jun. 18 / 04:00 pm (ACI).- O Ministério das
Relações Exteriores iraquiano informou que o Papa Francisco pretende viajar ao
país em breve, após a formação do novo governo nas eleições parlamentares e a
derrota do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS).
Através de um comunicado divulgado em
29 de maio em seu site, a entidade indicou que a possível visita do Santo Padre
ao Iraque foi um dos temas da recente conversa entre o Secretário de Estado
Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, e o Embaixador do Iraque ante a Santa Sé,
Omer Berzinji.
O texto observa que o Cardeal Parolin
“destacou a importância da visita do Papa Francisco ao Iraque depois da vitória
contra o ISIS e como parte do apoio contínuo da Santa Sé ao Iraque e o seu
desejo de fortalecer as relações bilaterais entre os dois países”.
O Purpurado afirmou que o Pontífice
“tem a intenção de visitar o Iraque depois da formação do novo governo
iraquiano”, após as eleições parlamentares na nação árabe que aconteceram em 12
de maio.
Segundo o comunicado do Ministério
das Relações Exteriores do Iraque, com esta possível viagem apostólica, o Papa
Francisco pretende levar a esse país “uma mensagem de paz e solidariedade às
diferentes religiões, especialmente depois da vitória dos iraquianos sobre o
grupo terrorista do ISIS”.
O Cardeal Parolin também parabenizou
Berzinji pela próxima criação cardinalícia do Patriarca católico caldeu da
Babilônia, Dom Louis Raphael Sako, que acontecerá em 29 de junho no Vaticano.
No início de maio, Vatican News
divulgou uma entrevista com o Prefeito da Congregação para as Igrejas
Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, que assegurou que o Santo Padre está
disposto a viajar ao Iraque e à Síria, se as condições de segurança permitirem.
O Estado Islâmico invadiu várias
aldeias cristãs da Planície de Nínive e da cidade de Mossul em meados de 2014.
Além disso, os terroristas
assassinaram e sequestraram os cristãos, obrigando-os a abandonar seus lares e
destruíram as suas propriedades e templos.
Os jihadistas foram derrotados e
expulsos da região entre 2016 e 2017. Em dezembro de 2017, o primeiro ministro
iraquiano Haider al Abadi anunciou “o fim da guerra” contra o ISIS.
Atualmente, a Igreja Católica local
desenvolveu diversas iniciativas para reconstruir as igrejas e as casas
destruídas, a fim de motivar a volta dos cristãos refugiados.
Fonte:
ACI Digital
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