Francisco
exprime sua profunda emoção em um tweet. Recordamos o apelo durante uma
audiência geral na qual confirmou com firmeza que "o único senhor da vida,
do início ao fim natural, é Deus!"
Cidade do Vaticano
“Fiquei profundamente tocado pela
morte do pequeno Alfie. Hoje rezo especialmente por seus pais, enquanto Deus
Pai o acolhe com seu afetuoso abraço”. Dessa maneira o Papa exprime em um tweet
a sua emoção pela morte do menino inglês ocorrida na noite de hoje às 2h30.
A participação do Papa
O Papa participou profundamente da
história de Alfie. Ele encontrou seu pai Thomas, lançou três tweets e dois
apelos, um no Regina Coeli, e o outro na audiência geral de 18 de abril.
Naquela ocasião ele quis “reiterar e confirmar fortemente que o único senhor da
vida, desde o início até o fim natural, é Deus! E nosso dever, o nosso dever é
fazer tudo para preservar a vida". Mas acima de tudo, o Papa pediu aos
responsáveis pelo seu hospital, Hospital Infantil “Bambino Gesù”, de Roma, que
fizessem todo o possível e impossível para que a criança fosse transferida. O
instituto estava pronto para transferir, acolher e seguir Alfie: tudo às suas
próprias custas.
Dallapiccola: eis o que o “Bambino
Gesù” teria feito
Mas
o que o Hospital do Papa poderia oferecer à criança inglesa? Seu diretor
científico, Bruno Dallapiccola, responde com clareza: “Nós não estávamos
oferecendo um milagre ou uma cura - que não está disponível - para uma doença
rapidamente degenerativa, mas certamente nosso compromisso teria sido fornecer
todo o tipo de assistência ventilatória, nutricional e de hidratação. e
quaisquer terapias de apoio à proteção da dor que se devem dar nesses casos.
Este caso certamente não se configurava como obstinação terapêutica, mas
simplesmente o acompanhamento de um paciente em direção ao seu destino natural.
Esperamos que neste caso tenha sido iniciado algum tipo de investigação
genética - hoje temos à disponível e fazemos isso corretamente em nosso
Instituto - de todo o genoma, em busca do gene da doença. Isso para dar também
à família uma informação, ou seja, se esta é uma condição que permanece em si,
que é “um raio” que o ocorreu nesta gravidez, ou existe o risco de que isso se
repita em uma certa porcentagem com os filhos do casal. Portanto, este também é
um aspecto que deve ser levado em consideração para o futuro da família".
Fonte: Rádio Vaticano
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