“Deus
chama cada um pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa
história. O Batismo implica uma resposta pessoal e não emprestada, com um
‘copiar e colar’”, disse Francisco na Audiência Geral.
Cidade do Vaticano
O sinal da fé cristã: este foi o tema
da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral de quarta-feira (18/04).
Na semana passada, o Pontífice
iniciou uma nova série, desta vez sobre o Batismo, neste Tempo de Páscoa.
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O Papa recordou que semana passada
pediu como tarefa aos fiéis presentes na Audiência que procurassem conhecer o
dia do batismo. E renovou o pedido, acrescentando que o batismo é um
renascimento, um “segundo aniversário”.
"Copiar e colar"
Francisco explicou o significado da
celebração, começando pelo rito de acolhimento. Antes de tudo, pergunta-se o
nome do candidato, porque o nome indica a identidade de uma pessoa, nos tira do
anonimato.
“
Deus chama cada um pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa
história. O Batismo acende a vocação pessoal a viver como cristãos, que se
desenvolverá durante toda a vida. E implica uma resposta pessoal e não
emprestada, com um ‘copiar e colar’. ”
A fé não se compra
A fé, prosseguiu Francisco, é um dom
que vem do alto, não se pode comprar, mas sim pedir. “’Senhor, dá-me o dom da
fé’, é uma bela oração”, disse o Papa. A formação dos catecúmenos e a
preparação dos pais são importantes para suscitar e despertar uma fé sincera.
Se os catecúmenos adultos manifestam
em primeira pessoa aquilo que desejam receber como dom da Igreja, as crianças
são apresentadas pelos pais, com os padrinhos.
Expressão disto tudo é o sinal da
cruz que o celebrante e os pais traçam sobre a testa das crianças, que
manifesta o sigilo de Cristo sobre aquele que está para Lhe pertencer e
significa a graça da redenção.
Marca pascal
“A cruz é o distintivo que manifesta
quem somos”, explicou o Papa: o nosso falar, pensar, olhar e agir está sob o
sinal da cruz, isto é, do amor de Jesus até o fim. As crianças são marcadas na
testa e os catecúmenos adultos são marcados também nos sentidos. Torna-se
cristão à medida em que a cruz se imprime em nós como uma marca ‘pascal’,
tornando visível, inclusive exteriormente, o modo cristão de enfrentar a vida.
“Fazer o sinal da cruz quando
acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o mal,
antes de dormir, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem pertencemos,
quem queremos ser. E por isso é importante ensinar as crianças a fazer bem o
sinal da cruz”, disse Francisco, reforçando este conceito pelo menos três
durante a Audiência. E concluiu:
“
E assim como fazemos entrando na igreja, podemos fazê-lo também em casa,
conservando em um pequeno recipiente um pouco de água benta: assim, toda vez
que entramos ou saímos, fazendo o sinal da cruz com aquela água nos lembramos
que somos batizados. ”
Banco Mundial
Ao final da Audiência Geral, o Papa
Francisco recordou que sábado próximo, em Washington, têm início as reuniões de
primavera do Banco Mundial.
“Encorajo
os esforços que, mediante a inclusão financeira, tentam promover a vida dos
mais pobres, favorecendo um autêntico desenvolvimento integral e respeitoso da
dignidade humana.”
Fonte: Rádio Vaticano
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