Nesta segunda-feira, 16, o papa emérito Bento XVI completa 91 anos de vida. Os bispos reunidos na 56ª Assembleia Geral da CNBB, recordaram a data e rezaram na intenção do Pontífice na missa celebrada esta manhã, no santuário Nacional de Aparecida.
Joseph Aloisius Ratzinger nasceu em 16 de abril de1927, em Marktl am Inn, na Alemanha. Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1921. Em 25 de março de 1977, foi nomeado arcebispo de Munique e Frisinga, pelo Papa Paulo VI, e elevado a Cardeal no consistório de 27 de junho de 1977. Em 1981, São João Paulo II o nomeou prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cargo que manteve até ao falecimento do seu predecessor. Em 18 de abril de 2005, foi eleito Bispo de Roma, renunciando ao pontificado em 28 de fevereiro de 2013. Desde então, o Papa Emérito vive no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano.
O Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP), ressaltou que essa é uma oportunidade de agradecer ao Papa Emérito pelo seu profícuo pontificado. “O Papa Bento XVI é conhecido, sobretudo, pelos seus escritos, tanto como teólogo, professor, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e como Pontífice”, afirmou. Dom Raymundo recordou as três encíclicas do Papa Emérito: Deus caritas est, Spe salvi e Caritas in veritate, como referências para a Igreja
“As obras completas de Bento XVI estão sendo traduzidas para vários idiomas, inclusive para português. No Brasil criamos a fundação Joseph Ratzinger, que está traduzindo o primeiro volume dessas obras. Queremos colocar seus textos ao alcance dos nossos teólogos, seminaristas, para que possam beber dessa fonte tão rica para todo aquele que queira aprofundar a sua fé e vivencia cristã”, informou o Cardeal.
Dom Raymundo convidou todos os católicos a rezarem pelo Papa Emérito e por sua atual período dedicado à oração e contemplação pela Igreja. Ao comentar a decisão de Bento XVI renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro de 2013, o Cardeal ressaltou que essa foi uma decisão livre, com um sentido de grande responsabilidade pela Igreja e com a consciência tranquila diante de Deus, da Igreja, sabendo que sua forças físicas não lhe permitiam mais conduzir a Igreja. “Foi pensando no bem da Igreja que Bento XVI, com humildade e coragem, renunciou e passou a responsabilidade do pastoreio da Igreja ao seu sucessor”, afirmou.
Fonte: CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário