quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
CÚRIA METROPOLITANA DE FORTALEZA REALIZA TREINAMENTO SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DO SETOR FINANCEIRO
A Arquidiocese de Fortaleza oferecerá uma serie de formação para os colaboradores, que trabalham nas paróquias e áreas pastorais, com o objetivo de capacitá-los no desenvolvimento das atividades administrativas. O assunto principal será as noções básicas do setor financeiro.
Segundo a ecônoma da Arquidiocese Rosa Maria de Sousa “na sociedade em que vivemos está exigindo, de todos nós, posturas de competência, legitimidade nas ações e preparo para os novos desafios”. Por isso, a importância deste treinamento.
Os grupos de colaboradores serão formados com base na Região Episcopal que a paróquia ou área pastoral pertence.
O calendário do treinamento para as paróquias ou áreas pastorais da Região Episcopal:
- São José - dia 5 de março, de 8h às 12h; - Nossa Senhora da Assunção - dia 9 de março, 8h às 12h; - Bom Jesus dos Aflitos - dia 9 de março de 13h30min às 17h30min; - Nossa Senhora da Conceição - dia 12 de março, de 8h às 12h; - Nossa Senhora dos Prazeres - dia 16 de março, de 8h às 12h; - Sagrada Família - dia 23 de março, de 8h às 12h; - São Pedro e São Paulo - dia 24 de março, de 8h às 12h; - Nossa Senhora da Palma - dia 7 de abril, de 8h às 12h, e - São Francisco das Chagas - dia 14 de abril, de 8h às 12h.
Para as paróquias e áreas pastorais das Regiões Metropolitanas o treinamento será na Cúria Metropolitana de Fortaleza (Av. Dom Manoel, 3 – Centro, em Fortaleza) e para as Regiões Episcopais de São Pedro e São Paulo, de Nossa Senhora da Palma e de São Francisco das Chagas o treinamento acontecerá em cada uma das Regiões.
As inscrições podem ser feitas na Secretaria de cada Região Episcopal. Outras informações ligar para (85) 4005-7850 e falar com Michele.
Com informações da Pascom da Arquidiocese de Fortaleza
PAPA É POUCA A NOSSA OFERTA, MAS CRISTO TEM NECESSIDADE DESTE POUCO
Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco falou sobre a "apresentação das oferendas": "O Senhor nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o Corpo e o Sangue”.
Cidade do Vaticano
A Cruz foi o primeiro altar cristão, e “quando nós nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.
Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco deu continuidade a sua série de catequeses sobre a Santa Missa, falando sobre a Liturgia Eucarística, em particular, a apresentação das oferendas.
Com a temperatura de -2°C, o tradicional encontro das quartas-feiras realizou-se na Sala Paulo VI. Como os 12 mil fiéis presentes superavam a capacidade da Sala Paulo VI de 7 mil pessoas, parte deles teve de ser deslocada até a Basílica de São Pedro, de onde acompanharam por um telão. Ao final do encontro, o Papa Francisco foi até eles saudá-los.
A Liturgia eucarística segue a Liturgia da Palavra, recordou o Santo Padre. "Nela, por meio dos santos sinais, a Igreja torna continuamente presente o Sacrifício da nova aliança sigilada por Jesus no altar da cruz", que "foi o primeiro altar cristão, o da Cruz, e quando nos aproximamos do altar para celebrar a Missa, a nossa memória vai ao altar da Cruz, onde foi feito o primeiro sacrifício”.
O Papa explicou que o sacerdote, na Missa, “representa Cristo, cumpre aquilo que o próprio Senhor fez e confiou aos discípulos na Última Ceia: tomou o pão e o cálice, deu graças, os deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei...bebei: este é o meu corpo... este é o cálice de meu sangue. Fazei isto em memória de mim”.
Obediente ao mandato de Jesus, a Igreja dispôs a Liturgia eucarística “em momentos que correspondem às palavras e aos gestos realizados por Ele, por Jesus, na véspera de sua Paixão. Assim – explicou o Papa – na preparação dos dons são levados ao altar o pão e o vinho, isto é, os elementos que Cristo tomou em suas mãos”.
“Na oração eucarística damos graças a Deus pela obra da redenção e as ofertas se tornam o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Seguem a fração do Pão e a Comunhão, mediante a qual revivemos a experiência dos Apóstolos que receberam os dons eucarísticos das mãos do próprio Cristo”.
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O primeiro desses gestos de Jesus – observou Francisco - foi tomar o pão e o vinho, o que corresponde, na celebração da Eucaristia, à apresentação das ofertas:
“É bom que sejam os fiéis a apresentar ao sacerdote o pão e o vinho, porque eles significam a oferta espiritual da Igreja ali recolhida pela eucaristia. Não obstante hoje os fiéis não levem mais, como em um tempo, o próprio pão e vinho destinados à Liturgia, todavia o rito da apresentação destes dons conserva o seu valor e significado espiritual”.
“Nos sinais do pão e do vinho o povo fiel deposita a própria oferenda nas mãos do sacerdote, o qual a coloca sobre o altar ou banquete do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística”.
Desta forma, no “fruto da terra e do trabalho do homem” é oferecido o compromisso dos fiéis em fazerem de si mesmos, obedientes à palavra de Deus, um “sacrifício agradável a Deus, Pai todo poderoso”, “para o bem de toda a Santa igreja”.
Assim, “a vida dos fiéis, seus sofrimentos, a sua oração, o seu trabalho, são unidos àqueles de Cristo e a sua oferta total, e neste modo assumem um novo valor”:
“É pouca a nossa oferta, mas Cristo tem necessidade deste pouco. O Senhor nos pede pouco, e nos dá tanto. Nos pede pouco: nos pede, na vida ordinária, boa vontade; nos pede coração aberto, nos pede desejo de ser melhores e para dar-se ele mesmo a nós na Eucaristia, nos pede estas ofertas simbólicas que depois se tornam o corpo e o sangue”.
Uma imagem deste movimento oblativo de oração é representada pelo incenso que, consumido no fogo, libera uma fumaça perfumada que sobe:
“Incensar as ofertas, como se faz nos dias de festa, incensar a cruz, o altar, o sacerdote e o povo sacerdotal manifesta visivelmente o vínculo ofertorial que une todas estas realidade ao sacrifício de Cristo”.
“E não esquecer: existe o altar que é Cristo, mas sempre em referência ao primeiro altar que é a Cruz, e sobre o altar que é Cristo levamos o pouco de nossos dons – o pão e o vinho – que depois se tornarão o muito – Jesus mesmo – que se dá a nós”.
Isto é expresso também na “oração sobre as ofertas”, quando “o sacerdote pede a Deus para aceitar os dons que a Igreja lhe oferece, invocando o fruto da mirável troca entre a nossa pobreza e a sua riqueza.
No pão e no vinho apresentamos a ele a oferta de nossa vida, para que seja transformada pelo Espírito Santo no sacrifício de Cristo e torne com Ele uma única oferta espiritual agradável ao Pai. Enquanto se conclui a preparação dos dons, se dispõe à Oração Eucarística”.
Que a espiritualidade do dom de si, que este momento da Missa nos ensina, possa iluminar os nossos dias, as relações com os outros, as coisas que fazemos, os sofrimentos que encontramos, ajudando-nos a construir a cidade terrena à luz do Evangelho.
Fonte: Rádio Vaticano
COMITIVA DA CNBB VAI AO ESTADO DE RORAIMA CONHECER A REALIDADE DOS MIGRANTES VENEZUELANOS
De 1º a 4 de março, uma comitiva, composta por 14 pessoas, coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral Especial para o Enfrentamento ao Tráfico Humano da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visitará o estado de Roraima, especialmente Boa Vista e Pacaraima, para conhecer de perto a realidade dos migrantes venezuelanos que em função da crise política e econômica pela qual passa seu país buscam apoio em território brasileiro.
A ação recebeu o nome de “Missão Fronteiras da Venezuela” e tem o objetivo de conhecer a situação que envolve a migração atual na fronteira entre o Brasil e a Venezuela, em especial para verificar a ocorrência do tráfico humano e elaborar um documento de análise e proposição do que a Igreja pode oferecer, em termos de incidência, assistência e denúncia.
A missão será coordenada pelo bispo de Balsas (MA), dom Enemésio Lazzaris, presidente da Comissão para o Enfrentamento ao Tráfico Humano com o apoio do bispo de Boa Vista (RR), dom Mário Antônio da Silva e de organismos e pastorais da Igreja local. Integram a comitiva representantes de nove regionais da CNBB que atuam no enfrentamento ao tráfico humano.
Segundo dom Mário Antônio, só nos primeiros meses do ano, estima-se que chegaram ao Brasil cerca de 18 mil migrantes venezuelanos. Por dia, segundo o prelado, são cerca de 400 novas pessoas cruzando a fronteira entre os dois países. “Sabemos que é uma realidade delicada, uma situação emergente, humanitária e de muita necessidade de acolhida, como nos ensina o papa Francisco. É nossa obrigação estender a mão, acolher e fazer aquilo que o Evangelho nos aconselha, como o próprio Jesus nos pediu: ‘Amar uns aos outros, como Ele nos amou’”, disse.
Migração e direitos – O número de venezuelanos que solicitaram refúgio no Brasil vem crescendo vertiginosamente nos últimos anos. Os dados do Ministério da Justiça revelam que até março de 2017, 8.231 migrantes pediram refúgio no país. O número superou os dados dos seis anos anteriores.
O refúgio é uma proteção legal para estrangeiros que sofrem perseguição em seu país de origem por motivo de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. No caso dos venezuelanos, o número aumentou devido os últimos acontecimentos envolvendo o país, como a crise econômica e política vivenciadas no atual governo.
Entre as atividades programadas da Missão, estão visitas a diferentes abrigos, rodas de conversa com organizações locais e da região da fronteira, visitas à Polícia Federal, reunião com a ACNUR, OIM e Fundo Internacional das Nações Unidas para as Populações (Pnud), reunião com o governo estadual, entre outros. Esta missão sistematizará um documento de análise e proposições para orientar as ações da Igreja no Brasil.
(foto: Fabio Calilo/Roraima em tempo)
EVANGELHO DO DIA
Mateus 20,17-28
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.— Palavra da Salvação.
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
28/02/2018 - 4ª. FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
- 1ª. Leitura – Jr 18, 18-20 - “o profeta é perseguido e provado”
O profeta Jeremias sentindo-se perseguido e provado por força das circunstancias do seu ofício pede a Deus Sua intervenção cobrando Dele algum castigo para os seus
algozes. Como o profeta, nós também cobramos de Deus as más ações e a falta de gratidão das pessoas para conosco quando exercitamos as nossas funções. As lamentações nos servem de exemplo, quando também, nos sentimos injustiçados (as) pela ingratidão de alguém a quem algumas vezes tentamos ajudar e duvidam da nossa reta intenção. Na maioria das vezes elas nos testam, nos confundem e pressionam para saber se, realmente, estamos seguros nas nossas escolhas, na nossa vocação, nas nossas decisões. Nem por isso, nós, como servos escolhidos de Deus podemos deixar morrer a lei, nem o conselho nem a Palavra, pois ajudar a construir um mundo novo a partir de nós mesmos (as) é a nossa missão. Mesmo injustiçados, (as), precisamos ser fiéis a Deus que também sofre com os desatinos do povo que Ele escolheu. Somos esse povo que uma hora sabe ser justo e logo depois pode tornar-se injusto. Deus sofre também, por nós. No entanto, os nossos “inimigos”, muitas vezes, estão dentro de nós mesmos, e, por isso, achamos que estamos sendo acossados por todos os lados e confundimos provação com perseguição. Nesses momentos o melhor será abrirmos o coração para Deus e sermos sinceros (as), pois, só Ele, é quem conhece tudo e só Ele poderá nos ajudar. - Você tem se queixado da ingratidão das pessoas? - E você, tem sabido reconhecer quando as outras pessoas querem ajudá-lo (a) ou não as compreende? – Você tem a síndrome da perseguição? Faça como Jeremias, exponha suas inquietações ao Senhor - Escreva, faça as suas queixas!
Salmo 30,5-6.14.15-16 (R. 17b)
R. Salvai-me pela vossa compaixão, ó Senhor Deus!
Os nossos inimigos, na maioria das vezes estão dentro de nós mesmos (as). Dentro de cada homem e de cada mulher que persegue ser fiel a Deus há uma rede traiçoeira tentando pôr abaixo os propósitos de fidelidade. Há horas, em que como o salmista, nós nos sentimos apavorados (as), intranquilos (as), num beco sem saída. Porém, como ele nós também podemos dizer: “Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!”
Evangelho – Mt 20, 17-28 - “subindo para Jerusalém”
Jesus caminhava com Seus discípulos e sabia que em Jerusalém Ele teria que cumprir a Sua Missão de Salvador dos homens. Assim como que numa despedida Ele lhes recomendava muitas coisas e procurava “abrir” os seus olhos para que “entendessem” o que iria acontecer. No entanto, por mais que Jesus lhes recomendasse e lhes preparasse para assumir a missão, assim como Ele mesmo o fazia, eles não O compreendiam e pelo contrário, pleiteavam um lugar de honra no reino dos céus. Estamos também subindo com Jesus para Jerusalém neste tempo de Quaresma para depois vivenciarmos a Sua Páscoa. Não podemos nos enganar como os apóstolos que pensavam somente na glória que viria e assim queriam tomar assento ao lado do rei da glória. Se, verdadeiramente somos Seus discípulos, nós também precisamos viver o mesmo que Ele viveu assumindo a Salvação que nos foi oferecida dando passos de conversão e aprendendo com Ele o nosso ofício. Com Jesus nós aprendemos a exercer com determinação a missão que o Pai nos destinou quando nos colocou aqui na terra. Precisamos, então, dar os mesmos passos que Jesus deu, perseguindo como Ele, a vontade do Pai que está no céu. A vontade do Pai é ressuscitar-nos como Ele ressuscitou Jesus e é já nesta vida terrena que nós damos os passos para essa conquista. Jesus nos ensina e adverte que, também nós, deveremos passar por dificuldades, provações e perseguições, mas, no terceiro dia, isto é, no tempo certo, nós ressuscitaremos com Ele. E completa: “quem quiser tornar-se grande torne-se vosso servidor”; “quem quiser ser o primeiro seja vosso servo!” Os apóstolos, assim como nós, tinham a mentalidade do mundo e se deixavam levar pelos apelos do prazer, do possuir do poder, no entanto, Jesus pacientemente, continuava a ensiná-los. É assim que Ele também faz conosco! Aos olhos do mundo ser grande é ser o primeiro, ter poder, fama e glória. No seguimento de Jesus ser grande é saber servir, é ser útil, é viver com sentido até no sofrimento aproveitando as lições que a vida nos dá. – De acordo com os conselhos de Jesus você se considera, grande ou pequeno (a)? - Qual é a dificuldade que você encontra em acolher essa maneira de ser grande? – Você tem aprendido e praticado o que Jesus tem lhe ensinado? - Você deseja possuir a glória de Deus? – Você aceita participar da Cruz de Jesus?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - SANTOS ROMÃO E LUPICINO
São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.
Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.
Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.
Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.
O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.
Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
PAROQUIA SÃO JOÃO EUDES PROMOVE MUTIRÃO DE CONFISSÕES
O padre Luís Gabriel está convidando aos paroquianos de São João Eudes a participarem do "Mutirão de Confissões", que acontecerá em três de suas cinco capelas, começando por Santa Luzia, no bairro Jardim das Oliveiras, no dia 7 de março, a partir das 16h30min; no dia 8, na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Guararapes, nas proximidades do Iguatemi, também a partir das 16h30min e na Igreja Matriz (Capela Menino Deus), no bairro Luciano Cavalcante, no dia 9, com início previsto para as 16h30min, indo até a última pessoa a se confessar.
PAULINAS ABRE TERCEIRA LOJA NA CAPITAL CEARENSE
Nova unidade funcionará na Faculdade Católica de Fortaleza.
A Livraria Paulinas abriu neste mês de fevereiro sua terceira loja na capital cearense, desta vez na Faculdade Católica de Fortaleza – FCF. É a primeira filial inaugurada em uma instituição de ensino superior na história do empreendimento que pertence à centenária Congregação das irmãs Paulinas, presente atualmente em cinquenta países.
“A presença das Paulinas com uma livraria na Católica de Fortaleza vem enriquecer nosso ambiente por aquilo que ela representa no cenário católico nacional, pela sua qualidade editorial e profissionalismo”, destaca padre Almir Magalhães, Reitor da FCF. “As expectativas de nossa comunidade acadêmica são as melhores possíveis”, complementa o reitor.
Herdeira do prestigiado Seminário da Prainha, a Faculdade Católica de Fortaleza conta com 154 anos de atuação no campo do ensino. Figura entre as melhores Faculdades e Universidades do Brasil, conforme IGC (Índice Geral dos Cursos), realizado através do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudante). O IGC é um indicador de qualidade construído com base na média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição.
A Paulinas, por sua vez, se consolidou como um dos grandes nomes no mercado editorial brasileiro, além de desenvolver atividades de destaque no ramo fonográfico, audiovisual, TV, Rádio e internet. Possui um catálogo de cerca de 2500 títulos publicados nas áreas de espiritualidade, psicologia, sociologia, filosofia, teologia, documentos da Igreja, biografias e literatura infantil entre outros.
“Enquanto ponto de venda, Paulinas livraria, presta um serviço à Igreja e à sociedade”, afirma Irmã Preta Ferreira, gerente do empreendimento em Fortaleza. “Neste ano priorizamos a formação do Leigo, enquanto protagonista da fé, com o estudo dos documentos da Igreja e o convite do Papa Francisco para que possamos ser cada dia, guardiões deste legado da fé”, pontua a religiosa.
Consagrada no mercado editorial, o selo já recebeu sete Prêmios Jabuti, o mais importante prêmio literário do país certificado pela Câmara Brasileira do Livro. Possui parque gráfico próprio e uma rede de livrarias instaladas de Norte a Sul do país perfazendo um total de 31 unidades.
A parceria entre a dobradinha é inédita e visa fornecer aos alunos da instituição acesso a materiais utilizados para a formação do clero e de leigos oriundos das mais de 140 paróquias da Arquidiocese de Fortaleza. Em todo o Brasil, a Paulinas oferece subsídios e produtos ao alcance das mais de dez mil paróquias espalhadas nos mais de cinco mil municípios.
Com informações do seminarista da Arquidiocese
de Fortaleza e jornalista Vanderlúcio Souza
EVANGELHO DO DIA
Mateus 23,1-12
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor. Naquele tempo, 1Jesus falou às multidões e aos seus discípulos e lhes disse: 2“Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo.5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas.6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas. 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.— Palavra da Salvação.
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
27/02/2018 - 3ª. FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
- 1ª. Leitura – Is 1, 10.16-20 - “processo de conscientização”
Nesta leitura o Senhor, por meio do profeta Isaías, nos acena com a Sua Misericórdia nos convocando ao arrependimento com a garantia do Seu perdão para com os nossos pecados, ainda que sejam eles, os maiores e piores que possamos cometer. “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossas ações, deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”, diz o Senhor. A purificação da nossa alma exige de nós uma conscientização de que precisamos fazer propósitos de conversão e de mudança. Não podemos continuar a fazer as mesmas coisas que, sabemos, ferem o coração de Deus porque atingem os nossos irmãos que também são Seus filhos. Comer as coisas boas da terra é desfrutar de tudo quanto Deus criou para nosso bem-estar e felicidade. É ter paz e alegria, esperança e segurança, enfim uma vida de qualidade, firmada e ajustada à vontade de Deus no cumprimento da Sua Lei, que é o Amor. Contudo, só nos será possível viver esta realidade, se conseguirmos tirar de nós o mal
que nos aprisiona e nos corrompe nos levando a pecar. Isto já nos é suficiente para que façamos um exame e reflitamos sobre a nossa história e sobre as nossas ações, nossas escolhas e nossa coragem para voltar atrás. A graça do Senhor nos basta para nos absolver e nos redimir quando escolhemos todos os dias praticar o bem e não o mal. “Vinde, debatamos”! Este é o convite do Senhor para que confessemos o nosso pecado e esperemos a Sua Misericórdia. Abramos o coração, confiemos, pois Ele quer mudar a nossa vida. - Neste momento atual você está aproveitando das “coisas boas da terra” ou está na penúria.? - Repense as suas ações, os seus pensamentos, os seus sentimentos e faça os seus propósitos. – O que você tem praticado mais: o bem ou o mal? – O que será para você praticar o bem e praticar o mal? – Como têm sido as suas ações com todas as pessoas com quem você convive?
Salmo 49, 8-9. 16bc-17. 21.23 (R. 23b)
R. A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.
Às vezes, nos confundimos e queremos mostrar serviço a Deus oferecendo sacrifícios que de nada adiantam para a purificação dos nossos pecados. Basta para nós, proceder retamente segundo os mandamentos do Senhor e, de coração, oferecer um sacrifício de louvor, de gratidão, de reconhecimento da sua bondade e aí sim, estaremos ofertando ao Senhor o que de melhor nós possuímos.
Evangelho – Mt 23, 1-12 - “quem se humilha será exaltado”
Na metodologia de Deus a arrogância e a prepotência não fazem parte do currículo de quem tem autoridade. Diante de Deus, somente tem autoridade para interpretar a Sua lei, aquele (a) que a vivencia e tem-na gravada em seu coração e, consequentemente, em suas mãos. Quando falamos de mãos nós nos referimos às nossas ações, realização de obra, combate e providência. Por isso Jesus advertia às pessoas que escutavam os ensinamentos dos mestres da lei e dos fariseus recomendando que apreendessem tudo o que lhes era ensinado, mas não imitassem as suas ações. Dessa forma Jesus nos ensina que a nossa autoridade é legitimada pelas nossas ações e não pelas nossas palavras e conselhos. Tem autoridade quem ensina, porquê vivencia, e dá conselhos, porque pratica. Todos nós, de alguma forma, temos responsabilidade em relação ao que pregamos e no que ensinamos, principalmente, quem se propõe a estar à frente de algum ministério no reino de Deus e é constituído de autoridade. Precisamos nos manter firmes nas nossas ações quando cobramos ou exigimos das outras pessoas. Como irmãos e irmãs todos temos o dever de ensinar, de exortar, de aconselhar, porém, isso só se tornará verdadeiro, quando fizermos como serviço, com humildade e responsabilidade e não somente para aparecer – O que você tem aconselhado aos seus amigos e amigas é o mesmo que tem praticado? – Você sente-se responsável pelo crescimento e melhoria de alguém? – O seu testemunho de vida serve de parâmetro para as pessoas que o (a) conhecem? - Faça uma comparação entre as suas ações e as ações dos mestres da lei e dos fariseus e perceba o que pode ser edificante para você nessa mensagem.
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - SÃO GABRIEL DAS DORES
Nascido a 1838 em Assis, na Itália, dentro de uma família nobre e religiosa, recebeu o nome de batismo Francisco, em homenagem a São Francisco.
Na juventude andou desviado por muitos caminhos, e era dado a leitura de romances, festas e danças. Por outro lado, o jovem se sentiu chamado a consagrar-se totalmente a Deus, no sacerdócio ministerial. Mas vivia ‘um pé lá, outro cá’. Ou seja, nas noitadas e na oração e penitência.
Aos 18 anos, desiludido, desanimado e arrependido, entrou numa procissão onde tinha a imagem de Nossa Senhora. Em meio a tantos toques de Deus, ouviu uma voz serena, a voz da Virgem Maria, que dizia que aquele mundo não era para ele, e que Deus o queria na religião.
Obediente a Santíssima Virgem, na fé, entrou para a Congregação dos Padres Passionistas. Ali, na radicalidade ao Evangelho, mudou o nome para Gabriel, e de acordo também com a sua devoção a Nossa Senhora, chamou-se então: Gabriel da Dores.
Antes de entrar para a Congregação, já tinha a saúde fraca, e com apenas 23 anos partiu para a glória, deixando o rastro da radicalidade em Deus.
Em meios as dores, São Gabriel viveu o santo Evangelho.
São Gabriel das Dores, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
DIALOGAR É PRECISO
Dentro das atitudes éticas cristãs encontra-se a realização do diálogo interpessoal. Parece-me que hoje, mais do que nunca, precisamos em nossa sociedade de muito mais diálogo interpessoal. Há vários tipos de diálogo como o conhecido “Diálogo Socrático” ou o contemporâneo “Diálogo Dialético”, e há obviamente conceitos bem diferentes sobre os diversos tipos de diálogo. Há pessoas que confundem até monólogo com diálogo! L. Boros em seu livro “Encontrar a Dios em El hombre” (Salamanca, 1991) enfatiza as seguintes qualidades para que um diálogo interpessoal seja frutífero: “veracidade, respeito, alegria, amizade, amor magnanimidade e sinceridade”. O mundialmente conhecido teólogo R. Guardini em seu livro “Una ética para nuestro tiempo” (Madrid, 1994) escreve na mesma linha. Para ele fatores importantes incluem: “…veracidade, aceitação, respeito, fidelidade, bondade, compreensão, cortesia e gratidão”. Seria muito difícil apresentar todo o conjunto de atitudes necessárias para um rico e profundo diálogo interpessoal. Cada caso exige um conjunto específico de atitudes.
Onde há greves, frequentemente há falhas no diálogo entre o governo ou patrão e os funcionários ou operários. Em muitos dos casos de divórcio, desquite ou separações, a falta de diálogo razoável é apontada como a causa da ruptura das relações. Nas intermináveis brigas entre pais e filhos adolescentes um diálogo interpessoal inadequado, às vezes, é indicado como a causa principal. Podemos listar algumas qualidades básicas que facilitam a comunicação interpessoal. Estas incluem: (a) Respeito ao outro e suas manifestações ideativas, axiológicas e religiosas; (b) Aceitação do pluralismo evitando toda intransigência e dogmatismo; (c) Esforço para enfatizar a convergência e, quando possível, evitar a ênfase exagerada na divergência; (d) Reconhecimento da igualdade dos homens e mulheres, esforçando-se para acolher o outro, especialmente o marginalizado, e (e) Criação de laços de amizade que é “a estrutura fundamental da relação própria de pessoa para pessoa”.
Hoje se torna imperativo e urgente mais diálogo sincero e genuíno interpessoal em várias áreas como: o diálogo de gerações (pais e filhos); o diálogo internacional (buscando paz entre as nações); o diálogo político (entre partidos políticos e entre o governo e a oposição); o diálogo entre culturas diferentes (europeus e asiáticos); o diálogo entre ideologias diferentes (democracia e comunismo); o diálogo entre as religiões (cristãos entre si e muçulmanos, isso é ecumenismo); o diálogo profissional (entre médicos e seus pacientes, entre advogados e seus clientes, entre militares e seus subordinados); o diálogo pastoral (entre padres e pastores e seus rebanhos); o diálogo orante com Deus (feito através da leitura de sua Palavra nas Sagradas Escrituras, do Magistério da Igreja, do bom exemplo do nosso irmão feito “à imagem e semelhança de Deus)
Para uma vida bem melhor e mais autêntica nos campos: social, político, econômico, religioso e educacional, é preciso urgentemente de um diálogo interpessoal ou grupal, que seja genuíno, profundo e, sobretudo verdadeiro. Tal diálogo faria bem à sociedade nestes tempos difíceis.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
PAPA FRANCISCO: PEDIR A GRAÇA DA VERGONHA E JAMAIS JULGAR OS OUTROS
O Papa começou a semana celebrando a missa na Casa Santa Marta. Na homilia, comentou o Evangelho de Lucas.
Cidade do Vaticano -
Não julgueis e não sereis julgados. Na homilia da Missa celebrada na segunda-feira (26/02) na Casa Santa Marta, o Papa Francisco repete com força este convite de Jesus no Evangelho do dia (Lc 6,36-38).
Ninguém, de fato, poderá fugir do juízo universal: todos seremos julgados. Nesta ótica, a Igreja faz refletir justamente sobre a atitude que temos com o próximo e com Deus.
Em relação ao próximo, nos convida a não julgar, mas a perdoar. “Cada um de nós pode pensar: ‘Mas nunca julgo, eu não faço o juiz”, notou Francisco que convidou, ao invés, a examinar as nossas atitudes: “quantas vezes o argumento das nossas conversas é julgar os outros!”, dizendo “isto não está correto”. “Mas quem o nomeou juiz”, advertiu o Papa: “julgar os outros é algo feio – afirmou – porque o único juiz é o Senhor” que conhece a tendência do homem a julgar os outros:
Em relação ao próximo, nos convida a não julgar, mas a perdoar. “Cada um de nós pode pensar: ‘Mas nunca julgo, eu não faço o juiz”, notou Francisco que convidou, ao invés, a examinar as nossas atitudes: “quantas vezes o argumento das nossas conversas é julgar os outros!”, dizendo “isto não está correto”. “Mas quem o nomeou juiz”, advertiu o Papa: “julgar os outros é algo feio – afirmou – porque o único juiz é o Senhor” que conhece a tendência do homem a julgar os outros:
Nas reuniões que nós temos, um almoço, o que quer que seja, pensemos em duas horas de duração: dessas duas horas, quanto minutos foram usados para julgar os outros? Este é o ‘não’. E qual é o ‘sim’? Sejam misericordiosos. Sejam misericordiosos como o Pai é misericordioso. E mais: sejam generosos. Dai e vos será dado. O que me será dado? Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante. A abundância da generosidade do Senhor, quando nós seremos plenos da abundância da nossa misericórdia em não julgar.
O convite, portanto, é ser misericordiosos com os outros porque do mesmo modo o Senhor será misericordioso conosco. A segunda parte da mensagem da Igreja, hoje, é o convite a ter uma atitude de humildade com Deus, reconhecendo-se pecadores.
E nós sabemos que a justiça de Deus é misericordia. Mas è preciso dizê-lo: “A Ti convém a justiça; a nós, a vergonha”. E quando se encontra a justiça de Deus com a nossa vergonha, ali está o perdão. Eu creio que pequei contra o Senhor? Eu acredito que o Senhor é justo? Eu acredito que é misericordioso? Eu me vergonho diante de Deus, de ser pecador? Tão simples: a Ti a justiça, a mim a vergonha. E pedir a graça da vergonha.
Por fim, o Papa recordou que na sua língua materna, das pessoas que fazem mal aos outros se diz “sem vergonha”, e reiterou o convite a pedir a graça “de que jamais nos falte a vergonha diante de Deus”.
É uma grande graça, a vergonha. Assim recordamos: a atitude em relação ao próximo, recordar que com a medida com a qual julgo serei julgado. E se digo algo sobre o outro, que seja generosamente, com muita misericórdia. A atitude diante de Deus, este diálogo essencial: “A Ti a justiça, a mim a vergonha”.
Fonte Rádio Vaticano
CAMINHADA PENITENCIAL NO 3º DOMINGO DA QUARESMA
Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, Arcebispo de Fortaleza, convida a todos os fiéis católicos da Arquidiocese para participar da Caminhada Penitencial que acontecerá dia 4 de Março - 3º Domingo da Quaresma, às 7 horas, saindo da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde, no Mucuripe, até a Catedral Metropolitana de Fortaleza.
EVANGELHO DO DIA
Lucas 6,36-38
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”. Palavra da Salvação.
REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE
26/02/2018 - 2ª. FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DA QUARESMA
- 1ª. Leitura – Dan 9, 4b-10 - “esperança de vida nova”
O sentimento que se apossou do profeta Daniel diante de Deus quando reconheceu o seu pecado e também a impiedade e rebeldia de todos os seus antepassados, inclusive os reis e dirigentes das nações, deve ser o nosso sentimento no tempo que estamos vivenciando. Tempo de quaresma é tempo de reconciliação, tempo de arrependimento, tempo de perdão. É o momento propício para que nós, assim como Daniel, reconheçamos as nossas transgressões e omissões e cheguemos à conclusão de que “Ao Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto”! Há momentos na nossa vida em que também só teremos paz, se pararmos para pensar nos nossos desatinos, na nossa falta de vergonha, na nossa pretensão, rebeldia, soberba e, principalmente no nosso desamor. Porque não escutamos a Palavra e não a apreendemos, também nos perdemos nas nossas más ações e nos afastamos de Deus e caímos no pecado. É tempo de parar! É tempo de refletir, é tempo de suplicar a misericórdia e o perdão de Deus, a fim de que nos tornemos, novamente, Seus filhos e filhas amadas. À esperança de vida nova, porém, deve acompanhar a nossa oração de arrependimento. Há um propósito de Deus quando reconhecemos a nossa miséria e a nossa impotência. Ele quer nos abraçar com a Sua misericórdia e nos banhar com a Sua graça. Por isso, façamos também, hoje, e neste tempo quaresmal esta oração refletindo nas palavras que Daniel pronunciou, colocando-as no singular: “eu tenho pecado, tenho praticado a injustiça...... resta-me ter vergonha no rosto....pois que pequei contra ti”. Mas a ti, Senhor, cabe misericórdia e perdão”. – Você também sente vergonha de Deus pelas suas más ações? - Você costuma fazer uma reflexão todos os dias sobre a sua maneira de agir com o próximo? - Como você se sente depois que confessa o seu pecado e pede perdão a Deus?
Salmo 78, 8. 9. 11. 13 (R. 102,10a)
R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas
A humilhação diante de Deus é o reconhecimento do nosso ser pecador e quanto mais nós nos reconhecemos assim, maior será o sentimento de alegria pelo perdão recebido. O propósito de Deus é o de sempre nos libertar do pecado e da morte eterna. Por isso, façamos a oração desse salmo mais de uma vez e nos coloquemos em sintonia com o sentimento do salmista.
Evangelho – Lc 6, 36-38 - “na mesma proporção”
As ações de não julgar, não condenar, perdoar e dar, são realidades que podemos vivenciar a cada dia da nossa vida e que nos põem em sintonia com a misericórdia do Pai. Por isso, neste Evangelho Jesus nos ensina a usar a misericórdia como medida para todas as nossas ações. Tudo o que praticarmos será a medida para que também o Pai faça conosco. Se usarmos a nossa medida com a misericórdia, receberemos misericórdia, se usarmos a nossa medida com ódio, intolerância, incompreensão, também assim a receberemos de volta, em porção dobrada. Se não julgarmos, não seremos julgados; se não condenarmos, não seremos condenados, se perdoarmos, seremos perdoados, se dermos, também receberemos. É uma lei natural, a mesma medida de misericórdia que usarmos nos nossos relacionamentos nós a receberemos, “calcada, sacudida, transbordante”, isto é, plena, cheia. Isso vale, tanto para o bem como para o mal. Deus ama a nossa miséria, mas espera que nós também acolhamos a miséria do nosso próximo da mesma forma como Ele acolhe a nossa. Por isso, não podemos nos confundir! Se apreendermos os conselhos do Mestre, estaremos sendo misericordiosos como o Pai é misericordioso. – Você tem agido conforme os conselhos de Jesus? – Você se acha uma pessoa misericordiosa? – Você faz aos outros o mesmo que você queria que fizessem com você? - Com que você tem transbordado a sua medida: com misericórdia ou intolerância? - O que você espera receber ainda aqui nesta vida: misericórdia ou intolerância?
Helena Serpa,
Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho
SANTO DO DIA - SÃO PORFIRIO
Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.
São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos – que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele – ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.
Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o ‘pão de cada dia’, sempre confiando na Divina Providência.
O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência política e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.
Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.
São Porfírio, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova Notícias
domingo, 25 de fevereiro de 2018
INSTITUTO HESED PROMOVE EVENTO SOBRE CURA E LIBERTAÇÃO
O Instituto Hesed promove, nos dias 3 e 4 de março, mais um evento sobre cura, libertação, adoração e formação, com show da Irmã Kelly Patrícia e participações de Roberto Tannus, ministro de Cura e Libertação; padre Rafael Ligeiro, da Comunidade Católica Nova Aliança, e irmão Luís Maria e irmã Maria Raquel, religiosos do Instituto Hesed.
Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos nas Livrarias Imaculada no Centro de Fortaleza e Aldeota.
Maiores informações podem ser obtidas pelos (85)3252.4473/3264.3134/3274.5767 e 99921.0161.
PARÓQUIA SÃO JOÃO EUDES REFLETE SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018
Entrada do pano da
violência trazido por 4 pessoas
A Paróquia São João Eudes, neste tempo quaresmal, está refletindo sobre a Campanha da Fraternidade 2018
que a CNBB nos propõe e que tem como Tema:
Fraternidade e Superação da Violência
e como Lema: Vós sois todos irmãos
(conforme Mateus 23, 8. É uma tema de uma atualidade gritante, porque
infelizmente, está presente em todas as
esferas da nossa sociedade, atingindo
as pessoas de todas as
idades e de todas as condições
sociais.
A violência atinge todos os segmentos da sociedade. Seja na
rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de
comunicação, nas instituições, na política e até na intolerância das palavras.
“ Toda violência exclui, toda violência mata.”
Desde nossas origens as causas da violência são a ganância, a
soberba, a arrogância, o querer ser mais ou melhor que os outros, ou seja, a
busca pelo poder.
O marido machista que maltrata, oprime e mata a mulher, o
patrão que quer ser superior aos seus
subordinados, os desrespeita e os humilha, o político que chega ao poder e acha
que pode enganar seus eleitores e se beneficiar ilicitamente no exercício do
seu mandato, o estudante que se acha melhor que seus colegas e os humilha com o bullying, as pessoas que se acham mais normais que as outras e não
respeitam os mais velhos, as crianças e adolescentes, os diferentes e os
rejeitam, e os perseguem. O traficante
que domina nas favelas, o governante que
se acha mais poderoso que os outros, os derruba e os destrói. O poder sempre é
usado como imposição ou dominação, gerando desigualdade, marginalização, impunidade, corrupção.
Nesta manhã, na missa das 9 horas, a Pastoral da Liturgia da Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, através de uma dramatização, mostrou a violência, com quatro pessoas entrando com o "pano da violência", com cada uma querendo ficar com um pedaço do pano, que trazia escritos como ódio, rancor, ganância, , desigualdade, fome, miséria e tudo o que causa a violência nos dias de hoje
E Jesus nos orienta em outra direção: você quer ser o maior e o melhor? Queira mesmo, mas entenda que o maior e o melhor é aquele que se coloca ao serviço dos outros que não explora, não oprime, não impõe. Esta é a verdadeira grandeza de Deu que sendo Todo Poderoso, se fez pobre, humilde e servidor.
Entrada do Banner, da Vela e do Sal
A CNBB nos convoca a lutar para superar a violência
instaurada em nossa sociedade, em todos os níveis! Como fazer? Promovendo a cultura da fraternidade, do diálogo, do respeito, da
misericórdia, do perdão, da honestidade,
nas relações familiares, grupais,
comunitárias, sociais, políticas e econômicas. Isto acontece se formos
movidos pelas virtudes cardeais: fé esperança e amor. Só assim conseguiremos alcançar
a Paz, porque a Paz é Dom é Conquista!
Somos todos filhos do mesmo Pai que é Deus. Que nos fez à Sua
Imagem e Semelhança. Reconhecendo-nos
como Seus filhos devemos romper as cadeias do ódio e da violência em todas as suas formas com
uma única palavra: Irmão.
Nós, leigos a serviço do Reino de Deus, neste Ano Nacional do
Leigo, somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo.
Apresentação do sal:
Neste mundo cheio de violência, cada um de nós, deve dar o sabor do amor, do perdão nos nossos relacionamentos. Sermos pessoas de paz, segundo o Coração de Cristo: mansos e humildes para fazer frente a tanto ódio, tanta insensibilidade, tanto desrespeito com o ser humano com quem convivemos.
Apresentação da vela
Se Cristo a Luz do mundo, está em nossos corações, a Luz do seu Espírito nos ilumina! Devemos refletir esta Luz bendita para iluminar as trevas dos nossos irmãos mergulhados no desespero, na falta de fé e desconhecimento de um Deus que é Pai, na falta de esperança devida às estruturas sociais viciadas, corrompidas e opressoras que os impedem de viver a dignidade de filhos de Deus.
Como paroquianos de
São João Eudes peçamos ao nosso padroeiro que nos dê um coração dócil, como o
dele: Formado, moldado pelas mãos do
Senhor, teve como lema de vida que Jesus vivesse e reinasse em seu coração. Que
nesta Quaresma, com o auxilio de Nossa
Senhora e de São João Eudes, possamos pedir: Que Jesus viva e reine em nossos
corações, para que
recuperando nossa imagem de filhos de Deus desfigurada pela violência,
possamos viver em paz com nosso Deus
Pai, conosco e com nossos irmão, na santidade, na justiça e na misericórdia.
Que busquemos na Quaresma
a conversão dos nossos corações. Uma Santa Quaresma para todos!
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