O
Santo Padre rezou ao meio-dia desta terça-feira, 26 de dezembro, a oração
mariana do Angelus com os fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Silvonei José - Cidade do Vaticano
O Papa Francisco convida os cristãos
a “acolherem Jesus como Senhor da nossa vida e a nos tornarmos suas corajosas
testemunhas, prontas a pagar pessoalmente o preço da fidelidade ao Evangelho”.
O Santo Padre rezou ao meio-dia desta
terça-feira, 26 de dezembro a oração mariana do Angelus com os fiéis reunidos
na Praça São Pedro. Depois de ter celebrado o nascimento de Jesus sobre a
terra, hoje – recordou o Santo Padre – celebramos o nascimento ao céu de Santo
Estêvão, o primeiro mártir.
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O Pontífice destacou no início da sua
alocução proferida da janela dos aposentos Pontifícios que a primeira vista
poderia parecer que entre as duas recorrências não exista uma ligação, na
realidade existe, e é muito forte.
Recordando que na liturgia de Natal
ouvimos a proclamação “O Verbo se fez carne e veio habitar entre nós”, Santo
Estêvão – continuou o Papa –, colocou os líderes do seu povo em crise, porque “cheio
de fé e do Espírito Santo”, ele firmemente acreditava e professava a presença
nova de Deus entre os homens; ele sabia que o verdadeiro templo de Deus é agora
Jesus, Verbo eterno que veio morar entre nós, que se fez em tudo como nós,
exceto no pecado. Mas Estêvão é acusado de pregar a destruição do templo de
Jerusalém. A acusação que fazem contra ele é de ter afirmado que “Jesus, este
Nazareno, destruirá este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu”.
“
Na verdade, a mensagem de Jesus é desconfortável e nos incomoda, porque desafia
o poder religioso mundano e provoca as consciências. ”
"Após a sua vinda, é necessário
converter-se, mudar a mentalidade, renunciar a pensar como antes”.
Estevão
– disse o Papa – esteve ancorado à mensagem de Jesus até sua morte. Suas
últimas palavras: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito” e “Senhor, não lhes
atribua esse pecado”, são o eco fiel daquelas pronunciadas por Jesus na cruz:
“Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito” e “Pai, perdoa-lhes porque não sabem
o que fazem”. As palavras de Estêvão só foram possíveis porque o Filho de Deus
veio sobre a terra, morreu e ressuscitou por nós; antes desses eventos eram
expressões humanamente impensáveis.
Fonte: Rádio Vaticano
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