Papa Francisco / Foto: Daniel
Ibáñez (ACI Prensa)
AVIÃO PAPAL, 04 Dez. 17 / 11:00 am (ACI).- Durante o voo de
volta a Roma, depois da sua visita apostólica a Mianmar e Bangladesh, o Papa
Francisco participou, como de costume, da coletiva de imprensa na qual disse
que não é algo oculto que ele gostaria de visitar a China, mas que no momento
não existe uma viagem em preparação.
“A viagem à China não está em
preparação: fiquem tranquilos, no momento não está em preparação”, indicou o
Pontífice ao responder uma pergunta de um dos jornalistas que o acompanhavam
durante o voo papal neste sábado, 2 de dezembro.
Entretanto, confessou que gostaria de
visitar a China. “Eu gostaria, não é um segredo”, assinalou.
Francisco indicou que as negociações
entre o Vaticano e o gigante asiático “são de alto nível cultural”. “Por
exemplo, nestes dias, há uma Mostra dos Museus chineses no Vaticano... as
relações culturais, científicas, os professores, padres que ensinam na
Universidade estatal chinesa, existem”, acrescentou.
O Pontífice disse que “logo existe o
diálogo político, sobretudo pela Igreja chinesa, com
aquela história da Igreja Patriótica, a Igreja clandestina, que se deve
caminhar passo a passo, com delicadeza, como já está sendo feito, lentamente”.
“É necessário ter paciência. Mas as
portas do coração estão abertas, E acredito que fará bem a todos, uma viagem à
China. Eu gostaria muito de fazê-la”, assinalou.
Logo depois que as forças comunistas
assumiram o poder na China, em 1949, foi criada a Igreja Patriótica com o fim
de controlar os católicos chineses.
Entretanto, as pessoas que decidiram
permanecer fiéis ao Papa se reuniram em uma Igreja clandestina, cujos
sacerdotes e bispos sofrem
certas restrições. Alguns bispos passaram vários anos na prisão por não
obedecer o regime comunista chinês.
Fonte:
ACI Digital
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